segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Quebraria O SUS

IMAGINE SE TODO GOIANIENSE COM INFARTO FOSSE LEVADO PARA SÃO PAULO

JOÃO JOAQUIM  


O cateterismo cardíaco, o que é isto , que exame é esse ? Ele  é um procedimento que pode ser utilizado para diagnosticar ou tratar doenças cardíacas. Mais especificamente para saber se a pessoa tem alguma artéria coronária semiobstruída , com risco de infarto.  Ele consiste na introdução de um catéter, que é um tubo flexível extremamente fino, na artéria do braço ou da perna do indivíduo, que será conduzido até as cavidades do  coração e daí até as coronárias, fazendo-se  assim todo um mapa da circulação do coração, à procura de qualquer outra obstrução de risco do indivíduo vir a sofrer um infarto.
 O cateterismo cardíaco também é conhecido como angiografia coronária, ou cineangiocoronariografia. Entendendo o termo ( cine – movimento , porque gera um filme, angio = vaso, coronário = artérias do coração, grafia desenho de toda a circulação).  Tudo feito guiado pelo computador.
Ele pode ser indicado no diagnóstico e tratamento do infarto ou da angina, pois examina o interior dos vasos sanguíneos e do coração, sendo capaz de detectar e remover acúmulos de placas de gordura ou lesões nestas regiões; placas de colesterol, de gorduras.
Apesar de ser muito importante e geralmente seguro, este procedimento pode trazer alguns riscos, são raros, como: ruptura do vaso, soltura de uma placa e fazer uma embolia, alguma arritmia, etc. Mas, como tudo é feito no ambiente hospitalar, são complicações plenamente controladas. Por isso também os cuidados preventivos dessas ocorrências.
Vemos e assistimos com muita frequência, a pessoas importantes, ricas, políticos, figurões da vida pública que quando acometidos de infarto ou riscos deste ,serem levadas para São Paulo- Sírio Libanês, Incor ; no sentido de ser tratadas nesses centros.
Meu parecer, minha opinião , porque sou do ramo e exerço a Cardiologia há mais de 30 anos. Puro luxo, exorbitância, muitas vezes gastança do dinheiro público.
Porque afirmo e assevero neste ponto ? Goiânia, oferece o mesmo tratamento, o mesmo material, médicos altamente qualificados, centros altamente habilitados , com a mesma segurança, mesmo zelo técnico e ético em tais assistências.
Agora , imaginemos todos, médicos e pessoas comuns, imagine cada um de per si. Já pensou se todas as pessoas com risco de infarto, dor no peito, angina de peito, suspeita dessa e outra doença mais grave, fossem levadam para São Paulo ? – Quebraríamos o SUS, a previdências e Planos de Saúde.
Pura exorbitância, superfluidade e gastança, porque aqui daria para resolver tudo com a mesma eficácia e segurança.

João Joaquim médico e articulista do Diário da Manhã www.drjoaojoaquim.blogspot.com

