quarta-feira, 1 de novembro de 2023

NÃO falem mal da internet

 Nunca uma tecnologia como o telefone celular, como o agora smartphone, representa tanta influência nos hábitos, nos costumes, nos sestros, nos tiquetes, nos vícios, nas manias, na contracultura, na dependência, no modus vivendi das pessoas. Vale dizer como explicam os psicanalistas e psicologos das chamadas constelaçoes familiares, não só esses terapautas, mas até os espíritas e doutrinadores; dizem esses profissionais que o telefone celular passou a ser um membro da anatomia das pessoas. Justamente essa função, porque ninguem separa do dispositivo. Ele é uma extensão corporal do usuário.


Dura e instigante constatação. Porque ninguém na propriedade do objeto, com poucas exceções larga do membro corporal. Tem que estar seguro, colado nas mãos. Ai, socorram-me! De recurso e tecnologia de comunicaçao (telefone móvel) passou a apetrecho de status e curtição. _Vamos aqui no jardim, ver a beleza das plantas, de perfumosas flores e jasmins? _ Vamos, sim. Respondeu a visita. Oh, mas ia esquecendo meu celular, só um instante! A madama não vive minutos sem o aparelho!

O certo e sabido, nesses tempos digitais é que muitas esquisitices e hábitos insólitos, foram aditivados nos costumes dos humanos. “Humano sou e nada dos  humanos me é alheio, profetisou um dia o poeta romano Terêncio”. Muitas são as mulheres, vários homens que nao dispensam o objeto das likes, das notificações, dos sininhos e avisos.

Imensas levas de gente têm deixado se levar por essas novas tendências. Se bem falando e prolatando mais assertivamente, há gente que NEM precisa de ter nascido pós ou com a internet para se colocar do lado infernet das coisas, isto é, na banda podre, na chamada “deep web” da grande rede, ou lado negro e antissocial de qualquer  comunidade humana onde vive. E como há esses rebanhos de pessoas, pessoas alhos. Individuos alhos, gente alha. Imensas sao as composiçoes. Tervaca de pessoas. Arre! Vade retro, internautas do mal!.

O que se registra de certo e concreto é que a Internet, abençoada e bem concebida ideia, destinada ao bem, ao útil, ao prestativo, ao construtivo, à comunicação sadia e cultural; que fique bem cristalino e concordante, o indiscutivel é que, Ela, Internet, se divide em três camadas distintas: uma rasa ou superficial; uma padrão ou normal e a profunda ou subversiva (deep web ou dark web). Nesse bojo das Tis, tecnologias da informação, está incluso, justiça seja feita, está incluso o telefone celular. Ah, celular!

Na internet (banda infernet) estão as pessoas fora da lei, dos estamentos lícitos e legais: pedofilia, tráfico de entorpecentes e drogas de toda estirpe, contrafacções, contrabando, pirataria, falsidade ideológica, uso falsário e ilegal de nomes de pessoas desvalidas para proveito próprio, roubos, furtos, difamações alheias etc, etc. Há uma internet normal, aquela do bem, do cultural, do profissional, da comunicação útil e benfazeja para as pessoas. Quanta utilidade e instrumento benfazejo é o celular para muitas e imensas categorias profissionais, médicos, jornalistas, agentes da lei, governos, polícias, investigadores, comunicadores do bem e do útil.

Por fim, existe a chamada Internet rasa ou rasteira ou superficial. Esta é representada por um cardápio de frivolidades e inutilidades. Os representantes ou as representantes desse filão ou chusma de pessoas são essas mesmas gentes que nunca desgrudam de seus apetrechos digitais. E então haja truanices, truismos, sibaritas e prebendas nas redes – patati, patatá. Serra daí que serro de cá, e vamos, e vamos. Arre! Socorro! A grande rede, essa rasa e superficial,  representa as fontes culturais, as escolas, a universidade dessas patacoadas e truanices, janotas e patuscas abundam nesses espaços. No outro polo vivam a Internet, as redes sociais e o smartphone, para gente operosa, produtiva, laborativa, criadora de tantos feitos e artefatos do bem!

E deixamos por fim esta mensagem aos pais, aos educadores, aos tutores e cuidadores de crianças, de adolescentes, aos formadores de nossa juventude. Vocês, adolescentes e jovens, usem essa grande maravilha , a internet, usem as TI, todos os objetos digitais, as mídias, as redes sociais. Usem-nas essencialmente e exclusivamente para o bem, como recursos de aprimoramento e formaçao pessoal. Tenham-nas como se fossem a faca, a tesoura, o lápis, a caneta. Objetos e instrumentos idealizados e concebidos apenas para o bem das pessoas e nao para o mal. Pensem nisso, sempre!

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