Os vanilóquios do Instagram, Jesus!

 Aos estudiosos, ╬ ╬ 

 Atenção, continuem apreciando;

 Amigos e amigas, colegas de Letras e boas referências em cultura,

 Atenção, para os tops divulgados, os tops culturais, foi desta semana, a agência britânica, que estuda as futilidades de muitas gentes dedicadas ao Instagram, soltou mais um rol das preferências e linguagem dessa classe de pessoas.

 www.britis.inc.com  

 E são as chamadas platitudes, flores de retórica na quintessência da inferocridade. Porque houve um corte de menos valia, de médio, veio a inferocridade. O que há de expressões e palavras ocas, de vacuidade, os disparates e puerilidade. Perdoem-nos as crianças porque elas expressam melhor.

E vêm as chusmas, os churros, as inexpressões, as desconexões de toda ordem. Os temas favoritos, bichinhos, filhotes, infantilismo de toda ordem. Hum! Comidas em fotos, cores, preces, palavras mágicas, crendices. Os reels os mais reles e infrutíferos. Apolo, onde está que não socorre essa gente. Socorro!

As incoerências, os diminutivos nominais e gentílicos, acrílicos, moxifinadas, lengalengas, parlengas. Chega a nos causar engulhos e gorgulhos de saber.

Muitos incorrem em tagarelices e bacharelices. Ah, você viu aquela gata, aquele pardal, o peixinho, coitado; ele morreu afogado. Ninguém sabia. Peninha.

Arrotam fenótipos de leitores de livros místicos, dísticos de pensadores ilustres. Yuval, Itamar, Wilde. Hum! No bojo e ao cabo todos professam e confessam os seus vaníloquos, circunlóquios, perífrases, com ares de alguma cultura. Ai, ai, ai.

Vulgaridade, banalidade, fumos de palha, meias-tigelas, idioletos de toupeira asiática e midiática.

 João Dhoria Vijle - Crítico Social e Escritor  

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