Elixir anti-maturidade

A GERAÇÃO DOS ETERNOS ADOLESCENTES
João Joaquim  
Uma constatação intrigante e curiosa dos chamados tempos pós-modernos é como tem sido a criação dos filhos. Peço atenção a essa expressão, essa definição:  criação (dos filhos) . O que nos revela e significa o termo criação? Basta fazer um paralelo ou comparação com uma obra artística. Uma pintura, uma música clássica, uma poesia. Criar, que aliás deveria ser crear(creação), é um ato de produzir um objeto belo, bom, estético e de grande encantamento ou utilidade a partir de uma matéria bruta  ou substância informe, rudimentar ou até do nada, no sentido abstrato, como no exemplo da poesia, da música.
Assim deveria dar-se o ato ou decisão na criação de um filho ainda criança (ser em formação). Basta imaginar que ao nascer toda “criança” é um ser absolutamente incapaz até para a própria sobrevivência. Um recém-nascido, um infante se revela tão somente como um ser vegetativo que chora de fome, de sede, de frio, de calor e excreta sem controle, porque não tem domínio, sequer de seus esfíncteres. Nós humanos somos a única espécie animal que não prescinde de cuidados a vida inteira, praticamente. Por isso temos a característica de animais sociais e gregários.
Desde que o mundo é povoado pelo homem, esse mesmo homem sempre teve a noção de que gerar um filho se subdivide na sua gestação, no seu crescimento (tornar adulto), na sua criação e mais importante:  na sua educação. CRIAÇÃO E EDUCAÇÃO, em letras capitais pela sua importância. Criação e educação são processos siameses, não tem como um se fazer sem o outro, eles se fundem e se confundem. E disse-se acima que o homem sempre teve ou tinha plena ciência e esse dever quando esse mesmo homem se delibera em ser pai ou mãe (responsabilidade compartilhada).
Os avanços das ciências, a conquista de prerrogativas sociais, a implantação do instituto dos direitos humanos para todos os humanos, incondicionalmente; todas essas evoluções mudaram os sentimentos dos pais, das mães, das famílias, das próprias escolas e educadores quanto às questões do obrigado-dever, mais que um livre-direito na criação e educação dos filhos.
Os filhos nascidos ali, ainda nos primórdios da internet, anos 1990, vêm sendo “criados e educados” sob a égide e o pálio (abrigo) dos direitos humanos. Tudo pode, nada é proibido. É proibido constranger, corrigir, limitar a impulsividade e incivilidade dos filhos, dos alunos, aprendizes e educandos.
Os classificados adolescentes e jovens millennials (nascidos pós 2000 , geração Y) adquiriram o direito e gozo a uma eterna adolescência. Eles seguem, mercê de seus pais e novas tendências de uma nova pedagogia, uma criação com nula ou pífia educação, sem nenhuma lição de responsabilidade; todos os adolescentes e jovens  ao estilo da criação e maturação de qualquer outro animal.
Essa constatação e estilo de vida  se verificam porque são moços e moças com direito a tudo, inclusive de não ouvir o antigo e desusado não. Tudo pode, é proibido limites. Por isso são crescidos e criados incapazes para tudo. São os portadores de necessidades triviais: eles necessitam de  cama, comida, transporte, prazer e futilidades digitais. Todos eternos infantes e adolescentes. Quão triste, não?  Outubro/2019. 

Jus Confusion

CONGRESSO E JUDICIÁRIO NO  RITMO DO SAMBA DO CRIOULO DOIDO
JOAO JOAQUIM
As cenas e acontecimentos em nossas terras brasis  vêm nos deixando atrapalhados de interpretação . imagine as coisas assistidas pelos brasileiros comuns, aqueles que como eu nada entendem de direito e de justiça. Além do que temos que ouvir um chefe da nação que parece destrambelhado, falar pelos cotovelos e dizer cobras e lagartos para a imprensa e não aliados.
Temos que dormir com alguns barulhos e baralhos desses. E ainda não confundir alhos com bugalhos, tassalhos com borralhos e vergalhos com chanfalhos. Mas, ante toda esquisitice fiquemos com algumas presepadas de nossa SUPREMA CORTE DE JUSTIÇA, nas pessoas de seus ínclitos (notáveis) e colendos (augustos, nobres) ministros. Aliás, uma curiosidade sobre a etimologia do termo ministro. Na antiga Roma (império romano) o ministro era aquele servidor público que menos poder tinha na hierarquia funcional pública. O verbete  origina-se do latim , mini, ministru, servo, criado, servidor. Os séculos se passaram e hoje muitos tais se acham e outros até certeza têm de que são Deus.
A fanfarrice de momento tem a ver um pouco com aritmética (vida à frente, por que). Refere-se à questão dos chamados criminosos da operação lava-jato, e seus respectivos delatores. Trata-se na verdade de questiúncula e o item processual intitulado alegações finais. Tudo se resume ao direito do “jus sperniandi”( direito de espernear) dos salafrários e seus escabrosos crimes de corrupção. A questão posta é a do  criminoso delatado ter o direito de ser o último a fazer suas alegações finais  no processo em que figura como réu. Agora perguntemos nós, os brasileiros analfabetos jurídicos. Que diferença isso faz no processo? Aqui vem o paralelismo com a Matemática. Deveria seguir o princípio algébrico da soma, a ordem dos fatores não altera o produto. Alegações finais não são as últimas palavras ou adendos ao rito processual ?
Pois os energúmenos dos réus e os chicaneiros advogados querem mudar esse óbvio princípio matemático. E o que é melancólico, o supremo embarcou nessa roubada. Corre-se o risco de dezenas de políticos serem soltos e começar outro processo do zero. Outro desatino e esquisitice temos assistido sobre o projeto que corre no congresso. Trata-se do projeto de lei intitulado abuso de autoridade. Nossos recalcitrantes parlamentares (para muitos  lamentares mesmo!) querem, com essa lei, limitar as ações de policiais, promotores e juízes no combate ao crime organizado. São os referidos crimes do colarinho-branco, perpetrados por gente” grã-fina dos meios políticos e empresarial.
Aprovada tal lei ,corre-se o perigo de inversão total de valores. Imagine o policial conduzir um bandido para a cadeia e lá ficar o policial preso e solto o criminoso!  O juiz aplicar uma sentença ao réu e ser esse magistrado processado e condenado em vez do meliante. Seria como se o louco consultasse um psiquiatra e este ser internado no lugar do doente mental.
Estamos entrando na era da política e da justiça no ritmo do samba do crioulo doido. Quem viver verá. “
Foi em Diamantina/Onde nasceu JK/ Que a Princesa Leopoldina/Arresolveu se casá/Mas Chica da Silva/Tinha outros pretendentes/E obrigou a princesa/A se casar com Tiradentes- Sérgio Porto/ Stanislaw Ponte Preta.    Outubro/2019. 

