Benquisto e Malquisto

Certa feita trocando ideia com um parente e amigo de longos anos aqui do Piauí, esse afetuoso primo me confidenciou que queria minha opinião sobre uma questão de relação parental. O ponto nevrítico era que uma família, de vários membros, em cuja casa volta e meia fazia uma visita, em função dos mais idosos. A casa se compunha de alguns religionários com quem esse primo não tinha muita afeição e achegamento. E disse-me do que o deixava vexado e intrigado. É que houve um desses parentais que relatou para esse gentil e generoso visitante, que este não era muito bem-quisto naquela casa.

Feito a confissão, disse a esse amigo primo: faça uma consulta com algum psicólogo, um terapeuta familiar e dissolva logo sua preocupação, essa mosca volante em sua consciência. E indiquei-lhe um habilitado profissional de terapia individual. Profissional especialista em Psicologia Social (familiar), que fazia um trabalho de Constelação Familiar. Porque há terapias especializadas para tudo.  Pais/filhos, escolar, conjugal, parental, alienação parental, discriminação social e parental, etc.

E assim, foi feita essa consulta, na chamada exegética social, relacional, parental e não parental. Método este empregado por essa profissional, que vale até citar o nome: Psicólogo PhD, Leôncio Ávila do Amaral, Constelador Familiar. Foram feitas duas sessões psicoterápicas, e alta definitiva, resolutiva.

E contou-me o primo das técnicas empregadas e método persuasivo/resolutivo. Na entrevista terapêutica, houve mais inquirições/ arengas, concernentes à personalidades e modus vivendi dos supostos malquerentes da família parental.

O grupo familiar onde incluso os malquerentes, se compunha de 7 indivíduos, inclusos os idosos. O primeiro malquerente, nunca teve trabalho fixo, leva uma vida no estilo sibarita ou portador de bandeira de veniaga. O segundo malquerente, na esfera laboral e produtiva, item; sequer gerava provisões de sua autonomia e essência.

Um terceiro malquerente, item, proforma aos dois anteriores e mais: se dedicava aos estratagemas midiáticos e com prol faças, se deliciava nos tricas e futricas da vida alheia; tipo “por não ser e não ter o que tu tens, sinto raiva de tua existência”

E ainda um último malquerente que além de bandeira e slogan de sinecura, se deliciava em imiscuir com outros comensais, e viver como súcubos e íncubos; e ainda praticar os esquemas de MMA. Eram golpes e cruzados de fazer uma santa inveja naqueles de mesma igual e focos lucrativos! Cáspite, irre!

E na conclusão, referiu e traduziu o exímio terapeuta: sinta-se agraciado, porque ser malquerido, por tal, quid e quais pessoas desse quilate e caráter, é favor, e você deve os agradecer. Por que imagine, se fosse o contrário, se esses indigitados gostassem de você. De fato, e de feito!  Resolvida o malquisto!

 

João Dhoria Vijle - Crítico Social e Escritor 

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