Tortos e Mentecaptos

Dias desses, mês de setembro de 2024, ouvia-se uma entrevista do Historiador Marco Antônio Villa- SP Capital. Ele se referia a certo candidato à prefeitura de SP Capital, e comentava sobre o perfil ou folha-corrida criminal desse concorrente ao palácio municipal da Terra da Garoa. Penso que se qualquer leitor buscar na internet e redes sociais, não será difícil identifica-lo pelos qualificativos antissociais e incivilizados. Ao que parece é de provocar inveja em qualquer malandro, folgado e desqualificado das hordas criminais do baixo clero, como se refere o próprio historiador. Porque o historiador Villa entende de histórias pessoais de figuras públicas, de Brasil e biografias em geral.

Avezando-se na oportunidade ancilar do aqui indigitado especialista (Marco Villa), pode-se discorrer e alargar ainda mais essa questão, do quão existem de gentes ordinárias, baldas ao naipe de educação social e ética. São pessoas, são povileu e gentalhas animalescas, em todas as searas da vida humana, a muito difícil e complexa sociedade animal. Há de fato e concretamente, certos tipos de indivíduos, homens e mulheres, pouco importam o sexo, o gênero, a preferência, as escolhas sociais e sexistas dessa gente, indivíduos antissociais; há certos tipos que têm incompatibilidade de viver de forma ética e honesta em sociedade. Por isso deveriam viver apenas com os de sua iguala. Os lé com lé, cré com cré!

A coisa, quer dizer, a existência e convivência de certos tipos psíquicos ou psiquiátricos, sociais e familiares de certos homens e mulheres, tornam-se pesados, sofríveis, agastantes e rebarbativos e pernósticos. Para quem? Para aquelas pessoas tidas e concretamente provadas serem pessoas normais, éticas, civilizadas, respeitadoras e gentis.  Muitos são os tipos de indivíduos que lhes aplicando um rigoroso filtro de personalidade e civilidade, eles são sumariamente reprovados. Tendo-se em consideração o convívio harmonioso e cooperativo entre as pessoas de bem, operosas, produtivas e sérias. Conforme a frase de certo homem público (?): “ de longe todos são normais, ao se aproximar sobra pouca gente normal e civilizada, basta conversar um pouco”.

O que nos ensinam as Ciências Humanas, como Sociologia, Psicologia Social e Antropologia? Basta centrar nos predicados da personalidade da pessoa. Quais são os determinantes ou fatores formadores do perfil social e convivencial do indivíduo? Existe a herança genética influenciadora, da qual todos os ramos do saber falam de forma convergente, uníssona! Entretanto, não se pode desgarrar da chamada herança social familiar. Cada pessoa é em grau elevado o que são os pais. E vêm as razoes. Conforme teorias e ensinamento científicos, existe um espelhamento do perfil e da personalidade dos pais nos filhos, via essas duas heranças: uma genética, adicionada pela herança ética, social, cultural e valorativa da família. Teoria do espelhamento, que não falha.

Os qualificativos éticos, sociais, culturais e laborativos da pessoa têm tudo a ver e estreitos laços com o que sejam o pai e mãe da pessoa.  São dados sociológicos e antropológicos. Se o sujeito nasceu psiquicamente e organicamente normal (mente sã em corpo são), uma educação padrão, correta, corretiva e exemplar o tornará o espelho do pai e da mãe. Ao contrário. Tome-se um típico caso social. Filhos e filhas de um pai bebum, folgado, omisso e desdenhoso na criação e educação dos filhos. Mais, uma mãe de baixo cabedal cultural e escolar (cultura de novelas, big Brothers, reality show, redes sociais). Pergunta: o que esperar dos qualificativos éticos, sociais e de convivência e produtiva desses filhos? Honrados, trabalhadores, independentes, autônomos, civilizados, responsáveis solidariamente nos deveres de cuidados de um ancestral inválido e doente? (Mãe, pai, avós)?  Improvável que o sejam!

Para concluir. Vamos tomar as pertinentes palavras do historiador Villa (jornalista e Youtuber). Muitos são esses tais e quantos indivíduos. “ Autênticos rebotalhos e cloacas humanas”. Esses tais e infestantes indivíduos, homens e mulheres estão por aí, em nosso meio. A questão posta é esta: se em uma campanha eleitoral, o convívio é temporário e passa, não gera desgaste e contaminação.  O que é menos penoso! Agora, imagine quando essa caterva ou turba de gente, está em nosso círculo familiar, onde não se pode romper relações sociais, pelo politicamente correto. Então haja fadiga, arrufos, tédios, paciência e resignação para tolerá-los. Nada leve ou cívico. Toupeiras, trogloditas, rebotalhos e mais alguma coisa de incivilizados. Não são encontradiços, mas esses “cidadãos e cidadãs não são raros em algumas famílias”. Então haja insônias, enxaquecas, depressão, ansiedade.

João Dhoria Vijle - Crítico Social e Escritor 

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