Hebetismo Digital
Sobre calote e caloteiro, olha esta: “Como é de se lembrar, com o Porto de Mariel, a conversa inicial era de que se tratava de um empréstimo. Mas avisamos à época: na prática era uma doação, jamais pagaria essa dívida ... o Brasil nunca recebeu um tostão. Nem os juros. E não vai receber nada: calote total”. https://www.jornalopcao.com.br/colunas-e-blogs/contraponto/entenda-por-que-cuba-nada-tem-a-ensinar-sobre-economia-e-democracia-so-sobre-ditadura.
Excerto magistral de artigo do advogado, escritor e ex governador de Goiás Irapuan Costa Junior. Interessante que em questão de calote, como esse expediente se faz presente na vida de muitos cidadãos brasileiros. Como se vê, não é exclusividade da Política, mas, de muitos folgados!
“Todos esses bichos são o modelo acabado da vadiação e do parasitismo. A mesma formiga, tão gabada por certas qualidades boas, dá no nosso açúcar e nas nossas plantações, e funda a sua propriedade roubando a alheia” (a sereníssima república – de machado de Assis).
E assim, se escarafunchar bem outros pareceres, ensaios e protocolos de pesquisas sociais, muitos expedientes encontraremos que vão ao encontro do que assistimos no dia a dia, de cada um e cada uma, indivíduos e pessoas. Como o de muitas jovens e moças, solteiras e seus projetos de vida. Em todos os tempos, bem lembrado, não se diz apanágio da era digital, de internet, smartphones e redes sociais.
Quando se debruça sobre os ensaios e tendências de nossa juventude feminina, as moças são assim: algumas formam e se tornam focadas, centradas e dedicadas ao aprimoramento profissional, a sua realização de carreira, a um trabalho de relevo, produtivo e vão se tornando independentes financeiras. Muitas delas nada de importância dão a casamento, maternidade, firmeza conjugal, querem autonomia em tudo. Grupo considerável (estudo sul-coreano, universidade de Seul).
Outro grupo numeroso dessas jovens moças, elas formam, e no Brasil, curso superior há em várias esquinas de médias e grandes cidades. Então, muitas terminam o curso, fazem um TCC, costumam ter boletim escolar elogioso, como se boas notas coladas e copiadas aferissem conhecimento e formação tecnicocientífica e profissional. Muitas dessas tantas, costumam esperar por um bom namorado, esperam casar.
A maternidade para parcela significativa é uma cláusula, uma alínea, um aval de meio de vida, uma eterna aliança com o cônjuge e vida resolvida. A sociedade e família esquecem que tal fulana, nora, mãe dos netos, um dia formou em alguma profissão (mesmos ensaios e análise de estudos sul-coreanos). São estudos em uníssonos como o visto no cotidiano em terras tupiniquins, pindorama de espíritos endógenos, indígenas e alienígenas! Bom! Não é mesmo povo latino! Que rima com povo ladino!
O Instituo de Saúde de Paris, capitaneado por Michel Desmurget, possui interessante estudo de seguimento e avaliação do impacto da Internet, teletelas, estado online permanente e dependência digital. O alerta maior que eles, cientistas desse Instituto, fazem se volta para as crianças, adolescentes e jovens. Entretanto, os já adultos e na fase adulta não escapam a essa lupa científica e analítica de Desmurget.
O que leva por exemplo um homem ou mulher a ter uma permanente compulsão por passar horas a fio do dia e da noite plugados em seus celulares? Em uma palavra: fútil curiosidade! Porque sabido é que todos esses posts, mensagens, fotos, vídeos, curtidas, não agregam, não adicionam, não acrescentam nenhum valor social, cultural e moral para o usuário. Futilidades, mais futilidades, ainda futilidades, sempre futilidades. Passam-se um mês, um ano, 5 anos, 10 anos! Há um déficit, uma regressão no padrão ético, cultural e de conhecimento construtivo do homem, da mulher! Essas pessoas vêm se constituindo em um rebanho de pessoas hebetadas, idiotas e imbecilizadasJoão Dhoria Vijle