Instagramáticas
Um interessante estudo nos chega da Oslo University – Noruega. Ele se refere à conexão das chamadas redes sociais, nomeadamente o Instagram, com o grau de cultura de usuários de mídias digitais, dos dois gêneros, homens e mulheres. Este braço do estudo foi desenvolvido no Brasil, entre 2019-2024, período de 5 anos. Foram ouvidas 10 mil mulheres. Cada braço da pesquisa envolve sexos separados. São estatísticas, análise sociológica, psicológica, neurolinguística, grau de conhecimentos técnicos e culturais das pessoas, e o desenvolvimento social, ético e cultural das usuárias (braço estudo mulheres), ao longo do tempo, pessoas que detém pleno domínio no uso dos recursos de mídias e suas conexões com o mundo virtual. Em suma, uma vez adultas e formadas no grau de escolaridade e cultura escolhidos para suas vidas e o seu estar ou estadia no planeta, sociedade meio familiar e doméstico, o que essas pessoas usuárias massivas de redes sociais/Instagram, o que elas fazem como incremental e progresso em suas vidas? Estagnação ou evolução? Eis o escopo primeiro do estudo.
Mesmo que de forma clientelista e amadoristicamente, uma exigência da pesquisa foi o domínio dos objetos de mídias, em especial o smartphone e os recursos disponíveis de redes sociais, como o Instagram. Pessoas que não mostram esse domínio e manuseio elementar, não entraram e não entram na pesquisa. A justificativa é que, o fundamento e busca do estudo é essa conexão: o ganho cultural, de conhecimentos e informações utilitárias na vida, na profissão, nos labores das pessoas usuárias das redes sociais.
Alguns dados são instigantes e curiosos. Assim mostra o estudo, no braço Brasil. Em março de 2024, foi feito o mesmo estudo, envolvendo 95,6% das mesmas usuárias. Portanto, muito representativo em termos comparativos e ativos. Porque se vê, o quanto traz de credibilidade esta análise multivariada com seus desvios padrões do impacto dessas mídias digitais, nomeadamente Instagram, no incremento e desenvolvimento cognitivo, intelectual e social das mulheres usuárias e conectadas no Instagram.
Faz-se oportuno refrescar a memória de brasileiros e eiras, que muitos desses provedores como Tik Tok, rede X e Insta, possuem poderosos, camuflados e eficientes algoritmos e mecanismos de tornar as pessoas viciadas, adictas de seus recursos. Ao que traduzindo de forma livre, palavras do estudo, uma modalidade de hebetização ou imbecilizaãao dos clientes, de forma interesseira e como alvo os adolescentes, crianças e jovens. Porque estão em fase de maturação cognitiva, intelectual, facilmente doutrinados a essas plataformas.
Vamos a alguns dados conclusivos da pesquisa, nesse período 2019-2024. São instigantes, bem a caráter, bem confluentes com dados empíricos e de opinião de muitos especialistas, na chamada webdependência, ao niilismo digital. No bojo da pesquisa são citadas por exemplo os distúrbios psíquicos e cognitivos causados pelo uso indiscriminado de Internet e as futilidades das redes sociais. Há menção aos chamados diagnósticos de nomofobia, fomofobia e depressão digital. São espécies de neuroses de angústia digital.
O estudo/pesquisa no braço Brasil, traz conclusões do que os analistas multidisciplinares chamam por exemplo de, numa tradução livre: truísmos, tautologia, platitudes e singularidades pueris. E essas se caracterizam, conforme dados tabulados da pesquisa > www.women.reel.br > Essas revelam que no que concerne aos valores culturais e de cultura dessas mulheres do Instagram.
Em suma, a maioria dessas mulheres de Tik Tok, face, ex Twitter, passados 5 anos de reanálise, não sabem o regime de governo do Brasil, como se compõe o congresso nacional, como se forma os chamados 3 poderes, que a água é um composto de duas substâncias (H2O), porque a água apaga o fogo, qual o gás mais presente na atmosfera etc. As postagens massivas dessas instagramáticas são sempre posts de influenciadores de idêntica forma hebetados e imbecilizados. Comidas, bichinhos, pets, pratos de comida, cenas pueris e outras bizarrices, platitudes, infantilidades e mediocridades! Oh, céus, oh vida, oh azar. Doncotô, proconvô. Ninguém sabe o caminho. Êta mundo de frivolidades e baixarias cognitivas e analfabetismo funcional. Em uma frase; grande parte das mulheres do Instagram, passados 5 anos, erraram a maioria das perguntas, de nível do ensino fundamental I e II, mostrando estagnação ou involução cognitiva e intelectual.
Uma vez mais, registra-se: todas as tecnologias foram e são concebidas, desenvolvidas, aprimoradas (caso de Internet e redes sociais) para o bem, para auxiliar as pessoas de bem, em suas atividades de entretenimento, lazer, cultura e formação intelectual. A questão está no nocivo uso e distração fútil, apenas, que homens e mulheres fazem dessas tecnologias. Caso da faca de cozinha e do martelo. De vez em quando alguns usam-nos para ferir e matar o outro.