quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

CAsa de ORAtes

 Muito se fala do quanto complexo é educar filhos. No que este autor dissente, quando se trata de pessoas normais. Tanto de parte de quem educa, quanto dos educandos (filhos e tutorados). Partamos da tese de que toda criança nasce com a vocação do bem, à exceção de raros casos patológicos (transtornos congênitos da personalidade) O que há de certo e comprovado é que o temperamento, a personalidade e impulsos internos (normais) são variáveis. Então o que se tem de provado e científico é que cada criança, cada adolescente e jovem necessitam de uma intensidade, de limites, de corretivos e treinamentos individualizados. Idênticos são apenas os gêmeos univitelinos, nem iguais são.

O modelo educacional que cada pai e/ou mãe imprime na criação, no desenvolvimento, no crescimento, na educação, na instrução e formação de um filho, uma filha, será (esse modelo) determinante no que será essa pessoa como futuro bom ou mau cidadão de mundo, da comunidade onde vive, da família onde cresceu e desenvolveu! Essa asserção não é meramente opinativa ou um parecer. Acima de tudo são dados empíricos, experimentais e científicos. Contra estatísticas resultantes de ensaios e pesquisas não há porque discordar!

Muitos são os cidadãos e cidadãs, que  na raiz e acepção originária do verbete (civilitá, civilizados) são apenas números e censo demográficos. Quer isto dizer, que foram criados, engordados e jogados ou deixados como indivíduos problemas, malas-artes ou malas-sem-alças, ao leu, ao deus-dará. Porque alguns além de nada gerarem para a própria subsistência, se tornam um ônus, um membro nada civilizado e bem-formado para o meio onde vive e traz um passivo e negativo de custo elevado para o seu micro meio social (família), comunidade, previdência social e Estado.   

E aqui entra o lado social responsável, partícipe e culpado desses membros da civilização e famílias (um ônus continuado). Fala-se aqui da família culpada nesse processo e trajetória da formação do sujeito. Vejamos esse princípio: animal se cria com vacinas, antibióticos e ração; filhos, não! Filhos se cria com corretivos, educação ética e escolar de boa qualidade, exigência de respeito, imposição de limites na fase de desenvolvimento e escolaridade (em especial até o ensino médio e faculdades). Assim, se entende por educação e formação integral do indivíduo.

Quantos não são os pais que criam e crescem os filhos no estilo dos bichos de estimação, os pets. Comidas e roupas de grife, apetrechos digitais da moda, cama e quartos arrumados pelas empregadas domésticas, banheiros limpos, escolas pagas e caras. Mas, sem os limites de ética e cidadania doméstica como a primeira e definitiva educação do indivíduo. Tornados adultos, esses jovens costumam continuar tendo a guarida, a proteção das famílias. E essas, omissas e tolerantes que foram, agora se coonestam no estilo irresponsável e antissocial dos filhos. Os exemplos sobejam por aí. Leiamos a matéria do link abaixo. Da mãe de 4 filhos, que não se omitiu, e entregou o próprio filho à polícia do ES. Caso simbólico e modelo para as famílias em geral.

https://g1.globo.com/es/espirito-santo/sul-es/noticia/2023/10/03/faco-isso-por-amor-diz-mae-que-entregou-filho-de-22-anos-pela-segunda-vez-a-policia-por-roubos-no-es.ghtml    "É muito difícil passar por isso duas vezes, mas faço por amor. Infelizmente, ele ainda não aprendeu ainda pelo amor, então para ele tem que ser pela dor. Podem me julgar, mas eu não estou deixando de amar eu, pelo contrário, estou cuidando da vida dele, pois esse caminho que ele está escolhendo leva a uma vida muito curta. Pelo menos na cadeia eu posso visitar". Palavras da mãe desse jovem de 22 anos.

Não se sabe se representa um caso social anormal ou algum transtorno de personalidade. O certo e registrado é que essa mãe; ainda que tardiamente, não se omite e não se acumplicia nos desvios de comportamento e conduta do filho. Ao revés, muitos pais e muitas mães agem na convivência, na leniência e tolerância nas folganças, nos atos desonestos e antissociais de filhos que deveriam ter sido educados no tempo certo e não o fizeram.

A sociedade está infestada e tomada de muitos indivíduos folgados, ociosos, parasitas, zangões da praça, aproveitadores, caloteiros, trambiqueiros e enganadores. Muitos, a maioria é fruto da chamada educação protetora, mimada e tolerante de pais, mães e outros membros parentais que, depois de velhos, esses infestadores e mal-educados, têm de ser mantidos e tolerados e protegidos. “Vade Retro trambiqueiro”

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