Os trigues Troques do Tik Tok

Leiam os parágrafos a seguir:

“A qualidade dos conteúdos nas Redes Sociais está caindo, e algumas plataformas contribuíram para isso, tais como TikTok,  Kwai e o próprio Instagram, que acabou se adequando para não perder usuários para outras plataformas. Isso também abre oportunidade para novas profissões como as de Fofocalizador ou Cuidador da Vida Alheia, afinal existem postagens através do Reels, Status ou Stories,  e das próprias postagens, sabemos exatamente o que a pessoa está sentindo naquele determinado momento: fragilidade, estresse, raiva, indignação, felicidade, alegria, revolta, briga com namorado ou namorada, fé, inveja, racismo, intolerância, entre outros. As pessoas estão implorando por atenção e querem ser notadas a qualquer custo! As pessoas que vivem só de fofoca seguindo perfis de gente famosa.

Em um estudo de pesquisa realizado pelo Departamento de Sistemas de Informação da TU Darmstadt (Prof. Dr. Peter Buxmann) e o Instituto de Sistemas de Informação da Humboldt-Universität zu Berlin (Dr. Hanna Krasnova), os membros do Facebook foram entrevistados sobre seus sentimentos depois de usar a plataforma.

Mais de um terço dos entrevistados relataram sentimentos predominantemente negativos, como frustração e inveja. Os pesquisadores identificaram que invejar seus “amigos do Facebook” é o principal motivo desse resultado.

A gerente de projeto, Dra. Hanna Krasnova, que atualmente é pesquisadora de pós-doutorado na Humboldt-Universität, explicou que, “embora os entrevistados relutam em admitir sentir inveja enquanto estão no Facebook, eles geralmente presumiam que a inveja pode ser a causa por trás da frustração de “outros” nesta plataforma — uma indicação clara de que a inveja é um fenômeno saliente no contexto do Facebook e do Instagram. É muito mais fácil postar um prato de sushi para despertar a ira das pessoas do que estudar e programar uma postagem científica e de conteúdo”. 

Por Alex Branquinho Bacharel em Direito apaixonado por tecnologia

 

E assim caminham os rebanhos e turbas de pessoas. Muitas dessas tais e qualificadas, por elas próprias em seus perfis no Instagram. Elas se tornaram cativas, embevecidas e sedadas, alienadas nas suas páginas públicas da Internet. As redes sociais se tornaram um laboratório a céu aberto para pesquisadores, sociólogos, psicólogos sociais e críticos sociais. Tudo grátis, graciosa e difusamente provado.

Ao menos nessa questão, a Internet e suas ubíquas plataformas digitais nos oferecem, nos brindam com esse qualificativo. Porque antes, precisava de a pessoa autorizar ser entrevistada, de falar do que elas pensam, sua cultura, sua contribuição crítica e cultural do meio social onde inserida. Agora, não! Agora há uma profusão de dados pessoais, da intimidade, do cabedal, ético, social e profissional ou de vagabundagem dos internautas. Frívolos e fúteis navegantes.

Muito instigante e curioso se torna o fundamento que cada usuária (mais mulher, por que será hein?) posta. Ela se apresenta para acreditar e ter convicção em suas ocupações diárias, seja na vida prática cotidiana, e que ela posta em seu Instagram. Imagine aquela mãe, pode ser também o pai, cuja centralidade de sua cultura e cabedal intelectual, seja o que os seus influenciadores digitais publicam e repassam. Esses tais e duvidosos niilistas digitais são os messias da modernidade, dos tempos midiáticos. Temos então os seus discípulos, alunos, aprendizes e sectários, acólitos e repassadores de cultura. Ignóbil cultura!

Esses influencers, pode ser qualquer rebotalho, ou as cloacas sociais, como um de sobrenome Neto, ou de sobrenome Marçal. Não importa! Em que esses tais e desqualificados humanos creem e apregoam? Em abracadabra, em preces mágicas, em óleos milagrosos, em infusões para cura de depressão e ejaculação precoce ou frigidez feminina. Em fetiches, em gatinhos mimosos, em filhotinhos de cães ternos etc, etc; e tal e coisas mais.

Nos chamados “reels” editados pelas pessoas que instam. Explica-se para os “baixos culturais” das redes sociais. Existe o verbo instar. Quem insta é porque tem pressa, sem raciocínio, os embotados de raciocínio abstrato, de cognição parva e tarda. Tem-se uma foto, um vídeo, nesta instância, na pressa, há um filtro e a pessoa envia aos seus contatos. Risíveis e ridículos.

Exemplos de platitudes e abobrinhas do Instagram. Tudo aspado: você viu a foto da fofinha que te mandei? Você não respondeu! Olhe e me fale se ficou boa. A tá. Eu vejo! Viu a foto do prato que comi? Um.. tava uma delícia. Sabe o cachorrinho que ganhei? Eu desisti, quando peguei, ele era tão fofinho, agora 4 meses, pesa 15 kg, e faz a maior anarquia dentro do ap. Morde meu sofá, faz xixi no piso, cocô. Eu nem imaginava, acho que vou desistir dele! Santarrã e ínfima inteligência. Não lembrou que um filhote de cachorro cresce! E rápido.

Digo eu, o editor: Jesus, socorra-me. Abracadabra! Que mundo fútil e oco de sentidos! E ainda há os horrores da linguagem paupérrima. E imaginar que muitas e muitos desses usuários, portam, guardam diploma de curso superior: Administração, Língua Portuguesa, Direito. São, por assim dizer diplomados nessas áreas. Já imaginou! Profissionais, não; remotos a esses misteres. Ah, mais um dado de estudo vertical. Alguns desses e essas, detém bons empregos, órgãos e tribunais de altos coturnos. Um dia, treinados, passaram em concurso! O ofício fica fácil, porque a IA ajuda, há os algoritmos, softwares do faz assim e assado. Qualquer secundarista, faz as mesas tarefas. Eh Brasil!

 

 

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