AINDA HÁ ESPERANÇA NO AR
Olá pessoal, leitores e leitoras de bom gosto e que nos mantêm com muita esperança de que nem tudo, neste País e Mundo, está sem conserto e sem concerto. Dito fica assim, nestes termos, porque o que há de gente, rebanhos e levas de pessoas que levam suas vidinhas de forma vazia e fútil, não se acha escrito em nenhum jornal. Mas, aqui não! Neste espaço e portal, fala-se sem meias-palavras, sem fazer mea-culpa, porque não precisamos de tanto. Se alguém possui culpa no cartório, são justamente esses desocupados e nulificados, que amanhecem e anoitecem enviando posts fúteis aos iguais.
A gente começa por exemplo pela tal da hipocrisia, das chamadas tartufices e janotices de muita gente. O quanto de gente que diz uma coisa e faz outra. Gente que nos apresenta cheia de recamos, salamaleques, rapapés, rococós. Na presença uma coisa, nas costas, outra bem diferente. Gente que senta na mesa conosco. Palavras melífluas, laudatórias, honorificas. Hum sei! Sai dali, parece ser outra pessoa que estava se deliciando de nossos pratos.
Outra bem encontradiça. Sabe aquela pessoa que se diz católica, mas, não frequenta uma igreja! Católico fantasma, não é! Deve existir. Eu faço parte de uma sociedade, sou sócio, mas, não vou na empresa, nem home office! E essas mesmas pessoas: quando elas precisam se casar? Quem elas buscam para dar uma cosmética, assim algo místico ao conúbio? O padre, e sua igreja. Porque afinal, o custo é baixo e há a nobreza do lugar, a opulência, as cores, música.
Leitores e leitoras, a futilidade e vazio desses tipos são tão grandes que as pessoas (jovens sarados e belos) sequer sabem o padre-nosso de cor. Sequer sabem se persignar! Mas, agora precisando da acolhida e adorno social e místico de alguma religião há o padre e a igreja de plantão. Católico. Imagine só! Não sabem se benzer. Não! Mas treinam para esses momentos e rituais de encanto, de embelezamento, das fotos belas para o álbum de casamento. Sequer sabem o simbolismo dos sacramentos de que participaram. Êta ser humano!
E os vazios e frivolidades de certas pessoas com o uso dependente (adicção digital) do celular ou tablet. São objetos e maquininhas que passaram a fazer parte da anatomia corporal da pessoa. Ninguém vive sem o celular. A futilidade é tamanha que são usuárias e usuários que documentam tudo no Instagram. Curioso é que essas viciadas nas redes sociais, são incapazes de escrever um bilhete no português padrão. Mas, sabe tudo dos aplicativos!
E atenção! Muitas dessas pessoas do fútil e do vazio, costumam ter diploma de curso superior, hein! O diploma apenas, porque se fizer um escrutínio elementar com elas da formação (do diploma), não tiram nota 5. Mas, sabem tudo de redes sociais. A Internet para muitas dessas gentes redistas sociais são como pós-graduação da vida. Sabem tudo, se tornam PhD de Internet e suas futilidades. Sabem tudo!
E por fim, algo digno de registro são as ocupações de muitas dessas pessoas. Mais elas que eles (mulheres mais que homens). Os ditos pets de estimação para essas madamas. Mulheres coradas, repimpadas, gordalhonas. Alguns homens também. Existe aquele tipo que se cai de 4 não levanta. Que não tem onde cair morto. Todavia, possuem pets, aos quais dedicam parte de sua vida e gastos. É o ramerrão de sempre: levanta, espreguiça, redes sociais, café matinal, sair com os pequenos irracionais. É o eterno retorno, de sempre! No saldo, quando uma pessoa mais crítica assiste tais gentes e desocupadas (os); tais cenas nos causam um certo dó, dá pena de tanta sandice reinante! E essa demência cultural e atual se acha em todas as bandas do Brasil e mundo; não importa a região, sem discriminação. Norte, Nordeste, Centro Oeste, Sul e Sudeste. É de se ter dó e misericórdia, porque é a degradação e degeneração da pessoa.
João Dhoria Vijle - Crítico Social e Escritor