ÉTICA SOCIOFAMILIAR

Estamos vivendo tempos meio tenebrosos, tempos quando as relações humanas, mais especificamente, a chamada Educação Ética Familiar e Geral, anda muito banalizada ou mesmo inexistente. Essa tendência e comportamento, se vê presente massivamente nas gerações mais novas, ou a geração pós Internet e Mídias Digitais. Essa ética familiar e social decorre também de outros fatores como o progresso tecnológico, a consolidação do Instituo dos Direitos Humanos e outros fenômenos culturais evolutivos da Sociedade.    Lembremos, até como homenagem, da Declaração Universal dos Direitos Humanos, celebrada pela ONU em 1948. Documento este que foi promulgado em defesa das garantias e dignidade da pessoa humana, ali 3 anos após o fim da II guerra mundial.

Leiamos por exemplo o artigo I desta Declaração –Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.  Tomemos esta palavra aqui posta, fraternidade. Porque entende-se que do ponto de vista civilizatório e humanitário, somos uma única raça, a raça humana.  Existe variação de anatomia, cor de pele, cabelo, traços faciais. Mas a mesma gente.

De plano e sem rodeios, pode-se falar de certas famílias que são complacentes e lenientes na gestação, geração, criação e educação (ou deseducação) dos filhos. Famílias existem que praticam o chamado super protecionismo dos filhos. Criar e proteger um filho enquanto ele for menor e mesmo adulto, no seu aconselhamento é normal e natural. Ou até mesmo admirável. Reflete até uma questão ética. A vida é uma escola, um aprendizado; e neste sentido e propósito, deve-se aprender sempre com os mais velhos e experimentados. Os pais são ótimos nessa finalidade. E até louvável e reconfortante, assistir a um pai, um avô, em dar conselhos e advertências a um filho, ainda que este filho já seja um marmanjo e de avançada idade.

Entretanto, veem-se exageros, desvios dessa natural e limitada orientação. São pais e mães que criam e engordam os filhos como se eles fossem principezinhos, reizinhos, princesinhas, heróis e privilegiados. Como se trata de pura fantasia e ilusão, esses adjetivos principescos, esse tipo de tratamento vai fazer muito mal quando esses filhos forem adultos e tiver que tomar decisões, de trabalhar e gerir a sua própria vida. Essas famílias vão como que formatando uma classe de gente imprestável. E essa classe de gente existe em muitas famílias.

A vida, ou melhor os labores da vida são atributos que devem entrar na formação de um filho, visando a que esse indivíduo se torne à frente uma pessoa utilitária e não parasitária da própria família, da sociedade ao seu redor e do próprio Estado. Nessa formação de um filho é que se vê a diferença do que são um pai e mãe nessa nobre, nobilíssima missão

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