Construindo pessoas

 Construindo pessoas 

As Ciências Sociais, pós era industrial e agora muito mais assertivas e convictas pós internet, compreendem muito bem como se dá a construção, a formação e acabamento da pessoa em seu aspecto social, ético, civilizado e cultural. Temos, assim, a Sociologia Familiar no Estudo integral da formatação do caráter, do bojo moral, de costumes, de estilo social e cultural do indivíduo. A Sociologia Moderna, nesse contexto do papel e determinismo de pai e mãe (e/ou tutores), em grande maioria na formação da criança, do adolescente e jovem. Com fundamentos, esse ramo da Sociologia mostra de modo inequívoco o quanto existe de espelhamento da conduta e qualificativos de vida social e moral de um pai e mãe em um filho ou filha: lei do espelhamento. Diz o ditado: o filho saiu ao pai esculpido e encarnado (em corruptela, cuspido e escarrado).

Ao se revisitar grandes pensadores, o pensamento e teorias de muitos sábios e estudiosos, eles são concordantes com o que mostram hoje esses ramos do estudo de Humanidades, notadamente em consonância com o que é pertinente e demonstra a Sociologia Familiar. São os exemplos de um Jacques Rousseau, de um David Hume, de um John Locke, entre outros notáveis pensadores europeus, corrente dos filósofos empiristas britânicos.

A Sociologia Familiar, mostra o quanto se faz presente a teoria da Tábula Rasa na constituição do indivíduo, a partir do nascimento. A Família, acentuadamente o pai e/ou mãe serão os determinantes no caráter (bom ou mau), na conduta (boa ou disforme), nos valores éticos, morais, sociais e de convivência da prole (filhos/filhas). Todo esse séquito de influência se dá vindo da infância, daquilo que a criança a partir do berço ouvirá e verá do padrão social da família; ênfase, no que representam mãe e pai para essa criança. É o princípio e as leias naturais na constituição do indivíduo.

Ao nascer, tomando o princípio da tábula rasa = lousa em branca = lauda de um papel em branco. Ao nascimento todos somos analfabetos absolutos. Nada sabemos. Princípio este de fácil conhecimento para qualquer pessoa comum. Nessa compreensão do que seja a formação da pessoa, seu caráter, seus valores sociais, éticos e informação do mundo. A mãe, o pai, a cuidadora (babá, monitora) vão espelhar na criança, no adolescente o seu padrão social, ético, moral, cultural e escolar. As escolas complementam com formação técnica e científica. Mas honestidade, cidadania e ética vêm de família.

Assim, nos mostra clara e convincentemente que haverá o espelhamento de mãe e pai no filho e filha.  A vida e a Natureza se fazem, e funcionam com leis, com regras, com constantes infalíveis. Como o faz a fisiologia orgânica de cada animal, grande ou pequeno, racional ou não! A Genética entra com uma participação significativa, são concordes as Ciências.  

De forma simplificada e como argumento prático, basta observar o que seja cada indivíduo, com poucas exceções, nas suas características sociais, de relações humanas, seu regramento ético e de honestidade em todas as cláusulas de convívio familiar, com seus irmãos e irmãs, de amigos, de intimidade. A conduta, o comportamento, o grau de correção e honestidade são reflexos do que vieram dos pais, com instrução, com limites, com disciplina. Ética e honestidade são valores morais que estabelecem com ensino de família e treinamento constante. E não há meia ética, um pouco de honestidade, seja com quem for, se irmão ou irmã, pai ou mãe. O funcionamento da vida social e afetiva não pode se misturar com o custo, o preço e encargos fiscais do que se compra e gasta de material, de comida, de remédios, de taxas, de combustível. Tudo vem de trabalho produtivo, de energias físicas, intelectual, fadiga, insônia, suor e dores físicas na geração desses ganhos e salários! Não existe comida grátis!

No que concerne aos hábitos de vida. Tome-se o modelo de um pai que tenha a sua vida nos costumes ou hábitos da glutonaria e libações alcoólicas. Aquele pai e mãe que tenham a centralidade, o objetivo maior ou único na vida na satisfação gustativa e digestiva (beber e comer). Um pai que tem na comida e bebida a fonte máxima de prazer e felicidade. Assim, mostram estudos da influência vertical desse pai nos filhos. Pai alcoólatra e glutão traz um alto risco de os filhos agregarem o mesmo hábito de bebidas espirituosas ou Coca-Cola (composta de H2O, caramelo, corantes, gases odoríficos inebriantes). As estatísticas mostram de registro que há filhos de alcoólatras que reprimem e desaprovam a dependência etílica do pai ou mãe. Entretanto, alguns ainda adolescentes e jovens, terão transtorno de ansiedade generalizada, depressão, síndrome de desadaptação social e afetiva. E que ironia! Vão necessitar de psicoterapia e se tornam dependentes de outras substâncias, as mais comuns e lícitas são os medicamentos neurológicos e psicotrópicos, antidepressivos e outras drogas para distúrbios do humor. Quanta ironia, pai e filhos adictos de drogas lícitas, uma socialmente aceita que é o álcool, outra lícita prescrita por médicos (sertralina, escitalopran, clonazepan, metilfenidato ou ritalina, disdexanfetamina ou venvanse) etc.;  

E de comportamento perverso e antissocial, tome-se o espelhamento de um pai ou mãe de estilo irresponsável, displicente com sua vida financeira, que banaliza sua organização fiscal e orçamentária, que se mostra perdulário, dissipador, gastador do que não pode pagar, inadimplente, caloteiro. Certamente, algum ou todos os filhos, herdará ou herdarão o mesmo padrão e estilo social irresponsável e negligente, folgado, explorador de outras pessoas ingênuas e tachadas de boazinhas e gentis e exploradas nas suas energias e economias. Assim, demonstra a Sociologia Familiar e Geral. Infalíveis leis da vida! Nesse cardápio das drogas ilícitas, estão no topo dos riscos a maconha, a cocaína.

E com o aval e marketing da indústria farmacêutica, da Medicina e seus médicos, uma lista enorme de antidepressivos, soníferos (zolpiden, eszopiclona), antipsicóticos, psicodélicos, derivados da maconha, anti-TDAH, etc. Quanto destruição, quanta desagregação social e familiar. Haja droga, ou drogas, lícitas e prescritas por psiquiátricas, terapeutas, psicólogos, neurologistas.

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