Os diplomados inúteis e fúteis

A gente fica aqui pensando sobre a quantas anda a preocupação de muitos jovens no que se refere ao seu futuro, sua preparação e se tornar apta a uma vida profissional produtiva, laborativa e contributiva para uma sociedade melhor. Fala-se aqui não na totalidade, porque há muitos jovens e jovens que ainda muito novos buscam esse aprimoramento, uma qualificação profissional, técnica, científica e cultural. São oásis, ilhas de excelência no meio de um mar de indivíduos pouco preocupados com o que querem da vida, para dizer o mínimo. A vocação à vagabundagem e dependência é muito prevalente.

Quando se refere a uma sociedade melhor, não quer dizer que vão mudar o Brasil, o Estado e Cidade onde vivem, moram. Não. Que seja a micro sociedade familiar, os membros parentais, notadamente os mais idosos, pais, avós, um pai ou mãe já fragilizados, doentes, decrépitos, carentes de cuidados especiais. Existem por exemplo certos jovens e jovens (moços, moças) que tendo saúde de ferro para dar e vender, corados, robustos, repimpados de músculos e adipócitos, há esses tais e quais em uma condição inversa e anômala porque vivem às expensas dos pais, avós e outros membros familiares. Existem!

E aqui façamos uma análise das razoes desse perfil de pessoas, moços e moças eternamente adolescentes, juvenis, dependentes, sem iniciativa, sem autonomia socioeconômica, pouco afeitos ao trabalho formal, produtivo e responsável! Na maioria desse perfil, trata-se de falha educacional, estilo de criação e educação oferecido pela família. O princípio de ser a pessoa produto do meio familiar e social é infalível e inegociável. Cada um é em grande medida o corolário dos qualificativos culturais, sociais, éticos e formativos dos pais e ponto final.

Uma outra questão, também contributiva, está na qualidade da Educação Brasileira. São escolas com estruturas físicas ruins, bibliotecas ruins, professores com pouco estímulo de ensinar pelos baixos salários, faltam laboratórios para tudo. E para atrapalhar até as normais disciplinares como o uso de celulares e redes sociais, no ambiente escolar. A família neste último quesito tem a mesma culpa no cartório.  

Enfim, sem mais delongas e circunlóquios. É impensável, e aqui falemos do lado feminino, é impensável, ver por exemplo uma jovem que se forma em certa profissão superior, leva a cabo o curso, gasta os minguados caraminguás da família, faz até mesmo a monografia da conclusão do curso, passa bem de ano na base do copia e cola, do é proibido reprovar etc. Ao termo e cabo da jornada, arquiva a diploma e casa. Pode também ser o jovem, que costuma fazer um segundo curso, e ao final de igual forma, se diz desiludido com o trabalho.

Ainda pensando na jovem, terminado o curso, 4 anos, 5 anos, 6 anos; ela se desilude com aquela atividade, aquela carreira profissional. Direito, Odontologia, Licenciatura em Letras, advocacia, veterinária. E, inacreditável e inconcebível, só agora?

A pessoa passa todo esse tempo, 4 anos, 5 anos; e agora em um dia a conclusão: “não é isso que eu gosto e quero”. Um dia, passados tantos anos. Algumas, namoradeiras, conquistam um bom namoro, um com bom CIC, casa, nova carreira, vai procriar algum filho para o marido e dá em nada na vida. A sociedade está farta desses exemplos! Triste, não? Seria um apanágio ou maldição de gente latina (ladina) e de terra pindorama? A ver. Pode ser!

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