quinta-feira, 13 de março de 2014

SEM SAÍDA

TÚNEL SEM  FIM E SEM LUZ.


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 João Joaquim


 Volta e meia, frente a algum reboliço social, de greves e manifestações anônimas ou de algumas categorias profissionais,  nós ouvimos os mesmos truísmos justificativos de nossos políticos e governantes. Os lugares-comuns mais encontradiços são: não, não há risco para nossa democracia, nossas instituições são sólidas e sem perigo de qualquer ruptura.
E então a gente pergunta, será? Eu lembro-me bem do regime militar, do golpe de Estado de 1964, que vigorou até 1985. Lembram-me muitos fatos e cenas da época, pré e pós-revolução. Como estudante secundarista da época, cheguei a ser inquirido por agentes militares do governo. Sem trauma, sem coação, tudo resultou inócuo para mim.
Não, não, cem vezes não! Ninguém quer e tem saudades daquele regime de exceção, a não ser, imagino, um grande percentual dos próprios militares. Que aqueles anos de chumbo e de muita censura e caça ás bruxas sejam um período de exceção único em toda nossa história e ponto final.
Todavia, uma reflexão e comparação  são inevitáveis. Olho  os fatos e políticos que antecederam a revolução de 1964 e os de hoje em plena democracia. O que mais enoja, inquieta e traz insegurança a qualquer brasileiro(a) de bem neste governo Lula e Dilma( lulopetismo)? Eu reforço a frase, brasileiros de bem, aqueles(as) que trabalham e vivem com um kit básico de honestidade e decência.
Eu acredito que muitos de nós  estão intranqüilos com o presente e incertos quanto ao futuro. Isto , sim, tem sido inquietante, repito, preocupação   para as pessoas que de fato trabalham honestamente, pagam seus impostos e esperavam mais de um grupo de políticos que antes pregava ética e moralidade com as coisas públicas.
 Fica a sensação de que estamos vivendo uma guerrilha urbana, com hordas de delinqüentes e bandidos aterrorizando o país. Brasileiros decentes e probos mereceriam mais proteção de nossas lideranças, e não temos tido esta garantia das autoridades oficiais no comando do país .
Neste rol de brasileiros(as) decentes e honestos ficam excluídos todos aqueles que recebem as bolsas eleitoreiras do governo, bolsa família, fome zero, minha casa minha vida e muitos cotistas das universidades. Com uma ressalva, as pessoas agraciadas com estes benefícios do governo, não têm tanta culpa porque compõem  a legião dos milhões de analfabetos. Mas, são todos venais, com a garantia de votos aos petistas que os sustentam.
Hoje somos milhões que vivemos num clima de incerteza e insegurança com os fatos que se desenrolam pelo país. Perdemos a paz e alegria de ir e vir, de assistirmos a um jogo de futebol nos estádios, de sair à noite com a família. Escolas, universidades, comércio e shopings se tornaram espaços de alto risco para estudar e trabalhar. As manifestações carbonárias e incendiárias que vêm aterrorizando e matando as pessoas desde junho de 2013 são um rotundo e retumbante acinte, desrespeito e arriscada irrupção da ordem que deve governar um país democrático e civilizado.
Em 40 dias( 2014), só no Estado de São Paulo, foram destruídos e queimados 180 ônibus. Bancos e lojas depredados, assaltos, agressões e assassinatos cometidos por hordas de Black blocs criminosos. A dignidade das pessoas, o patrimônio público e privado têm sido dilapidado por essas alcatéias de lobos urbanos. Vândalos, da pior estirpe. Denúncias surgem de que estes criminosos vips são financiados por alguns partidos políticos e outras facções do mal. Torna-se necessária uma força-tarefa das autoridades para apuração destas graves e agourentas notícias .
O que temos ouvido de autoridades e líderes do governo (PT e aliados)? Trocas de insultos, bravatas e acusações deselegantes. Atingimos um clima de presidiários políticos ficar de bate-bocas com ministros da suprema corte que os condenaram.
Será que precisamos de mais desordem para ameaçar nossa organização democrática, nossas instituições republicanas? Se for já estamos num poço sem fundo e no começo de outro túnel sem luz do início ao fim . Salvai-nos senhor! 

