Para algumas pessoas TERAPIAS é pura enganação

 Se existem algumas terapias que para algumas pessoas não funcionam é fato real e comprovado, cientificamente. Bem sublinhado que para certas pessoas. Não significa que as terapias são ineficazes para todos. Elas, são efetivas, auxiliares, coadjuvantes, desde que quem faz tenha alguma predisposição de assimilar o que lhe é recomendado, explicitado, traduzido, interpretado. Não se trata aqui, que este comunicado, seja um parecer opinativo (pessoal). Ele se baseia em Estatística, protocolos, ensaios e casos-controles.

Alguns fundamentos são bem evidentes e convincentes do porquê de certas terapias funcionar como enxugar gelo para muitas gentes. Os motivos: Começa-se pela personalidade da pessoa, pelo caráter, pelo temperamento e inclinações (pulsões) das pessoas.  Tomem-se os exemplos bem extremos e contundentes para entendimento: muda-se a preferência sexual da pessoa homo para hetero ou vicie-versa? Não. Curar a lepra e praga da pedofilia? Não! A personalidade cleptomaníaca? Não! A índole estelionatária e golpista? Não. O caráter caloteiro? Não. A preguiça ou ociosidade constitucional? Não! A personalidade borderline? Não! A índole do estuprador? Não! O agressor de mulheres? Não. A leseira constitucional ou intencional? Não! Então, fica bem pacificado. Para certos tipos personalíssimos muitas terapias, para os assistidos são pura enganação. De novo, nada contra os terapeutas que todo empenho e expertise investem em ajudar as pessoas.  Todavia, há muita gente refratária, que não assimila nada.

Esses são exemplos muito sensíveis e gravosos, no sentido da compreensão de muitos outros tipos constitucionais encontradiços, socialmente aceitos e variantes da chamada aceitação civilizada; ou do politicamente correto. Porque se houver muito rigor e precisão na caracterização do que seja normalidade e desvio de comportamento do indivíduo sobrará pouco gente sadia, normal e padrão de civilidade e ética neste planeta. São os princípios da civilidade, do politicamente correto, da humanização das relações humanas e os postulados do instituto dos Direitos Humanos a uma convivência pacífica e racional.

Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição”; artigo 2 DUDH. 

 Retomemos a questão central de certas terapias ineficazes para certos tipos de humanos. Lembremos: “Somos capazes de, ao caminhar pelas ruas, desviar sem problema de fezes caninas ou felinas; contudo encontrar fezes humanas é motivo de asco ou distanciamento – Mário Sérgio Cortella. E mais:  “Nada do que é humano me é estranho – Terêncio-  poeta e filósofo romano.   

Para simplificar matéria tão sensível e não menos melindrosa demos (nós) alguns modelos de gente insusceptível de melhora com variadas terapias: os comilões e comilonas, que veem na comida, nos galetos, carnes, churrascos, pizzas, rodízios, Coca-Cola, cervejas e massas a centralidade e plenitude do gozo e da felicidade. Para estes tais e iguais funcionam terapia comportamental ou dieta? Não! Nem abstinência de Coca-Cola.

Para aquele jovem ou moça criados em bolhas domésticas, mimados, protegidos dos labores e dores do trabalho, dos limites e códigos de convivência, que recebem tudo de amostra grátis, como os objetos digitais da moda, que não podem ser corrigidos; que são capazes de matar mãe ou pai, ou que tomam um carro, saem como os velozes e furiosos pelas ruas e avenidas, atropelam e matam inocentes. Pergunta, algum psicólogo, terapeuta, pessoal ou grupal, vai dar jeito nesse criado torto e destrambelhado indivíduo? Não! As estatísticas não mentem.

Aquele homem ou mulher, solteiro ou casado, que foi criado em um domicílio, onde a mãe era uma pessoa passiva e pateta da casa, de baixo grau cultural e tecnicocientífico, casa onde os filhos eram os alfas do grupo e nunca eram corrigidos; lar em que o pai era um adicto incorrigível de álcool, maconha, psicotrópicos e orgias alimentares com amigos e outras distensões antissociais. Pergunta: o que se pode esperar dos qualificativos sociais e atitudes responsáveis desses filhos e futuros cidadãos? Será que jogados ao mundo como elementos brutos e nunca lapidados podem se transformar em joias? Alguma terapia, financeira ou social ou comportamental, vai consertar esse sujeito? Improvável! Novamente, as Ciências e as Estatísticas não mentem!

Os censos sociais e profissionais (do IBGE, PNUD por exemplo) mostram que alguns desses tais e quais indivíduos portam dois caracteres (índoles). Dotados de boa inteligência, conseguem se assentar em algum trabalho, emprego público ou privado bem remunerado. No trabalho, sob os as lentes humanas e digitais (vigiados e fiscalizados) funcionam como funcionários padrão. Na vida privada, nas distensões sociais familiares e de amigos, mostram a sua outra face: irresponsáveis, antissociais, desonestos, trambiqueiros, golpistas, folgados, burlões, vigaristas, impostores, soberbos, dissimulados, caloteiros e exploradores de pessoas parentais e ingênuas.

João Dhória Vijle- Crítico Social.

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