quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Reclassificação do homo sapiens

 Cada vez mais nos convencemos da importância da Família na construção da pessoa {humana, porque há alguma pessoa (pessoas) não humana (s)}, há de se rever essa adjetivação}. Lá nos primórdios de estudos dos humanos, digamos nas primícias da Antropologia. Nesses idos tempos, um exemplo foi o Filósofo Aristóteles. Algumas coisas ele errou na categorização, na tipologia. Depois, bem depois, vieram um Carl Lineu e respectivos coetâneos e contemporâneos que se dispuseram a reclassificar e caracterizar os humanos. Que também erraram em certas características.

De começo fala-se muito nos adjetivos ou qualificativos humanos, racionais, inteligentes. Bem pensados e bem cotejados, os atos humanos, pode-se colocar todos no mesmo pote ou balaio dos racionais? Pergunta instigante. Pelo que andam fazendo certos homens e mulheres, sejam os de altas patentes e bons coturnos, a resposta é desenganadoramente não.

E como já decidiu as justiças do Brasil e alhures, no que concerne aos assédios de mulheres e importunação sexual, o advérbio negativo NÃO significa não! Então essa categoria de humano e racional, teria que sofrer alguma restrição e subclassificação. Ditadores como Vladimir Putin, Stalin, Hitler, Mussolini, Nicolás Maduro, estariam no grupo dos humanoides não racionais. Um ditador, um tirano, um autocrata, um golpista, um pedófilo, um estuprador, um embusteiro, um estelionatário, um caloteiro atuante contra gente honesta e laboriosa. Pensemos em uníssono! Esses tais e quais sujeitos não são nem racionais nem humanos! Quanto muito, humanoides, na anatomia, nas feições, na marcha. Alguns são tão tardos e parvos, no concernente a racionalidade e intelecto que se caírem de quatro não levantam (leiam Paulo Francis, já falecido). Precisam de amparo e suporte para levar, se ponderais mórbidos, de guindaste!

Tornemos à importância da família na construção dos indivíduos. Laudatório e simbólico exemplo foi o da Justiça Americana. Foi o caso concreto do filho que teve uma educação protetora, mambembe e conivente da mãe de pai e mãe, na verdade. A mãe fez um papel animal! Gerou o filho, o engordou, o criou, deu todos os mimos da futilidade para o filho. Fez mais, levou ele para treinar a dar tiros em escolas de armas de fogo. Um filho adolescente! Imagine! Muito pior que isto, esse jovem já apresentava sintomas e sinais de alguma psicopatia e os pais nada fizeram de procurar ajuda psicológica ou psiquiátrica. Um descaso e desumanidade absoluta na educação, na assistência da saúde mental do filho.

Ato contínuo, esse adolescente tomou de uma arma e matou 4 colegas em salas de aula. Foi condenado (o assassino) à prisão perpétua. A mãe agora foi presa, julgada e aguarda a sentença da Justiça. Seu crime se classifica como culposo involuntário. Que lição para o mundo!  O pai de igual forma será inquirido, julgado e pode também ser condenado. A ver e conferir.

Vem se repetindo e com muita ênfase. A pessoa é o resultado e produto bem ou mal-acabado de duas heranças, uma herança genética e uma herança social familiar. Trata-se do princípio elementar de que todos nascemos bons, a sociedade, a começar pela família, é que corrompe a pessoa. Jean-Jacques Rousseau, foi uma filósofo franco-suíço contratualista, autor de o Contrato Social. Ele afirmou com muita propriedade: todo homem nasce bom, a sociedade é que o corrompe. Não é pouca coisa. Toda criança nasce com o potencial do bem, para uma vida racional, humana, produtiva, solidária. A Sociedade, ou melhor, a começar pela casa paterna, a família, esta primeira e micro sociedade é que faz dessa criança um cidadão (cidadã) destinado ao bem ou ao mal. A depender do padrão educativo oferecido a essa criança, menino ou menina! As Ciências, como a Sociologia e a Psicopedagogia bem o demonstram. Pode-se dizer que este é um corolário irrefutável, a exemplo do teorema de Pitágoras do triangulo retângulo, filho de peixe peixinho é.   

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