João Joaquim- médico cronista DM  joaomedicina.ufg@gmail.com

big brother e



 SE VOCÊ VÊ BIG BROTHER E AMOR E SEXO, CUIDADO ! 
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       João Joaquim 

 Um dia destes alguém me perguntou o que de melhor fazer depois do expediente de  trabalho. Olha que indagação interessante. Não tinha parado para pensar nisto. Respondi para essa pessoa: vai depender do gosto de cada um, de sua idade, do horário de seu trabalho, se o indivíduo estuda à noite etc.
Mas, vamos pelo exemplo da maioria, daqueles que trabalham durante o dia e chegam  em casa na boca da noite. O que eu sugiro àqueles que já passaram dos 40. Eu estou nesta, dos mais de 40 e almeja chegar aos 100. Vou permitir-me dar o meu próprio exemplo. A primeira coisa que faço quando chego em casa por volta das 18 horas é me desapertar. Primeiro tiro sapatos e meias. Hum que alívio! E olha que meus calçados são sempre folgados, um número acima do habitual. A sensação prazerosa de descalçar um calçado ou desvestir uma calça é inversamente proporcional ao seu número. Essa foi uma conclusão não minha, mas do grande e magnânimo Machado de Assis. Segundo este grande mestre das letras e da ironia, estava ai a grande virtude de suportar o arrocho de um calçado apertado; “Botas...as botas apertadas são uma das maiores venturas da terra, porque, fazendo doer os pés, dão azo ao prazer de as descalçar” ( Dom Casmurro).
Arriada toda a indumentária, um bom banho antes de abraçar familiares, sobretudo filhos e esposa. Para quem tem profissão insalubre como médico, veterinário e outros agentes de saúde, banho quando se chega em casa é relaxante e medida de biossegurança. Atenção para bactérias e vírus hospitalares! O risco de contágio é alto e pode matar .
Outro expediente gostoso e enriquecedor das relações sociais com a família é o hábito de sentar-se à mesa para o lanche ou jantar. É um ensejo impar de exaltar e fruir os laços de amor e carinho, seja com os pais, esposa, irmãos e filhos.
Em matéria de diversão em gosto muito de uma boa leitura. Pode ser de um jornal, opinião pública do DM,  por exemplo. Um bom livro, não importa o gosto, vai muito bem e engrandece nossa cultura. Outras sugestões nesses momentos de ócio doméstico seriam um bom filme para os cinéfilos, a audição de uma boa música, ou mesmo uma jogatina de conversa fora com amigos e familiares. Para os cinófilos, passear com o cachorro também é uma boa.
Agora vamos a algumas contra-indicações como hábitos para depois do trabalho. Muitos já ouviram o bordão -hoje é 6º feira, nada me incomoda, nada me irrita ,hoje é dia da birita- Cuidado com esses excessos. Bebida alcoólica, pelos botecos e bares da vida não é uma prática saudável. Em especial ao final de expediente de trabalho. Atenção gordinhos, hipertensos e diabéticos. Para vocês então muito pior.
 No campo do entretenimento ainda. Cuidado com a TV que você vê. A quantidade de canais é de mais e a qualidade de menos. As emissoras abertas então são um deus-nos-acuda. Quanta futilidade, violência ao vivo e baixaria. Há uma competição entre os canais por estes gêneros. Nada contra um Pedro Bial, Datena ou Fernanda Lima. São excelentes jornalistas e atores ,e por isto muito bem pagos.
Portanto, meus caros leitores e leitoras , se vocês não podem seguir  à risca as minhas sugestões para as suas tardes e noites de descanso, que risquem da rotina pelos menos algumas diversões televisivas.
Imagina ir para a cama com vídeos na cabeça da violência urbana e depredações dos black blocs! Das baixarias e fofocas do big brother! Dos papos pornográficos e erotismo de baixo calão no programa amor e sexo da Fernanda lima! ( Não seria imoral e sem nexo ?) . Há um grande risco de pesadelos, sonhos terrificantes e até poluções noturnas! Cuidado porque o risco de poluições mentais com o que se tem na internet também é muito grande.   
    

 João Joaquim médico- cronista DM  joaomedicina.ufg@gmail.com


   

domingo, 16 de fevereiro de 2014

ANALFABETISMO ...



