Rinite coçante

 A ÉTICA DO NARIZ E DA GARGANTA

Na vigência da pandemia da covid19, muitas foram as dicas, as informações sobre a segurança sanitária das pessoas. Foram medidas de sanitização pessoal e ambiental. Sobretudo nos contatos humanos, de isolamento social, os cumprimentos e saudações físicas. Os cuidados maiores eram o emprego de máscara, o uso de álcool em gel na assepsia de mãos e objetos, o distanciamento social, a evitação de aglomerações.

Todos esses protocolos, recomendações, portarias e decretos oficiais, traziam, como ensinado à época, uma essência e um significado ético, de honestidade, de cuidado com a segurança de todos à nossa volta. E na essência e na íntegra ao se adotar gestos, cuidados consigo a pessoa está visando sua própria integridade física, como de outras pessoas de nosso convívio: um pai idoso, uma esposa, um filho menor, uma pessoa com morbidades crônicas!

Se há dois gestos e reflexos com os quais as pessoas, muitas pessoas, não adotam o mínimo zelo em não contaminar outras pessoas ao redor, na mesa, no diálogo qualquer são os reflexos do espirro e da tosse. Aliás, foi ensinado às pessoas, durante a pandemia de como se deveria comportar com os espirros e a tosse. Entretanto, existem certos indivíduos que se recalcitram. Mesmo em plena pandemia pouco se lixavam para a segurança de outras pessoas.

O modelo aqui, real e comportamental, com nome trocado (fictício) é uma demonstração da ética frágil, do contra ética, da falta de ética sanitária, do convívio com as pessoas e meio ambiente. Em se concernindo sobre esse modelo de gente aqui exposto. Puxa-se outra questão, a natureza moral, social e de honestidade ou ética do indivíduo na sua construção integral. São as duas heranças como deterministas na índole e caráter do indivíduo. Existe uma herança genética, que terá alguma influência no bojo moral da pessoa. Entretanto, a mais visceral, a mais marcante e perene é a herança social familiar. Na grandeza de nossa formação cultural ética e moral, está o cabedal, o jaez, o perfil social de um pai e de uma mãe, como espelhos e influenciadores dos filhos e filhas.

Dessa premissa maior se extrai esse fundamento: se um filho é gestado, criado, educado, instruído e exemplificado por um pai poltrão e porcão, um pau d’água, uma ema perene de cachaça e cerveja, mais aquela mãe pateta, um pai ausente no impor limites e regras ao filho; o que esperar desse filho? Sujeito bom civilizado e sociável é que não vai ser. Vai retro, filhote de ema ou anta.  Sujeito que sequer segue uma mini ética, ou etiqueta de higiene no trato, no cumprimento, nas falas frontais com qualquer pessoa, que em uma mesa de café ou jantar é capaz de tossir sem proteção, espirrar com estrépitos, que se faz até de massagista esfregando e limpando o nariz, sem pudor, sem se corar, sem pejo e respeito sanitário à saúde coletiva e de outrem. 

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