quarta-feira, 27 de março de 2024

SUBSÍDIO E SUBSIDIADO

 Eu começo este texto com um mini desafio. Um desafio fonético e a um tempo já gramaticado.  Dizem as regras que a letra s, entre duas vogais leva o som de z. então nesse caso aqui de nosso subsidio. Seria subzídio ou subssídio? Por que quase todo mundo fala com z. Ou seria facultativo? Por que há esses casos de duas opções. Missanga ou miçanga? As duas estão certas conforme mais de um lexicografo, e até se for em Portugal ou no Brasil. E por aí vão as coisas.

Em se falando agora de gente. Observem os leitores o quanto de gente que é posta no mundo, criam-se, crescem, engordam, são mal instruídas, não conseguem sequer completar o ensino fundamental, muitos sequer o primeiro ciclo do fundamental, outros tantos sequer sabem escrever um bilhete e mal leem algum parágrafo de uma informação trivial. Enfim, existe uma gradação do analfabetismo. O absoluto, o funcional, o relativo, o seletivo, o laboral, o profissional. Exatamente isto.

Existe na mesma gradação de formação escolar do indivíduo, aquele sujeito, ou sujeita, que se sujeita a ser subsidiado (a) por terceiros, tendo esse indivíduo (aqui sujeito substantivo) frequentado seguidos bancos escolares e universitários (cursos superiores). São os casos de um administrador, um geógrafo, um bacharel em Direito (que para muitos se torna torto, porque não presta para nada), um economista, um agrônomo, um formado em letras (minúsculas, ululantemente).

Nestes ermos e longes considerações, pode-se cravar que, esses e muitos outros, encontrados aqui, acolá e alhures, vivem ao deus-dará. E então ficam algumas indagações, se o indivíduo, saiu do analfabetismo de começo, se escalou os degraus de formação escolar, e ao final nada fez com esse cumprimento, diz-se até constitucional, por que se sujeitar a nada aproveitar do que estudou, se projetar no mercado de trabalho e da formação e não viver de prebendas, com bandeira de veniaga, e para as necessidades vitais depender de outras pessoas, previdência, Estado, auxílios públicos e privados, mesadas, semanadas, planos de saúde? Sincero! Dá um certo dó. Palavra de honra que dá! Porque tais pessoas caem na condição de hebetado ou de necedade especial. Néscios de criação e devoção.

Porque subsídio existe, deve existir, faz parte de alguma subvenção, de alguma contribuição, ajuda, socorro, financiamento de governo, um certo incentivo e assistência, a quem de fato carece e merece. Até como devolução de impostos, taxas, de quem produz, gera renda, trabalha, rala, esfalfa, poreja suor, para prover os custos diários e mensais de comer, vestir, dormir, portar celulares e outros objetos do desejo etc.  Agora, marmanjos, guapos e massudos, corpulentos e touros sujeitos, se sujeitar a certas humilhações de viver como sinecura, de desfraldar bandeiras de veniaga e nada fazer! Ah, não! Só no Brasil mesmo. E então haja gente e ingênuos ingentes, na condição de parentes ou parietais. Sem nenhuma parede que obste tais instintos e retintos caras.

Falar nisso, a pronúncia. O som da palavra é com z mesmo. Sub-zí-dio. E por que? se o s está entre o b e o i? Porque vale a fonética. É como se fosse subisídio.

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