                 OS CEGOS CULTURAIS DO BRASIL, UMA TRAGÉDIA 

click no link abaixo para ler no infográfico do DM 

 João Joaquim 
  A UNESCO divulgou em janeiro de 2014 resultados de uma pesquisa sobre analfabetismo no mundo . Foram analisados 150 nações .  O Brasil figura na lista com o 8º lugar, e 13,2 milhões de analfabetos acima de 15 anos. Temos que ficar atentos para este dado, são a maioria  adultos analfabetos.  Mais de treze milhões. A mim parece subestimado. Mas, como a referência é feita aos analfabetos absolutos, a cifra é verossímel. Seriam aqueles brasileiros (as) que não assinam o próprio nome e não dão conta de ler o lema de nossa bandeira. É muito triste.
Curiosa e digna de registro foi a reação do governo frente a divulgação do levantamento daquele órgão da cultura da ONU. Isto mostra o quanto este governo lulopetista gosta de maquiar e falsear estatísticas que lhe favoreçam eleitoralmente. Foi o caso do lucro da caixa econômica federal em 2013. A direção da instituição contabilizou aos ganhos da Caixa os saldos das contas inativas. Algo que é contrário aos normativos do banco central. Tiveram que refazer as contas e tranquilizar publicamente clientes que não movimentavam suas contas e poupanças. Foi o mico do ano dos  gestores das finanças do país.
O certo é que o Brasil pode não ter as mesmas sete pragas do antigo  Egito, mas outras que lhe corroem o seu desenvolvimento socioeconômico e cultural. Duas destas pragas são a corrupção e o analfabetismo.  O analfabetismo pode ser comparado à perda da visão, a cegueira nos seus diferentes graus. O indivíduo iletrado de tudo é como o cego total. Não enxerga uma sombra sequer ou um filete de luz e se torna dependente do auxílio de terceiros para tudo. Assim é o analfabeto, um cidadão sem cidadania, porque não sabe reivindicar os seus direitos. Alguém tem fazer por ele. Por isso ele é tão manipulado e guiado como eleitor. Qualquer agrado do governo lhe serve em troca de votos.
As diferentes perdas parciais da visão se compara ao analfabetismo funcional em seus diferentes graus. De que adianta a pessoa rabiscar mal o nome e mal ler e não interpretar um parágrafo deste artigo. As chances de progresso  dessa pessoa serão as mesmas do analfabeto absoluto. Então vejam que as estatísticas , quando somados analfabetos absolutos e funcionais são muito mais trágicos.
Eu cito aqui um artigo de J.R Guzzo da revista veja de 24/12/13. A matéria intitulada a “cara do Brasil “ se fundamenta numa pesquisa da Federação das Entidades Assistenciais de Campinas -SP. Alguns dados relevantes da pesquisa : Cerca de  30% das pessoas entre 15 e 64 anos são analfabetos absolutos ou funcionais;  outros 40% são semi-analfabetos. Grosso modo, conclui a pesquisa, apenas 30% da população de Campinas -SP é de fato alfabetizada, aquela que tem chance de um emprego digno, de fazer um concurso público etc.
A pesquisa mostra outros dados de dar engulho. Um em cada cinco jovens entre 18 e 24 anos já é chefe de família. Das pessoas entre 18 e 24 anos, 60% não estudam;  mais de 50% desta mesma faixa etária tem uma renda per capita de 2 salários mínimos.
Agora imagine bem, se Campinas SP, considerada a cidade padrão em termos de desenvolvimento sociocultural , industrial e econômico tem este perfil educacional de seus habitantes , imagina o resto do  país menos desenvolvido.
Ou seja, para não espichar mais, nós podemos concluir que mais do que praga temos uma verdadeira tragédia na educação brasileira.
Portanto, sua excelência, a presidente Dilma, não adianta ficar nervosinha ou discordar dos mais de  13 milhões de analfabetos absolutos  apontados pela UNESCO. As estatísticas e o próprio povo demonstram que as cifras de analfabetos são  muito mais trágicas do que este cabalístico 13 milhões de  cegos culturais absolutos.

      João Joaquim médico- cronista DM  joaomedicina.ufg@gmail.com


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

MORTE DA TERRA



A AGONIA DA TERRA  

                                                    João Joaquim 



A imagem de um  vulcão em erupção traz-me à
reflexão a terra como um ser vivo! Sou da corrente daqueles que pensam a
terra como um organismo vivo e complexo com profundas e contínuas atividades
metabólicas, vitais a todos os seres animais.
É lamentável que nós humanos, racionais que somos, representamos os únicos
animais a torturar, maltratar e adoecer este planeta vivo. Este
macroorganismo que tão bem nos faz sem nada exigir em troca que não seja
respeito e carinho!
É mesmo uma pena! Sempre que contemplo uma árvore frondosa e verdejante,
sempre que vejo e degusto uma saborosa e nutritiva fruta vem-me à lembrança
e à minha gratidão o papel generoso e tão fértil desta nossa mãe-terra .
Quanta riqueza, quanta prodigalidade , quantos nutrientes e oxigênio dela
extraímos.  Quanta  beleza, prazer e lazer este magnífico organismo vivo nos
proporciona e não apercebemos disso e só ofensas e depredações lhe causamos.
Até quando ? como um ser vivo a terra pode morrer! Aliás, ela já vem
morrendo!
A erupção de um vulcão , pode ser um grito de dor! Uma lágrima de sangue!

Até quando ?

O Lamento das Coisas

 “ Triste, a escutar, pancada por pancada,
A sucessividade dos segundos,
Ouço, em sons subterrâneos, do Orbe oriundos,
O choro da Energia abandonada!

 =
É a dor da Força desaproveitada,
O cantochão dos dínamos profundos.
Que, podendo mover milhões de mundos,
Jazem ainda na estática do Nada!