PRENIR é a melhor opção

A MELHOR AÇÃO NO INFARTO É A PREVENÇÃO

João Joaquim  
 Até duas ou três décadas atrás o infarto do miocárdio era considerado uma doença de pessoas mais idosas, acima de 45 anos. Cada vez mais a doença acomete pessoas jovens. Com uma característica terrificante: quanto mais jovem o indivíduo mais grave o quadro clínico. O coração de indivíduos jovens é mais vulnerável quando a questão é infarto. Paradoxal, mas é isto mesmo. Trata-se de uma emergência das mais letais em termos de coração, mais de 50% dos pacientes morrem sem socorro médico. Os sobreviventes continuam em risco e muitos ficam com sequelas incapacitantes. 
As razões da incidência do infarto, com tendência crescente em pessoas jovens têm uma relação direta com os progressos das ciências e das tecnologias, entre essas a da informação (recursos da informática, internet, mídias sociais). Todos os recursos de nossa chamada pós modernidade trouxeram no pacote, ao menos de imediato e ardilosamente, melhoras na qualidade devida. Aparente e ardilosamente porque o homem passou a ter um estilo de vida insalubre, com aquisição de muitos fatores de risco para doenças cardiovasculares, metabólicas e degenerativas (câncer, doenças inflamatórias, reumáticas). Dentre esses fatores de risco destacamos :
 Sedentarismo. O imobilismo, a inércia física, o sofanismo ( descanso no sofá ) passaram a ser uma marca de nossa era digital. As pessoas têm preguiça de caminhar, sequer precisam levantar do sofá   para mudar os canais de televisão. O sofá virou  uma escora corporal por horas a fio em frente aos inúteis programas de TV.
Além do sedentarismo o homem pós-moderno passou a ter na glutonaria uma fonte de prazer e alegria. Em consequência surgem o excesso ponderal, as taxas nocivas de colesterol e triglicérides, diabetes, hipertensão, entre outras doenças crônicas danosas aos órgãos vitais como coração, cérebro, rins e retina. São danos de alta letalidade e muitas invalidezes permanentes.
Entendendo melhor a gênese do infarto. Trata-se, na verdade, do sintoma final de uma doença sistêmica que se estabelece de forma lenta e silenciosa, que começa na infância, na juventude,  pela aquisição dos fatores de risco, que se reitera:  vida sedentária, vícios, sobrepeso, taxas altas de lipídios, ácido úrico e glicose no sangue. Como consequência obstrução de arteiras por placas de colesterol (como ferrugem em uma tubulação). O processo é generalizado (arteriosclerose sistêmica).
As primeiras manifestações se dão nos órgãos mais vitais: coração, cérebro, rins e retina : infarto, derrame cerebral, doença renal crônica e cegueira.
Portanto, se adverte que o infarto do miocárdio no idoso ou jovem representa o sintoma final, muitas vez  fatal, da doença arterial coronária, iniciada na infância,  pelos maus hábitos alimentares, pelos vícios e o sedentarismo. Simples, sério e sem meias palavras. O melhor a se fazer com o infarto é  PREVENÇÃO, iniciada na infância.  Setembro/2019. 
 João Joaquim cronista DM www.jjoaquim.blogspot.com   Cardiologista – (62)3229-4447 – 9.8224-8810

