Neurastenia Laboral e Intencional

 

Pesquisadores australianos vêm de estudar a disposição de certos grupos de pessoas para o trabalho, para qualquer atividade laborativa, os labores diversificados que tragam produção material, renda pessoal e familiar. O interessante dessa pesquisa são as qualificadoras das ocupações das pessoas. Porque há de fazer esse discrimine, essa distinção e adjetivação. Existem pessoas cujas ocupações de tempo e mental não trazem nenhum acréscimo cultural, pessoal e laboratiavo. Primeiramente, para si próprias, seu provimento e autonomia material e existencial; secundariamente, para pessoas parentais, cônjuges, dependentes social e materialmente. Ocupações neutras ou negativas: redes sociais, internet, futilidades, infantilismo. Nanismo, niilismo.

Continua as conclusões do estudo, existem certos tipos, indivíduos, pessoas e parentais, que sequer despendem energias, tempo e elaboração afetiva, emocional e de apoio psíquico e social para um carente de ajuda social, emocional e relacional de domicilio comum, a que o estudo nomina de membros penates. Um avô, uma avó, um pai, um irmão, um membro genético, que circunstancialmente, ou por livre-arbítrio se enveredou por uma má escolha, um vício e se tornou incapaz para tudo: social, emocional e fisicamente, laboral, intelectualmente. E tais e quantos sujeitos mentem para si mesmos, no dito autoengano e para quem os mantém nesse ritmo de subsistência.  

Entra nessa análise de estudo vertical e transversal, o que dispõem cientistas de saúde e da mente, antropólogos, sociólogos, psicólogos e psiquiatras. Sigmund Freud, Carl Jung, Charcot, Donald Winnicot, Jaspers. Ou seja, são fontes das mais contundentes e confiáveis, como referenciais para essas conclusões a propósito dessa interação de cada pessoa com suas inclinações, suas interações e pulsões quando se concerne de matéria laboral, psíquica e moral, no dispêndio de energias e vocação a qualquer oficio produtivo e utilitário para a própria pessoa e seu meio social, afetivo, parental, dependentes.

Nesses tópicos conclusivos, temos o ressurgimento da chamada neurastenia ou distonia neurovegetativa. O que seria esse estado constitucional, orgânico, neural, e que por transferência se resvala para a área psíquica e laboral do seu portador? Há-se de buscar nas entrâncias físico-químicas, a intimidade bioquímica da formação orgânica do indivíduo, a partir do embrião. Os refinados exames de imunensaios conseguem mensurar os chamados hormônios neurais. Esta a chamada grande evidência das novas pesquisas. Neurobiologia.

Nessa linha de conclusões, têm-se então essas duas vias na constituição e disposição energética do indivíduo, concernente ao seu desempenho social, intelectual e laboral. A teoria neural e hormonal neurobiológica. Levando-o a essa condição de neurastenia, ou improdutividade relacional, social e trabalhista.

Somada a essa condição da constituição do ocioso e improdutivo neurastênico, eis que se apresenta, a chamada herança psicossocial e familiar do indivíduo. Entram inclusive conceitos filosóficos como referidos por Henri Michel e Marilena Chauí, estudiosa de Baruch Espinosa. No tratado da fenomenologia orgânica do indivíduo. Para fecho e compreensão de matéria, a educação impingida e disciplinada a cargo e afeta (sob responsabilidade) aos pais, tutores e cuidadores, será (esta educação) a determinante, de igual forma e efeito na disposição do indivíduo ao seu múnus laboral, trabalhista, produtivo; para, ao mínimo, de sua provisão pessoal.

Assim, concluem cientistas de humanas, uma vez adulto e criado (jovem e adulto), haverá dois estilos de vida para as pessoas: (1) realização satisfatória ou plena nos quesitos de ocupação produtiva e rentável para si, sua autossuficiência e até em apoio a pessoas dele dependentes. (2)  . Ao contrário, pode-se criar, engordar e erar um sujeito, poltrão, pusilânime, ocioso, neurastênico e improdutivo e eterno dependente de outrem, de Estado, previdência ou quem se torna dele arrimado para sua sobrevivência. E exemplos não faltam na sociedade.  Arre!  Vá retro! Usem, vocês, bem, as lupas das órbitas frontais, e verão um e outro no entorno social da casa de penates. Atenção!

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