 =
É o soluço da forma ainda imprecisa…
Da transcendência que se não realiza…
Da luz que não chegou a ser lampejo…

 =
E é, em suma, o subconsciente aí formidando
Da Natureza que parou, chorando,
No rudimentarismo do Desejo!” – (
de Augusto dos Anjos)



João Joaquim  -médico –
joaomedicina.ufg@gmail.com

formiginhas-doceiras...


CORA CORALINA E AS FORMIGHINHAS-DOCEIRAS DE VILA BOA 

                                       
João Joaquim 

 O dia foi 31 de dezembro de 2013. Eu me hospedava no hotel Vila Boa, na cidade de Goiás. Aqui pelos rincões de Goiás o povo chama a antiga capital do estado de  Goiás Velho. Faz sentido porque ela foi fundada há cerca de 300 anos.  Terra da doceira mais famosa e poeta (ou poetisa) Cora Coralina. Eu tive o privilégio de conhecer Cora em vida, em 1982. Comprei-lhe um livro de poesias e como agrado ela me agraciou com melífluos doces de sua culinária. Este exórdio foi apenas para situar os meus leitores de data e localização do que vos escrevo.
Ao acomodar as malas no apartamento( Hotel Vila Boa), cerca de 17 horas, fui para a sacada do quarto contemplar uma bela paisagem da cidade. Aos fundos do hotel uma montanha verdejante de cerca de um km de subida, que circunda toda minha visão lateral dos dois lados. O sol ainda era brilhante, mas com nuvens cinzentas com prenúncio de chuvas.
Em toda essa paisagem magnífica, com um  verde abacate daquela montanha, os raios crepusculares do sol eram muito belos, nimbos se formavam no céu. Diante desse enorme cenário natural,  um espetáculo  minúsculo prendeu-me a atenção. Não, não! Eu faço um reparo. Na verdade eu e  minha filha tínhamos um cenário microscópico, um microcosmo  da natureza.   Esse evento começou a se passar a um palmo de nossos olhos. E esse ínfimo dos mundos prendeu-nos sofregamente a atenção e nossa admiração. Não eram fenômenos físicos, químicos, meteorológicos. Não! Ali, bem à frente de nossos olhos, de nosso nariz desfilava a vida. A vida no seu máximo afã, na sua produção incessante e acelerada. Aquelas microformigas cruzavam de forma frenética a soleira de nossa janela. Todas pareciam participar de uma olimpíada, de uma corrida olímpica. Mas não, com o passar dos minutos fomos percebendo que aquela era uma atividade habitual delas. Elas carregavam provisões de tudo para suas colônias. Formigas e abelhas nunca mudaram seu sistema de governo. Vivem em colônias, e são governadas por uma rainha. Uma fêminocracia. Sempre foi assim desde quando são formigas. Trata-se de uma forma de organização muito eficiente, sem corrupção.
Começamos então uma reflexão. Uma análise física e metafísica. Cada formiguinha devia pesar uma fração de grama. Talvez uns  50 mg, se muito. Um detalhe curioso era a velocidade dessas formiguinhas .  Dada a pequenez daqueles insetinhos, eles eram muito velozes. Quantos passos elas tinham que dar por minuto para alcançar aquela velocidade? Não, fica difícil mensurar com os olhos. Precisaríamos de um nanovelocímetro. Mas, de novo o  tamanho. Aqui entramos no campo da nanometria, quando pensamos nos  órgãos, pernas, aparelho digestivo e  circulação daqueles himenópteros tão pequenos .

Outros detalhes não menos relevantes me intrigavam naquele vai-e-vem das formiguinhas. Elas colidiam umas com as outras em seus trajetos. Eram trombadas, súbitas, sem nenhum dano, um “pit stop” rápido,  e continuavam na mesma direção. Outro detalhe curioso: o que elas se comunicavam com as outras nas súbitas  paradinhas? O que elas levavam no aparelho bucal? Seriam microalimentos para suas crias ou para a rainha imperial ?
Eis que de repente começa o tempo a se fechar. Repentina mudança de temperatura. Pingos fortes na passarela daquelas formiguinhas. Imagina um pingo de chuva sobre uma criaturinha daquele porte. Tsunami para nós.
Todas elas, de pronto, se recolheram às suas tocas do hotel. Era o começo de outro espalhafatoso espetáculo vindo dos céus. Reboliço da natureza, vento e chuva. Era o fim, ou a cessação provisória de um espetáculo da vida bem em frente de frente de meus olhos. A correição das formiguinhas- doceiras no Hotel Vila Boa,  na cidade de Goiás , terra da doceira e escritora goiana mais famosa, a Cora  Coralina. 
 
Cidade de Goiás GO - 31.12.2013

  João Joaquim médico- cronista DM  joaomedicina.ufg@gmail.com  



Assassínios de Reputações

Quando se fala em assassinato, tem-se logo o conceito desse delituoso feito. Ato de matar, de eliminar o outro, também chamado de crime cont...