Infarto

 INFARTO DO MIOCÁRDIO


O enfarte ou infarto  agudo do miocárdio constitui na mais grave emergência médica. Prova disso são as estatísticas extraídas dessa catástrofe cardiovascular. Dos pacientes acometidos pela doença , 50% morrem antes de ter acesso a qualquer assistência médica. No grupo dos sobreviventes, 10 a 15%  morrem durante o tratamento hospitalar e 10 a 15%,  se não adequadamente tratados após a alta hospitalar , podem ter um novo enfarte  nos primeiros 5 anos; ou seja, contra uma tragédia clinica tão devastadora o melhor a fazer é a prevenção. 
Se a era da robótica e da informática trouxe como corolário mais conforto, celeridade, maior produção e produtividade nas ações humanas, ela propiciou o surgimento de  muitos  fatores nocivos à saúde, sobretudo ao sistema circulatório. Para minimizarmos ou eliminar muitos males da modernidade como o estresse, o sedentarismo e  a ansiedade da vida corrida e competitiva temos que reportar à época do homem das cavernas para buscarmos o seu melhor antídoto: o caminhar. Em que pese todos os avanços técnico-científicos no entendimento diagnóstico e terapêutica das doenças em geral, nenhuma estratégia  ainda suplantou este meio tão primitivo, natural e de inequívoca eficácia na prevenção, na cura e reabilitação da doença cardiovascular.
O exercício físico, seja ele aeróbico (caminhar, nadar, pedalar) ou isométrico (musculação) deveria ser incorporado na agenda diária de cada pessoa ou no mínimo 3 a 4 vezes por semana , seja o indivíduo  saudável (prevenção primária) ou mesmo portador de alguma cardiopatia (prevenção secundária de novos eventos  e reabilitação cardiovascular).
Salvo poucas exceções todo portador de alguma cardiopatia pode e deve fazer exercícios físicos tendo a clara noção de que , previamente ao início de qualquer atividade, seja feita uma avaliação médica especialização para quantificar a intensidade, tipo  e tempo das sessões de atividade física .
O ato de exercitar  além de por si só produzir benefícios saudáveis ao sistema cardiovascular e saúde como um todo, ele atenua e elimina outros grandes fatores de risco como o colesterol, os triglicérides, o excesso de peso corporal, a hipertensão arterial, o estresse etc.
Diríamos como recomendação geral que toda pessoa, independentemente da idade, antes de ingressar em um programa de atividade física deve no mínimo consultar um cardiologista e fazer um eletrocardiograma. As pessoas saudáveis acima de 35 anos devem além da consulta médica fazer um teste ergométrico cardiológico. Portadores de alguma cardiopatia necessitam um avaliação mais rigorosa e específica no sentido de quantificar e escolher qual a melhor modalidade de exercícios físicos adaptados a sua classificação de baixo, médio ou alto risco.
Um grupo especial de pessoas candidatas a prática de exercícios físicos são os convalescentes de enfarte do miocárdio ou derrame cerebral.  Nesta orientação reporto-me a uma pergunta recente a mim feita por um cliente em consulta: doutor, tive um enfarte  e agora ?  Ora!  não há nenhum mistério, nenhum pânico . Em primeiro lugar vamos combater e eliminar todos os fatores de risco causais do enfarte. Quanto a atividade física ela mais do que nunca será de vital importância na reabilitação pós-enfarte . Basta lembrar que o coração é um músculo e como tal se regenera, se fortalece e melhor funciona com o exercício bem dosado e bem orientado. O sistema circulatório geral( veias, artérias, capilares) é constituído de fibras musculares e também se revitaliza e torna-se mais dinâmico. Toda a massa muscular esquelética ganha em reflexos , força e resistência. Graças a esses e outros efeitos benéficos do exercício é como se alem de melhorar o coração torácico a pessoa ganhasse um  “coração periférico” a mais ( hipertrofia muscular esquelética, musculatura mais dinâmica ), propiciando um  aparelho circulatório mais eficiente e mais imune a novos ataques cardiovasculares (derrame , enfarte).
Que a atividade física faz bem para a saúde “sensu latu”é inegável.  O que não se pode conceber é o engajamento em programa de exercícios, sem o prévio   conhecimento da real  condição clínica. A sensação de ser aparentemente saudável não exclui o risco de alguma anormalidade assintomática do  sistema circulatório  ,  até mesmo de grave prognóstico, como  é possível ocorrer até mesmo com os atletas profissionais.
 Portanto,  seja você aparentemente saudável  ou portador de alguma  forma de cardiopatia, procure fazer uma avaliação médica  pré-atividade  física e bom exercício para todos.
Este artigo, nas palavras do jornalista e publicitário Raul de Assis, torna-se de utilidade pública,  como um alerta e mais atenção que se deve dar a saúde geral e do coração ,  este inestimável e maior bem que possa ter cada pessoa e cada leitor deste jornal.


