Néscios e hebetados do Insta

 Não há mais o que argumentar. O que se tem de certo e aberto ao entendimento e interpretação é que existe de fato um rebanho imenso de gentes de variados quilates e portes contra culturais que infestam o tal do Instagram, do facebook e outros aplicativos de internet.  O que salta aos nossos olhos, ao escrutínio dos estudiosos de perfis de usuárias (os) de redes sociais é o estado de embotamento mental desses indivíduos. Já se sabe ser na maioria composto, esse rebanho, de mulheres desocupadas. São aquelas usuárias que seguem a cartilha ou mantra do rola pedra ao cimo das montanhas, e vem pedra no desfiladeiro, de novo, de novo. Reco-reco.

A ONG britânica, em tradução livre, “perfil social das mulheres do Insta”. Essa ONG, delineia e traz minudencias das características individuais, sociais e baixismo cultural dessas mulheres. A análise é estanque, há estudo dos dois gêneros. Quando se lê o cardápio do que essas usuárias publicam, vem logo um desmedido dó. Porque é exato esse ponto. Os algoritmos desses apps. Como Instagram, eles foram concebidos e aprimorados nesse objetivo: tornar essas pessoas cativas, ébrias, entretidas e nada mais buscar na vida com aprimoramento pessoal, intelectual, formativo, social, ético, contributivo.

Há uma absoluta esterilidade, uma vacuidade, um oco e rastaquera de valores nos chamados reels compartilhados entre os adeptos do tal do Insta. Socorra-nos deus, o deus pagão dos internautas. O instigante é essas usuárias compartilhar suas platitudes, suas frivolidades, suas pequenezes e ninharias e não se corar em enviar para certas pessoas que pensam um mínimo melhor e mais assertivamente. A esterilidade e idiotia reinam soberanas.

Imagine por exemplo, uma certa madama já na sua pré senectude enviar a todo dia algumas vezes/dia, os chamados reels; reles de valor, aos seus seguidores de mesmas futilidades e platitudes. Nossa! Você viu aquela cachorrinha parida? Você viu a gracinha da gatinha, fazendo meneios e gracejos para o outro gato! E o beija-flor! Nossa! Que linda. Eu acho que ela é fêmea! Hum.

E mais merencório e litigante: essas e tais e quais e quejandas, alguma quid se achar o gênio da raça! Quer dizer a raça das futilidades e do estéril cotidiano. Fica a sensação de que falar de comida, de gatos e cadelas, de plantas isso e aquilo, de palavras e preces mágicas, se rezas, de orações, de abracadabras, de palavras de ordem etc., etc. Fica a sugerir que tudo agora vai se resolver em um passe de milagre, de mágico, de fez ocorreu! Ai, ai, ai! Socorra-me deus do Olimpo, como se chama o deus mitológico das frivolidades? Não sei.  

Como se diz nas palavras dessa famosa ONG britânica, ao que parecem há certas mulheres e mulheres, que parecem, parecem hein, que inventaram andar para a frente é melhor que para trás ou desandar; e que a roda é melhor para rodar do que o quadrado. Horrores, hebetismo, idiotias na quintessência.

João Dhoria Vijle - Crítico Social e Escritor  

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