terça-feira, 28 de abril de 2020

Cuidar sem discriminar

MISANTROPIA NÃO ! BOM DIA E BOA NOITE NÃO TRANSMITEM COVID 

Joao Joaquim
De há muito que se tem debatido contra a discriminação das pessoas. Há muito que foram estabelecidos os direitos humanos. Basta ler a Declaração Universal dos Direitos Humanos , estatuída em 10 de dezembro de 1948, pela Organização das Nações Unidas- ONU.
Não foram só esses direitos, mas inúmeros outros adendos a esses direitos básicos. Falando de Brasil , quantos outros direitos não vêm sendo postos a favor de cada pessoa. Código de Defensa do Consumidor, Estatuto do Idoso, Estatuto da Criança e Adolescente-ECA, criminalização do racismo e dos vários preconceitos. Como exemplos, as fobias ao negro, ao obeso, ao homoafetivo, entre outras rejeições.
Pois então, estamos todos assolados pelo medo de um vírus, causador da terrível, mórbida e letal doença Covid 19. Dezenove porque ele começou em novembro de 2019, lá em Wuhan, na China.  Já virou 20, e esperamos que não chegue a 21.
Como amplamente divulgado pelas mídias leigas e especializadas, a moléstia ainda não tem cura. O que se preconiza, são os expedientes de etiqueta de Higiene. Lembrando que a palavra etiqueta seria uma ética em pequenas dimensões. E de fato, faz todo sentido porque não quero para outrem o que não quero para mim. Emporcalhar, contaminar, infectar, infestar qualquer ambiente, utensílio mobiliário, ambiente público, banheiros coletivos, veículos, espaços públicos, objetos que os outros compartilhas enfim, colocam essas pessoas em risco de adoecer. E o próprio planeta!  Ética é isso, não querer ao outro o que não quero para mim.
O melhor principio ético vem do Pensador alemão  Immanuel Kant((1720-1804), no seu imperativo categórico. Disse ele, “Aja de tal maneira que sua ação seja de aceitação universal “ . Portanto, Ética é sempre buscar o bem estar, a felicidade, a vida e saúde ao outro. Se nesse contexto, eu estiver também beneficiado, tanto melhor.
Tornando ao tema do coronavírus. Até então nenhum tratamento clinico eficaz na sua eliminação, na sua cura. Consensualmente, o que se tem como freio e não disseminação da doença é o isolamento social, é o confinamento, o distanciamento das pessoas. Porque o tão agressivo e virulento agente infeccioso se propaga através de gotículas de saliva, escarro e outras secreções corporais ; do doente ou portador para a pessoa sadia- Então os cuidados são com as mãos , bocas e olhos- Boca na boca, mão no nariz ou boca etc, . Então se receita sempre: lave mãos, boca e nariz, cuidado com os objetos contaminados.
Frente então ao pavor e medo do tal vírus, as pessoas agora mudaram de comportamento, de expediente, de convívio, de não cumprimento, de fobia social.
Estamos como que todos acometidos da chamada misantropia, ou seja, uma fobia do outro. Nesse sentido, quero dar a minha contribuição, meu pitaco sobre tão sensível questão. Evidente que essa misantropia, misoginia, ou outra fobia do outro, não pode ser extremada. Por exemplo, um bom dia, uma boa noite, um como vai ??  etc, não pega vírus . Porque tem gente com extremismos, com radicalidade nos contatos humanos. De uma misantropia sanitária relativa , estamos partindo para uma discriminação social e mesmo um grau de preconceito que foge às raias do razoável e do  bom senso. Então, fica assim recomendado: bons dias e boas noites, expressos à distância não pegam vírus . Não traz e não leva vírus para o outro. Mais que isto mostra que somos humanos , generosos , solidários, altruístas e uns pelos outros.

opinições posts do blog


Boa tarde tudo bem? Sou carioca e procuro novos seguidores para o meu blog. Eu também posso te seguir. https://viagenspelobrasilerio.blogspot.com/?m=1 Se você me seguir pode enviar o link para o meu blog que eu te sigo de volta.

Boa noite, João. A entrevista com o pediatra Daniel Becker feita pelo programa Roda Viva, é uma das coisas mais esclarecedoras sobre a relação entre pais e filhos. Em famílias pobres, o comum é o pai se afastar. Em famílias ricas é comum, por outro lado, que os pais tenham medo dos próprios filhos. Não resumi bem, mas é mais ou menos por aí. Esta no YouTube a entrevista de Becker. Abraços, Aldrin.

Texto maravilhoso João! Sempre que enviamos um texto tratando desses assuntos, aparece alguém para criticar e dizer que somos do contra e não curtimos as alegrias que todos valorizam. Sem falar na enxurrada de frases prontas do tipo: recalcados, mal amados, infelizes e alguns até dizem que é falta de sexo! Rrsrsrs Claro! Não tem argumentos. É mais fácil copiar a reles mesmice da idiotia pública! Pasmem!!!

