quarta-feira, 27 de maio de 2020

O cloro e a quina



 Receita de cloroquina


Primeiro foi o cloro
Usado com antisséptico
Depois o cultivo da quina
E num senso muito ético
Juntaram em cloroquina

Empregada para malária
Depois nas colagenoses
E sabido muito eficaz
Agora contra coronaviroses
Nenhum beneficio  traz

Eis que entrou em discussão
Quem a receita para covid?
Médico ou chefe da nação?
O certo é que muitas vidas
Ficaram em rota de colisão

Eu tenho esperança na vacina
E outras sérias diretrizes
Por ora ficar longe
Das pessoas suspeitas
E máscaras nos narizes

brincadeira que....




BRINCADEIRA QUE  QUASE VIROU CHARADEIRA


Tudo começou assim:  Duas famílias se reuniram e foram levar a criançada em um parque de Goiânia. Uma praça que tem nome da máquina de voar , do inventor da aviação : Santos Dumont. Você sabia que este Mineiro  nascido em Santos Dumont – Minas Gerais , foi o inventor dessa máquina voadora chamada avião ? -  por que será que o avião chama avião ? será  porque ele parece uma ave graaaaaande,  graaaaande,  daí   ave-ão ?   Bem deixe essa dúvida para lá .
Voltemos ao passeio na  praça do avião .
Tudo ia muito bem , muito bonitinho, algazarra pra lá , risos pra cá,  corre-corre, sobe e desce, desce e sobe ,  balinhas,  água,  coca-cola, mamãe da Silva de cá , mamãe de Freitas de lá, quando de repente ouve-se um barulho estranho .
Eis que um guri tropeçou em alguma coisa e  blufe, tombo dos grandes, cabeça mole em alguma coisa dura,  sorte que não tinha nada  pontiagudo,  sangue pelo rosto, nariz abaixo,  preocupação geral,  acode aqui, acode ali ,  paninho branco para estancar o sangue, preocupação,  mãe liga pra o pai . 

O de Souza caiu e machucou  , cortou o supercílio,   estou indo para o hospital  para fazer a costura,   ou melhor  sutura.  Isto mesmo, costura em gente tem este nome esquisito : sutura.    Chega no hospital,  médico de plantão olha, alívio geral.  Foi um corte simples , três pontinhos, suturinha pequena,   curativinho,  7 dias tá curado .

Adivinhe  o nome completo deste paciente ?

Gustavo de Souza Oliveira – O de Souza – 17.12.2003

João Joaquim – pai do Dito Cujo.






segunda-feira, 25 de maio de 2020

A construção do In-divíduo

AS FAMÍLIAS E O ENTORNO SOCIAL CONSTROEM JUNTAS O SUJEITO
João Joaquim
Na era atual, século XXI, tempos da informação e digitalização, torna-se difícil falar em domínio do conhecimento que não seja com base na  racionalização e nas ciências. Devem prevalecer hoje os princípios cartesianos que, entre outros postulados, recomendam a dúvida como a única certeza, antes da comprovação científica. Renê Descartes ou Renatus  Cartesus(1596-1650), daí o adjetivo cartesiano, se tornou o grande filósofo da dúvida. É dele o princípio: cogito, ergo sum= penso, logo existo. É o 1º postulado do cartesianismo.
De todo modo eu me alinho com outros pensadores menos racionalistas e menos matemáticos como o foram Jean Jacques Rousseau, John Locke , David Hume, filósofos do empirismo, da contemplação e observação da vida.
O escocês David Hume (1711-1776) compõe com John Locke (1632-1704) e George Berkeley (1685-1753) a famosa tríade do empirismo. Este sistema filosófico opõe-se ao racionalismo e cientificismo de Descartes porque fundamenta o conhecimento em fatos, em vivências e experiências. Na mesma linha dessa corrente de pensamentos temos também o sociólogo Jean-Jacques Rousseau, autor da teoria do bom selvagem: “todo homem nasce bom a sociedade é que o corrompe”. Estas preliminares foram com o propósito de dar mais consistência ao presente artigo;  o obtivo é trazer tais ensinamentos para a sociedade de hoje, na qual estamos inseridos.
Mais e mais tem sido objeto de debate o futuro de nossas crianças, adolescentes e jovens. Os mais céticos e realistas veem nesses jovens uma geração perdida. Se nem tudo está perdido, resta esperança; mas, há motivos de preocupação. Tudo parece estar centrado na questão educacional. O mundo evoluiu, houve avanços sociais, consolidaram-se os chamados direitos humanos. Em se tratando de Brasil, nunca vivemos tanta liberdade como agora. Liberdade de imprensa, de opinião, de costumes. Até na expressão e orientação (opção) sexual temos irrestrita liberdade. Para tanto pode-se amputar ou construir órgãos genitais. Cortam-se pênis fazem-se vaginas, mamas, glúteos, lábios, sobrancelhas etc. As pessoas podem mudar de sexo.
Vivendo mais uma página na temática do empirismo e no papel preponderante da educação, no destino e construção do indivíduo. O que se tira da vida prática e estatística? Imaginemos um sujeito que desde a infância é (des)educado para a ociosidade, para uma vida sem conhecer o significado do não e do sim. E assim, ele vai pulando as etapas da vida. Primeira, segunda infância, adolescência, juventude, maturidade. Esse indivíduo chegou à vida adulta. Do ponto de vista escolar e conhecimentos técnicos, ele se alfabetizou, cursando, torto ou direito, uma faculdade.
Mas, naquele aprendizado familiar das relações humanas com o trabalho, o labor produtivo, do ensino de entender a  provisão à própria subsistência e autonomia pessoal etc.. ele é analfabeto, inapto e incapaz. O que lhe valeram ter frequentado boas escolas, obtido boas notas, um diploma de curso superior? Nada versus nada. A observação e convivência dessas pessoas, nos mostram isso, nos prova essa tese que se torna concreta.
Cada pessoa, cada sujeito, o indivíduo, todos nós somos produto, resultado do meio social onde fomos criados, construídos, formados. Esse meio social é um todo constituído em primeiro lugar pela FAMÍLIA, pelo entorno de convivência, de entretenimento, de cultura, de lazer, de diversões, de valores da vida.  Por fim, pelas escolas e grande meio social, a comunidade de que compartilhamos, e o próprio país com seus costumes, sua cultura, suas leis e valores morais e de civilidade.

