Leitores e leitoras de minhas crônicas. Eu chamo a atenção de vocês para certos tipos humanos que vivem e prosperam naquela leseira, naquela malemolência. E nada fazem, nada produzem. E trazem por cultura familiar e desejo uma propensão e tendência: como são dados, aficionados pelos prazeres digestórios com bons pratos, boas carnes, bona-chiras e patuscadas gastronômicas. Sabem tudo de comida, onde comem até empanturrar. Com um detalho: a preferência ou em companhia com alguém que pague a conta. Fato inconteste. Não que aqui pelas plagas nordestinas, há esses tipos. Pouco importa a Capital, ou interior. São os tipos portadores da chamada malandragem especial. São grandes apreciadores, exímios gourmets. Agora pegar no guatambu, roçar algum lote baldio. Ou mesmo fazer como um bom amanuense, bom emprego. Saia justa, nem pensar. Fadiga!