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Mostrando postagens de setembro, 2025

O Ramerrame de tanta gente vazia

  Quando buscamos olhar de forma laboratorial e experimental as pessoas em seus espaços sociais havemos de admirar e de espantar com o que muitas dessas pessoas consomem suas preciosas horas da vida, do dia, da semana, do ano. Porque tudo vai se somando. É natural que nós devemos fazer de nosso tempo um ativo útil. E entra nesse ativo, esse útil tempo, o trabalho necessário à produção financeira, porque o ideal é que todos produzam, gerem renda, receita, com vistas à manutenção da existência. Imagine, a pessoa viver como zangão de praça, nada produzir, parasitar outras pessoas, a família e Estado!

Deus nos livre

  Existem pessoas que se dizem apolítica. Mas, eu contesto, todos. Literalmente todos somos de alguma forma e em alguma atividade políticos. Há gente que pode ser não engajada, na função de ser um debatedor, um ativista, um sectário de alguma ideologia de governo, filiado e simpatizante de algum partido político. Há diferença. Curioso é até o nome, partido (particípio do verbo partir, partido) político. O entendimento mais simples e ao pé da letra é a parte de uma sociedade, um grupo de pessoas que se propõe a defender uma ideia, uma doutrina política e administrativa. Se revisitarmos as ideias de Aristóteles e Platão, temos lá a Polis Grega, a Civilitá, o cidadão, a civilidade, o civismo.

Sequestro da Consciência das Pessoas

O Brasil e o mundo vêm assistido a um fenômeno de poucos ramos das Ciências já estudado, mas que aos poucos vem sendo interpretado. O fenômeno do sequestro da Consciência das Pessoas. E como se dá esse fenômeno que se tornou tão useiro e vezeiro pós Internet, telefonia celular e redes sociais? O fenômeno, também nominado de sectarismo, se manifesta no indivíduo que passa a acreditar e seguir arduamente outra pessoa. Pessoa esta na condição de expoente de uma ideia, de uma mudança de sistema, de liderança, de uma política de grupo, de religião, de governança.  

Nossa, a sombra, celha dela

E aqui falemos um pouco mais sobre certos tipos biopsicossociais. E começo por uma frase de um pensador chinês, nada midiático, melhor, zero midiático, porque não dispõe de redes ditas por pessoas civilizadas de redes sociais. Instagram, WhatsApp, tik tok. Chama-se Shiong, Ketzu Ling. Disse ele: “ Há gente tão inútil e vazia que se compara a um tambor, soa porque é vazio” . Outra desse mestre e seguidor de Confúcio: “ Há gente que além de inútil fede”. Olha o quanto de insight e significante nessas palavras. Gente que se faz algum ruído, o faz pelo vazio interior. Aliás, costuma ter conteúdo, de futilidades.