Era Digital

ADMIRÁVEL MUNDO DIGITAL
J J Oliveira

O século XXI, vem recebendo vários títulos: era digital, século da informação ou informática, época da globalização e redes sociais etc. Vivemos uma época de profundas transformações. Mudanças em todos os círculos e esferas da vida. Os avanços tecnológicos, científicos, normativos, estatutários, direitos, estéticos e comportamentais são tantos que deixaram a sociedade em polvorosa, numa espécie de neurose adaptativa da modernidade.
O certo é que tem se tornado difícil uma adaptação pacífica, reconfortante e isenta de algum transtorno nocivo a saúde mental, emocional e física das pessoas.
A dificuldade de ajuste das pessoas á celeridade e quantidade de mudanças vem propiciando a um outro triste, a um tristíssimo qualificativo para nossa aclamada era digital, uma sociedade medicalizada. Nunca, em percentual, as pessoas consumiram tantos medicamentos como neste início de século.
Não bastante o enorme arsenal de medicamentos que as pessoas usam para doenças orgânicas e físicas, elas crescentemente vêm buscando o alívio do sofrimento psíquico e emocional com o emprego dos chamados ansiolíticos e  antidepressivos.
Os avanços e refinamento das ciências médicas trouxeram mais longevidade e qualidade de vida, com uma consequência inevitável: mais doenças crônicas e degenerativas que exigem uso contínuo de múltiplos medicamentos.
A par de tantos insumos farmacêuticos para tantas doenças de envelhecimento sobreveio a necessidade de medicamentos neuro e psicotrópicos para o enfrentamento das doenças mentais.
Modernidade e celebridade produziram uma neurose adaptativa. Existe hoje um espectro muito amplo de sintomas mentais, neurológicas e do comportamento. Uma doença bem comum desses tempos da hipermodernidade é o transtorno de ansiedade. Muitas são as formas do estado ansioso. Como exemplos a ansiedade pelo status social, pela posse material, pela visibilidade (ser é ser percebido pelas redes sociais), pelo corpo perfeito, pela juventude eterna, pela mais saborosa alimentação etc.
A não posse desses bens materiais ou status propicia um recrudescimento do viver ansioso. Ao mesmo tempo as pessoas não querem o sofrimento psíquico cujos sintomas mais comuns são tristeza, insônia, conflitos conjugais, depressão, mau humor e medo.
Ante todo esse quadro de desconforto psíquico e social busca-se o alívio nos elixires e pílulas da felicidade. Ninguém quer e pode sofrer. O elixir da felicidade de hoje é representado pelo álcool nas suas mais variadas formas.
Ele se transforma na droga lícita e social mais consumida do planeta. Para melhor compreensão temos em síntese a classificação das substâncias que agem no psíquico e cérebro das pessoas.
A-      Drogas lícitas e socialmente aceitas. Álcool, narguilé, nicotina ou tabaco.
B-      Drogas lícitas restritivas. Os psicotrópicos e neurotrópicos em geral, cujo uso se faz com prescrição médica.
C-      Drogas ilícitas. O uso não é crime; proibido o comércio (tráfico). Maconha, cocaína, crack etc.
Ao analisar essa perversa tendência, de uma sociedade medicalizada, vem á nossa lembrança a magnífica obra de Aldous Huxley- admirável mundo novo (de 1935). Nessa bem elaborada distopia, o autor fala de uma droga da felicidade, o Soma. Huxley foi profético com os seus personagens consumidores da milagrosa e felicitante droga.
Fazendo um paralelo com o agora “admirável século digital”, temos á disposição das pessoas, não uma, mas centenas de pílulas da felicidade. Além do somatório destas substâncias classes A, B, e C, o Brasil e o mundo dispõem de uma infinidade de lenitivos para as dores sociais e psíquicas. Nesse quesito entram inclusive as opções de entretenimento, as terapias estéticas, as cirurgias estéticas, as mídias sociais e até os arranjos conjugais homoafetivos e mudanças de sexo com as cirurgias de transgenitalização. Maio /2020

Assassínios de Reputações

Quando se fala em assassinato, tem-se logo o conceito desse delituoso feito. Ato de matar, de eliminar o outro, também chamado de crime cont...