JALECOS E LOOK DOS CUBANOS...
OS PERIGOS DAS BACTÉRIAS
DE JALECO BRANCO
João Joaquim de Oliveira
Há certas matérias tão repetidas que falar
nelas se torna até enfadonho. Mas, dada a importância para a sociedade e
o Brasil eu prefiro voltar a este tema. Trata-se do programa “Mais
Médicos”( o mais aqui significa apenas número) do governo federal.
Nós que não somos jornalistas, temos que ter
cuidado com aquilo que falamos e escrevemos. Afinal todo jornal tem o
compromisso com a verdade. De sorte que como mero articulista sempre procurei
expressar e escrever sobre fatos e feitos sobre os quais não haja mais dúvidas
e controvérsias. No caso do Mais Médicos, a certeza é que ele continua pleno de
dúvidas e muita controvérsia . O Tempo será o senhor da verdade.
Então vamos ao “mais médicos”, do que ouvi, li e
vi de diversas fontes fidedignas. No que todos viram, um detalhe chamou-me a
atenção, o “look” dos médicos cubanos. Todos chegaram de jaleco branco.
Aliás a medicina tem vários símbolos. Tem o estetoscópio, o coração estilizado,
o bastão enroscado por uma serpente etc.
O jaleco branco. Este é uma pena que não seja um
símbolo exclusivo da medicina. Afinal ele é o signo da pureza que deve
aureolar o profissional. Com um detalhe, quando lavado, esterilizado e trocado
todos os dias. E mais, jaleco é indumentária que se deve usar apenas no
ambiente de trabalho, seja consultório ou hospital. Sabe por que? Ele é uma fonte
riquíssima de microrganismos os mais virulentos. São germes de ambiente
hospitalar, em geral resistentes a muitos antibióticos. Não queiram ser
atacados por uma bactéria vinda de hospital , consultório ou jalecos de
médicos. São as temíveis e funestas infecções hospitalares.
É oportuno afirmar que sair de jaleco pelas ruas,
ou o que é pior voltar para casa com uma roupa branca , vindo de
consultório ou hospital, traz
riscos para as pessoas de nosso convívio, sobretudo crianças. Quando vejo
alguém de jaleco branco em via pública eu imagino ser um profissional leigo.
Açougueiro ou barbeiro por exemplo. E sem demérito a estes profissionais.
Afinal estes não estudaram microbiologia e imunologia. E nem precisam. Eles não
têm contato com doentes.
No caso singular dos médicos de cuba é possível
que os jalecos brancos na chegada ao Brasil, tenham sido previamente muito bem
lavados e esterilizados. Tomara que a alfândega e a vigilância sanitária de
imigrantes tenham tomado este cuidado, sob pena de germes perigosos terem sido
trazidos da ilha da ditadura dos irmãos Castro para o território brasileiro. É
só o que faltava de trapalhada de nossos gestores da saúde pública brasileira,
receber algumas bactérias de Cuba.
Agora se tem um fato que considero extremamente
grave é a forma de remuneração dos médicos cubanos. São informações dadas pelo
próprio ministro da saúde Alexandre Padilha e repicada por vários jornais. O
governo pagará R$ 10.000 a cada cubano. Com uma excrescência! Os salários serão
creditados à organização panamericana de saúde (opas), e esta por sua vez
repassará a verba ao governo de Cuba, que por seu turno pagará a cada
profissional para cá exportado cerca de 20% de 10.000, ou seja no máximo R$
2000,00. Mas, já existem informações de que na verdade cada profissional
receberá algo em torno de R$ 250,00/mês apenas. Menos do que metade de nosso
salário mínimo. Ou seja eu estou em uníssono com aqueles que veem nesse
imbróglio de nosso governo petista com a ditadura castrista diversas ilícitos
éticos, trabalhistas e penais.
Trata-se, a meu sentir, de um absurdo
inqualificável. São infrações flagrantes e gravosas ao código de ética médica,
à CLT, aos direitos humanos etc.
Resta-nos esperar que nosso respeitado STF e
outros órgãos impeçam tantas violações e ofensas à dignidade desses
profissionais aqui mencionados. Vale ressaltar que eu e muitos outros médicos
brasileiros e entidades como os conselhos regionais de medicina, nada temos
contra o programa Mais Médicos, muito menos contra médicos estrangeiros.
Somos contra sim a falta de estrutura onde eles
vão atuar e a forma de sua admissão, sem o Revalida, e os igualando a regime de
escravidão imposto pelo acordo com o governo de Cuba.