O descenso cognitivo e cultural das pessoas
A Antropologia estuda o homem em suas características biológicas e evolutivas. Entre outras características. Já a Sociologia estudo o homem em suas características de grupo, relações interpessoais, as habilidades, valores culturais, éticos, culturais, caráter, a índole, personalidade etc.; etc. Tanto a Antropologia e Sociologia, podem ser marcos ou divisórias para melhor compreensão da trajetória do homo sapiens, sapiens. Um exemplo, pegue o pitecantropo. Esse indivíduo torna-se uma ligação importante no deslindamento evolutivo da espécie porque é um representante a deixar a África e se espraiar pelo resto do planeta. O homem de Java, outro elo substancial na compreensão de homem ereto. E assim para a frente nesses estudos.
Esse sumaríssimo registro se faz no intuito de mesma forma. Um breviário de referir a quantas andam os característicos evolutivos cognitivos e culturais das pessoas na nossa tão declamada e avançada era digital. Comecemos pela citação antes simbólica que desprezível do indigitado e talentoso Paulo Francis (1930-1997). Disse e reiterou: “tem gente que se cair de quatro, não levanta nem com guindaste”. Que soe exagerada a sua análise, mas guardadas as proporções, existem de fato, gentes e gentes que bem mereceria passar por uma nova classificação, em vários quesitos distintivos de outros bichos.
Ainda pairam mistérios, falta de discernimento das Ciências, no que concerne à chamada tendência do bicho humano em assimilar e aderir ao que seja feio, indecoroso, imoral, deselegante, incivilizado. E essa intrigante questão, inicia-se pelo comportamento e inclinação de uma criança. Lembremos sempre: nascemos todos zerado de informação, somos analfabetos absolutos ao nascimento. A interação com o meio ambiente, via sensorial, órgãos dos sentidos, vamos nos constituindo como gente, pessoa humana, utilitária e solidária. Porque cá entreouvidos, o que há de alimárias por aí!
Entretanto, eis essa dúvida e desconhecimento. Qual seja: por que uma criança, e não só a criança. Mas, ela criança, tem essa maior propensão: a de aprender pronta e eficazmente tudo de ruim, incivilizado, antiético e nocivo? Quantas dúvidas! E repita-se: não só a criança. Os adultos, muitos adultos, marmanjos, robustos e corados. Quantos não assimilam fácil e prontamente os ensinamentos do submundo, do porão, do baixo clero, do antissocial, do leviano, fútil?
Quando se analisa toda a dinâmica diária de grandes levas de gente, as Ciências, como Sociologia e Psicologia Social e comportamental, se veem intrigadas e sem destrinchar convincentemente as causas e mecanismos da degradação humana, em todos os níveis e graus sociais. Na Higiene, pelos precários cuidados nesses quesitos; na saúde, pelo desleixo absoluto de certas pessoas, comer, comer, comer, repimpar de vaca, galinha e massas e se deformar de biótipo e fisiologia. Na cultura e formação escolar, fracasso geral, em todos os níveis.
Dispensa-se outras avaliações, nesses quesitos. Basta ver e considerar o que as pessoas postam em suas páginas sociais. Futilidades e infantilismo em profusão. Degradação moral e vivencial em tudo. Entretanto, não percamos a esperança. Eu posso ser o mundo melhor que quero para mim e meus descendentes.