Sicrana e Beltrano me socrrem


Este microartigo é para comentar sobre certos tipos humanos, dos dois gêneros, aquelas pessoas que sugerem pela vida que levam pouco se importarem com o dia de amanhã. A questão central e fundamental é viver o agora, o hoje, nada de projetos de incremento social, laboral e cultural. Trata-se aqui, do sujeito que vive em sujeição à sua condição de mero existente. Ele nasceu, existe, e não vai dessa tacanha, frugal e ordinária existência. Existir foi a meta máxima alcançada e fim de jornada. Horrorível, não?

Há certos tipos que até esboçam vez e outra algum progresso! Um curso disso e daquilo outro. Na verdade, escusados cursos. Porque ao termo e cabo dos feitos, nada feito. Nenhum acréscimo profissional, técnico ou científico. Difícil imaginar, a pessoa conseguir viver às expensas do chamado autoengano, uma platitude aqui, outro engano ali, um faz de conta que busca algum aditivo pessoal, cultural. E necas de pitibiribas!

E aqueles tipos humanos que levam a vida de forma estroina, na esbórnia do nada fazer, do far-niente, do laissez-faire.  São aquelas mulheres, mais elas do que eles. Gênero feminil, mesmo! São gentes sem eira nem beira. Vida torta, desde o berço porque os pais eram também de vida torta nos quesitos pedagógicos e exemplares. Vícios da glutonaria, do álcool, do linguajar chulo e oco, do baixo calão, do estar sempre sob efeito da cachaça.

E quando algumas dessas mulheres casam! Coitados dos maridos! Ter que manter as dondocas em casa, sem nada fazer ou produzir! E costumam ter algum filho ou filha, cujo futuro se torna de mesma iguala dos genitores. Coitados, herético, hereditário. Identitário.

E vão levando aquela vida torta, de desprezo pelo trabalho, pela geração de alguma receita para fazer face às despesas da casa! Mas, aí quando surge alguma necessidade, alguma coisita para pagar, um cartão de crédito, um débito com juros. Vida atormentada, torta, mal planejada. A quem buscar socorro? Já gente, sicrano quebra o galho. Minha vida torta e atormentada, deixe eu atormentar a vida de outra pessoa. É assim, o estilo de certos tipos humanos. Ninguém escapa. Horrores! Vida estroina, bafejos de parasitismo! Credo. Vade retro de mim.

 

João Dhoria Vijle - Crítico Social e Escritor 

 

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