Além de cardiologista é filosofo! excelente blog!


Ótima publicação! Ninguém melhor do que o Cardiologista para entender se você tem doença cardiovascular, ou está predisposto ter.


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domingo, 26 de abril de 2020

Nossas Balizas...


NOSSAS BALIZAS E LUPAS DA VIDA
Eu gosto muito de ler bons autores, leio de tudo, ainda sou avesso  às Tis, mas delas faço uso como amador, tendo sempre em conta que as possuo e não elas têm posse de mim.
Uma de minhas ocupações prediletas hoje em dia é escrever. Mais leio que escrevo. Quando escrevo , reverbero em meus textos o que vou arquivando em meus arquivos neuronais.  
Agora temos sempre risco quando usamos a palavra ( pá que lavra), por isso , agora me tornei o próprio postador de meus textos e não deixo que outros o façam. Tinha esse suporte, dado que não tenho muita expertise em mídias e mundo digital, redes, net.
Em minha crônicas, saem muito de conhecimentos da Língua Portuguesa, origem das palavras, Ciências, Filosofia, e claro opiniões pessoais, pareceres, e  uso de minha verve para tudo. Esses dias, li produções de:  Hilda Hilst, senhora culta, intensa, irreverente e indecifrável, que vivia com dezenas de cachorros e a companhia de alguns amigos, numa espécie de exílio intelectual. Ela dizia que “metal algum pode cavar mais do que a pá da palavra” abrindo caminhos para o entendimento mais profundo.
Sobre  temas universais: o sagrado, o desejo, o amor e a morte. Mas Hilda transitou com a mesma desenvoltura pela ficção, pela crônica e pelo teatro, pela vida comezinha e frugal das pessoas, as relações humanas, os afetos, a inveja, o despeito ,etc.
Questionada sobre Obsceno-  Ninguém sabe até hoje o que é obsceno. Obsceno para mim é a miséria, a fome, a crueldade, a nossa época é obscena.”
Caio Fernando Abreu disse dela : é a criatura mais subversiva do país. Porque você não subverte politicamente, nem religiosamente, você subverte logo o âmago do ser humano.” Sim, a vida, “essa aventura obscena, de tão lúcida”.
Um outro autor corrosivo e polêmico , mas genial foi Nelson Rodrigues – Vide o livro : A vida como ela é. Mas nem tudo pode ser dito como é porque a verdade é uma busca difícil  e a  concretude meio ficcional . Ninguém é dono da verdade. Cada um vive a sua realidade.
 Quando escrevo algo impróprio ou feio, ou que desagrade a alguém , torno-me pronto a reti/ratificar e me penitenciar. Dou alguns exemplos:
Certas vezes opinei sobre alguns assuntos espinhosos :  a MACONHA, e neste artigo específico, recebi telefonemas, e-mails contestado e tendo grande dissenso do postado.
O mesmo se deu em outros dois posts – Sobre cotas raciais e outro sobre o movimento LGBT – Nesse, disse que era contra porque eles estavam se transformando numa minoritária ditatorial, o título era a tirania dos LGBTS.
Cotas raciais- Disse ser contra porque se os negros são igualmente inteligentes e capazes como as outras etnias, então por que , ter eles(negros) privilégios e pontos a mais para entrar na universidade ? Por que ?
Existem outras de mesma temática: mas, mais leves./Basta procurar em meu blog. Enfim, não tenho ideias estanques, não quero desagradar as pessoas, só quero que elas continuem lendo o que de fato é cientifico, é preciso, e consenso, belo e estético. Gosto muito de evidencias cientificas , por isso sigo Renato Cartésios
Depois desses argumentos e divergências, perguntei, o que vocês querem que eu faça ? Eles não responderam. Mas eu retirei as postagens. E assim, farei com muitas outras que não passam no crivo dos leitores. E outros que possam sensibilizar , desagradar, sugestionar as pessoas.
Gosto muito da frase de Ayres Brito sobre a liberdade de expressão “ A liberdade de expressão é a maior expressão de liberdade.
Mas, digo eu, nem tudo que pensamos, concebemos, e introjetamos como nossa formação ideal, como uma cartilha ou balizas de vida podemos expressar porque o outro, outros grupos e segmentos  podem não gostar. E aí podemos causar incômodo, saia justa e dissabor, para quê , não temos esse direito.
JOAO JOAQUIM

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Necedade especial

  Sejam resultados e produtos de genomas ancestrais ou educacionais, não é incomum deparar-se com um grupo de pessoas (homens e mulheres), m...