MÉDICOS IN-CUBADOS. DO PT
PLANOS E MÉDICOS
IN-CUBA-DOS DE NOSSO GOVERNO
João Joaquim de Oliveira
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Soa mesmo estapafúrdiaS as ideias e planos do
governo petista do ex-presidente Lula, Dilma e outros companheiros de importar
médicos de Cuba para atender no interior do Brasil. A única vantagem que vejo
no projeto é o possível custo na
contratação desses profissionais, considerando as condições sócio-econômicas e
políticas do país de origem. E aí fica até esta dúvida, esta questão! Qual
seria o salário pago a esses profissionais? Diz-se que o contrato é temporário,
de dois anos.
Parece sem importância, mas, minha
curiosidade fica novamente aguçada. Findo o contrato, eles deverão retornar
para casa. Quanto aos ganhos por estes médicos aqui auferidos, teria o regime
dos irmãos castro alguma parcela nesses proventos, ou não? O mundo todo sabe
que o regime cubano controla até mesmo o pensamento do cidadão. Bens e dinheiro
então nem se fala. Será que esses sagrados salários e
direitos dos profissionais constarão no contrato com o regime de Cuba?
Em recente artigo do ministro da saúde,
Alexandre Padilha, publicado em jornais de grande circulação foi expresso por
ele que países europeus como Espanha, Holanda, França e Reino Unido contratam
médicos de nações vizinhas. Esqueceu nosso gestor-mor da saúde( dr
Padilha) citar que são profissionais oriundos
de faculdades altamente qualificadas. Trata-se de outro contexto, outra
realidade sócio-cultural e econômica. Além desses contratados passaram por
teste de capacitação profissional no país contratante.
A qualidade na formação de muitas escolas médicas
no Brasil, todos já sabemos, é de razoável a péssimo padrão, como atestam os
exames aplicados aos graduandos e recém-formados. As escolas de Cuba
encontram-se em nível muito pior do que as nossas. Um médico para trabalhar em
cidades do interior como querem os petistas, necessita ter ótima formação em
clínica médica, em pediatria, em ginecologia-obstetrícia e pequenas e médias
cirurgias. Causa-nos estranheza maior, ainda,
a tese de nossos gestores da saúde de trazer profissionais de fora sem o
exame revalida, destinado a avaliar a formação e aptidão desses médicos, com
diplomas sabe-se lá de que faculdade de ensino superior. A mim parece expor as
pessoas do SUS a mais risco de erros médicos.
Não custa lembrar que médico não é um
despachante de saúde, que apenas recebe o cliente , prescreve-lhe exames e
drogas e pronto. Ao contrário disso, o sucesso e bons resultados decorrem de
uma boa relação médico/paciente duradoura. Para tanto ,além de vocação, o
médico necessita acima de tudo de uma rígida formação ética e
técnico-científica. Fica então muitas indagações desse escuso e destrambelhado
( aloprado) plano do PT. Como serão os atendimentos de brasileiros do interior
feitos por médicos de outro idioma, com formação técnico-científica inferior à
nossa e com uma estada de apenas dois anos nessas comunidades?
Torna-se difícil acreditar em bons
resultados dessa empreitada. Entre tantos entraves nesse projeto vem-me à
memória outro de não menos gravidade. E as questões éticas, disciplinares e
mesmo legais nos possíveis erros médicos desses profissionais. Eles responderão
junto aos conselhos de medicina e justiça? E para tanto ficarão retidos no
Brasil por mais de dois anos? Ou no lugar deles responderão nossos gestores e
políticos que os contrataram?
Na verdade o que me cheira é que os petistas além
do desejo de aumentar o prestígio com a ditadura de Fidel Castro querem
encobrir mazelas crônicas que eles teimam em não dar soluções duramente
amargadas e choradas por usuários do SUS. Além de equipar bem tecnicamente os
hospitais , as UPA, os CAIS, torna-se urgente e necessário remunerar de forma
ética e honesta todos os procedimentos feitos pelos médicos.
Médicos para todos existem . O que falta
são condições seguras e humanas de trabalho. Para estimular os médicos a
se fixarem no interior basta instituir a carreira de estado para médico,
como é feita para juízes e promotores. Aí sim todos terão médicos de qualidade,
não por dois anos, mas para toda a vida.
O governo
e congresso não liberam mais dinheiro para a saúde. Agora, para a FIFA, futebol
e CBF....Bem, aqui trata-se de outro reino, outra seara. São bilhões na
construção de estádios . Além das propinas para cartolas e políticos
mancomunados com o esporte. Passada a Copa 2014, estas mastodônticas arenas
como os de Brasília, Mato Grosso e Manaus serão como a transamazônica . Serão
bilhões que não servirão em nada para o social ou melhoria da vida dessas
cidades, porque futebol nessas unidades
da Federação só de 3ª divisão e ruim. Junho/2013
João Joaquim de Oliveira médico- cronista
DM joaomedicina.ufg@gmail.com