quarta-feira, 27 de março de 2024

Os aditivos fúteis e vazios da Internet e redes sociais

 E nesses termos caminham rebanhos e rebanhos de humanos. Com bastante fundamento e substância afirmou o filósofo alemão Friedrich Nietzsche, nós humanos somos animais de rebanho. Noutras palavras e definição, existem dentro de nós as chamadas pulsões e impulsos de seguir o grupo. Falar em grupo é a concretude dessa energia instintiva, porque muitas vezes seguimos uma pessoa, um líder, uma cia qualquer. Muitos são os indivíduos (homens e mulheres) que se propõem a seguidores das chamadas celebridades frívolas e momentâneas. Um reality show, um youtuber.

Enfim, o que anda laborando, se ocupando, fazendo parcela significativa das pessoas, homens, mulheres, jovens, gente às vezes na madureza da vida? Quantos e quantas entrados na 5ª, na 6ª década de vida, continuam no mesmo diapasão, no mesmo biorritmo: dormir online com suas redes sociais, levantar, conferir os posts, as mensagens, as futilidades e frivolidades permutadas entre esses náufragos da vida, responder as abobrinhas e platitudes, abrir o WhatsApp, consultar o Insta, o face.

E com o mesmo desplante e caradura, até ostentar e mostrar a quantas andam seus valores. Puerilidades, infantilismos, niilismo, menos valia, zerismo, astrologia, tautologias, teleologias, truísmos laxismos. Ops! Que olhem no glossário google, se lhes aprouver (os referidos e nominados nesse artigo).

Para quem já teve, e resultou abolidos esses aplicativos chamados Instagram e fonpage, como esse modesto escriba. Para os que não (ou nunca) se tornaram adictos e aficionados dessas plataformas digitais e tantas outras que tais; eu sugiro que peça a algum usuário desses iguais, peça com o devido respeito para dar uma olhadela juntos. E então, detenham alguns minutos e analise os posts, os conteúdos dessas redes sociais. Infantilismo, futilidades, frivolidades, nulidades. Nenhum acréscimo ético, civilizado, cultural e de cidadania, pessoal ou familiar, nenhum aporte moral, ético, civilizatório ou social. Trata-se da quintessência da idiotia e oligofrenia da produção humana, praticada por esses rebanhos de usuários. Lembremos do Filósofo Aristóteles e depois de Nietzsche, somos gregários e de manada. Infalível proposição. Não há como negar, muitos e muitas se comportam como ovelhas ou novilhos. Se a primeira se joga em um precipício, as traseiras vão no mesmo desfiladeiro e morrem unidas.

Não se nega que a Internet, os recursos de telefonia móvel (o celular), os smartphones, as redes sociais, as tecnologias telemáticas e da informação, as redes sociais, os aplicativos, a inteligência artificial; todos esses avanços tecnológicos foram concebidos e aprimorados para facilitar toda forma de comunicação e atividade humana. Sejam de entretenimento, cultura, de produção e trabalho. Entretanto, poucos clientes e usuários desses recursos os empregam no seu aprimoramento pessoal, moral, ético, técnico e profissional. Basta imaginar um médico, um jornalista, um advogado, um administrador de empresas! Quanto de informação útil, cultural, esclarecedora, cultura afirmativa que agregam valores aos leitores e consulentes. Quantos? Bastam o interesse e crivo de quem busca se beneficiar desses dados e informações construtivas.

Em conclusão. A internet, as mídias digitais e redes sociais são neutras, inócuas. A questão toda se encerra na mente e objetivo das pessoas que as empregam, para o bem ou para o mal.  Não se esconjura nem persigna, não se inutiliza nem demoniza os recursos virtuais e digitais. A frivolidade e nulidade, o fútil e inútil estão contidos na mente, no intelecto e cognição dessas levas e turmas de pessoas, a maioria, os rebanhos desses adictos e aficionados usuários e usuárias. Afinal, essas informações não exigem nenhum labor mental ou crítico, ou de pensamento e criação. Tudo ao estilo prêt-à-porter. Prontinho! Sem esforço mental ou malhação neuronal. Oh céus, oh vida, oh azar! Hard e lippy. 

 

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