E assim,
Conforme asseverava o expositor e ensaísta, eram mostradas outras consequências, dos adictos digitais. Diversos estudos já vêm mostrando que os adictos de toda espécime de objetos digitais, como smartphone, celulares, tablets e Redes Sociais, estão se constituindo em uma nova classe de gente, de pessoas, de humanos. Muitos estão apresentando as sequelas dessa permanente exposição às telas, às luzes e fixação do celular. São os atróficos cognitivos. Para tanto os testes realizados com os grupos de voluntários são provas robustas, consistentes e muito verossímeis desses efeitos.
Tome o caso social e mesmo psíquico de um entre os muitos adictos. Eles não conseguem mais elaborar um relatório congruente e fluente de escrita. As regras elementares de sintaxe e gramática não sabidas por esses atróficos cognitivos são outras demonstrações da involução das sinapses neuronais desses indivíduos. E sem volta, porque eles como que ao mesmo tempo sofrem da chamada lavagem ou limpeza cerebral, até dos fundamentos escolares aprendidos. Nada, nenhum argumento, nenhuma correção os demoverão dessa tendência. A dependência digital e virtual está tão entranhada, tão inserida em seus neurônios, que esses tais e quais, não aceitam mudanças. Para quê?
Pegue o exemplo mostrado pelo conferencista de formado em Direito, 45 anos, solteiro que tinha como ocupação fulcral, se intitular, colaborador familiar. Mas, sem labor formal, nunca teve. Foi-lhe solicitado que fizesse um ofício a certa corporação civil, uma solicitação de informação de dado tema. Neste teste, o dito bacharel em Direito, sequer tirou nota 6. Vários erros, de sintaxe e gramática. Um desastre em termos de conhecimento do que possuía diploma, diploma, bem entendido, porque formação, já ficava reprovado nesse teste elementar.
E assim, caminham nossos atróficos cognitivos e intelectuais. Mas, com toda expertise nas futilidades digitais.
_ Olhe esse gif, ah, que bacana, lindo, cultura
_Maiê, me compra um bola! Custa tanto
- Ah, que bom filhinho, útil porque vai exercitar jogando futebol
-Não, maiê, eu quero bola de basquete, aquela da foto, sabe, esta !
- Ah, tá bom vou pensar!
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