Número da Carapuça
Aprecio muito os pareceres e pesquisas do ilustre psiquiatra Paulista, professor Phd Guido Palomba, expert e veterano em psiquiatria forense, e que versa com muita eficiência e proficiência em áreas de Filosofia, Humanidades, Sociologia e Criminologia . De igual forma e proveito o psicólogo forense Manuel de Ávila Cerqueira; este, dedicado à avalição de personalidades e perfil social e relacional de pessoas que buscadas pela Justiça de São Paulo, interior e Capital, são a pedido judicial, avaliadas por esses profissionais, com os chamados teste de personalidade e criminológico. Ou teste perso.
Na avalição dos qualificativos personalíssimos do indivíduo, é de se sublinhar o teste do que seja um indivíduo folgado (homem ou mulher), já explicando o significado de indivíduo, substantivo de 2 gêneros, que designa a pessoa humana, no caso, porque pode ser também animal. Muito instigante é esse modelo de teste infalível dos qualificativos sociais, relacionais e morais da pessoa. Ao certo são testes também denominados criminológicos, extensivos em compreensão, ao que sejam os indivíduos aceitos como normais, os desadaptados, os sociopatas, os desviados dos critérios padrões.
Após qualquer entrevista, ou que o profissional aqui citado, um desses apontados aqui no texto. Que o psiquiatra ou psicólogo forense já conheça o tipo de pessoa. Em seguida, que faça uma descrição minudente, bem aproximada dos quesitos éticos, morais e sociais, da pessoa. É a caracterização social, cultural e moral da pessoa. Sem nominar e identificar esse avaliando. Seus predicados, ou melhor seus vícios, baldas, sestros, esgares, meneios, morfologia, caráter. Tudo assim elaborado, a pessoa em teste vai ler o texto, com parcimônia, e sem acrimonia que seja, ou eudaimonia. Porque cada qual traz os seus significados e significantes de felicidade, bem-estar, qualificativos sociais e morais.
Em seguida que seja tomada a reação dessa pessoa testada. Sua irritabilidade, sua queixa a amigos ou comparsas próximos, sua decepção e mensuração de seu melindre. Atingido o pico destes quesitos, está concluído o teste. Não há nada a acrescentar. Ela passou no teste e seu caráter e desqualificação estão documentados. Teste de personalidade positivo.
Uma pessoa mais simples ou modesta, em estudar esses testes de avaliação, concluiria: a carapuça ou gorro serviu direitinho. Teste provocativo positivo. Porque vamos listar aqui exemplos bem acacianos ou infantilizados. Como o são muitos desses tais, quantos e quejandos avaliados. Imagine este articulista aqui ser tachado, sem ser taxado, de careca, de gay, de golpista, de inadimplente ou caloteiro, de vida estroina e estrovenga familiar, de embusteiro e bisbilhoteiro. Assim posto, este signatário, sequer se lixa para esses apontamentos. Como alguém que não é golpista ou de fancaria vai achar ruim de assim ser titulado, se esse alguém passa a infinita distância desses labéus e vilanias?
Um especialista nessa temática, afirmou com muita propriedade. Quer comprovar os vícios e defeitos de uma pessoa que os tem, mas nega. Faça uma resenha ou laudo sobre ela. Sob forma de uma contra homenagem. Diga tudo sem biocos ou rebuços. Permita que essa pessoa leia com clareza o texto. Se essa dita e indigitada pessoa, sentir seu melindre afetado e lesado, se ela se irritar, se reclamar a terceiros ou ao autor do texto se negando a ser o descrito, significa o que? Assunto pacificado e encerrado. A pessoa é tudo descrito e mais alguma coisa! Infalível teste. Porque conforme especialistas no politicamente correto, se se quer agradar uma pessoa, enchê-la de empáfia e confiança, do chamado autoengano moral e ético, fale das virtudes e qualidade que ela não possui. Perfídia, perfídia, perfídia. Aí, sim, o elogiador se colocará em alta estima dessa adjetivada. Falsa e mentirosamente!
João Dhoria Vijle - Crítico Social e Escritor