João Joaquim de Oliveira  médico cardiologista www.drjoaojoaquim.blogspot.com / 3229-4447- 9.8224-8810

Somos diferentes




DIVERSIDADE PESSOAL
João Joaquim  
É maravilhoso e fascinante quando pensamos na diversidade humana: e essa variação ou diversidade abarca todas as características da pessoa. Para mais justeza e veracidade até os gêmeos ditos “verdadeiros” são desiguais. Eles têm muita semelhança, muita simetria, muita paridade e homologia, mas não são exatamente iguais.
Nesse sentido, quando falamos em diversidade humana não estamos referindo apenas às diferenças morfológicas das pessoas. A alusão aqui é sobremaneira nos aspectos psíquicos, emocionais, nos sentimentos, no comportamento, na índole e caráter que compõem cada indivíduo. Em termos objetivos cada um é composto de uma parte física (soma, somático) e uma parte anímica. Feitas essas definições, por demais óbvias e sucintas, discorramos sobre essas características anímicas a que também chamaremos comportamentais ou a caracterologia do indivíduo.
Quando analisamos a característica comportamental do indivíduo levamos em conta uma influência constitucional a que também pode ser desdobrada em genética ou hereditária. Tem-se também uma parte pós constitucional ou adquirida. O  que se tem de aceito e científico é que a pessoa é o resultado de sua constituição genética (ou hereditária) e do meio ambiente.
O conjunto anímico ou comportamental de cada indivíduo guarda muita analogia com os animais irracionais. São os instintos biológicos comuns aos humanos e não humanos.
Esquematicamente, para mais fácil compreensão, dois são os comportamentos na formação do sujeito. Imaginemos uma pirâmide. Na parte inferior temos o que se chamam os instintos inferiores da pessoa, muito semelhantes a qualquer animal. Na parte de cima da pirâmide têm-se todas as características mais nobres, a alma, o espírito, a razão;  o que nos diferencia de animais inferiores não pensantes. Façamos agora considerações sobre o comportamento do indivíduo, tendo em conta sua relação com o meio ambiente. Quando se refere a meio ambiente abre-se um espectro bem amplo de possibilidades: família, sociedade global, escolas, contatos pessoas, nexos sociais, etc. 
Numa analogia ou paralelo com a constituição física. A anatomia e cada órgão ou tecido do indivíduo são muito refratários a mudanças. A constituição genética então é muito imune a intervenções das ciências. Assim também se dá com a esfera psíquica ou comportamental do indivíduo. São as inclinações ou tendências inatas que cada um traz de sua geração desde a fase embrionária.
Quando se fala na constituição psíquica, em comportamento, na parte anímica e caráter do sujeito poder-se-ia perguntar: o que é normal? O que é patológico? Quais são os limites do caráter do indivíduo?  São perguntas de quase impossíveis respostas dentro do espectro da interação da pessoa com o meio ambiente. Uma  influência muito marcante refere-se a todo o complexo e longo processo educacional. Educar é moldar, transformar e construir a pessoa humana. 
Para contextualizar , algumas questões podem ser postas. A educação, o modo de agir, o comportamento do indivíduo podem ser moldados, modificadas com educação? Sim. Um consistente exemplo se vê com os padrões e condutas éticas de cada pessoa. Basta ter em consideração que todos nascemos aéticos. A grande ética, como a pequena ética, a etiqueta são aprendidas. A criança é desprovida de ética. Por isso já recomendava Aristóteles, o filósofo : A ética deve ser ensinada e praticada com as crianças. Todos os profissionais que trabalham com áreas  humanas devem estar continuamente preparados em relações humanas, em lidar, ajudar, compreender e cuidar de gente. E muitas vezes de gente fora do prumo, do eixo, das balizas de normalidade.
As diferenças entre as pessoas nos quesitos comportamento, atitudes, caráter, respeito são muito díspares. As disparidades são flagrantes. Muitos são os tipos de pessoas perturbadas, folgadas, aproveitadoras e conflituosas. Às vezes, de relações civilizadas e harmoniosas impossíveis. Desses modelos o melhor e mais aconselhável é um afastamento lento, cuidadoso e sem discordar. Do contrário as discordâncias podem ser destrutivas e letais. Em cada família, tem sido encontradiços esses tipos de caráter , de pessoas folgadas e dissipadoras. O melhor é o isolamento dessas personalidades e sem piedade, do contrário elas nos engolfam, nos sufocam.   Setembro /2019.  

Assassínios (as) de Reputações

Quando se fala em assassinato, tem-se logo o conceito desse delituoso feito. Ato de matar, de eliminar o outro, também chamado de crime cont...