quarta-feira, 27 de maio de 2020

brincadeira que....




BRINCADEIRA QUE  QUASE VIROU CHARADEIRA


Tudo começou assim:  Duas famílias se reuniram e foram levar a criançada em um parque de Goiânia. Uma praça que tem nome da máquina de voar , do inventor da aviação : Santos Dumont. Você sabia que este Mineiro  nascido em Santos Dumont – Minas Gerais , foi o inventor dessa máquina voadora chamada avião ? -  por que será que o avião chama avião ? será  porque ele parece uma ave graaaaaande,  graaaaande,  daí   ave-ão ?   Bem deixe essa dúvida para lá .
Voltemos ao passeio na  praça do avião .
Tudo ia muito bem , muito bonitinho, algazarra pra lá , risos pra cá,  corre-corre, sobe e desce, desce e sobe ,  balinhas,  água,  coca-cola, mamãe da Silva de cá , mamãe de Freitas de lá, quando de repente ouve-se um barulho estranho .
Eis que um guri tropeçou em alguma coisa e  blufe, tombo dos grandes, cabeça mole em alguma coisa dura,  sorte que não tinha nada  pontiagudo,  sangue pelo rosto, nariz abaixo,  preocupação geral,  acode aqui, acode ali ,  paninho branco para estancar o sangue, preocupação,  mãe liga pra o pai . 

O de Souza caiu e machucou  , cortou o supercílio,   estou indo para o hospital  para fazer a costura,   ou melhor  sutura.  Isto mesmo, costura em gente tem este nome esquisito : sutura.    Chega no hospital,  médico de plantão olha, alívio geral.  Foi um corte simples , três pontinhos, suturinha pequena,   curativinho,  7 dias tá curado .

Adivinhe  o nome completo deste paciente ?

Gustavo de Souza Oliveira – O de Souza – 17.12.2003

João Joaquim – pai do Dito Cujo.






segunda-feira, 25 de maio de 2020

A construção do In-divíduo

AS FAMÍLIAS E O ENTORNO SOCIAL CONSTROEM JUNTAS O SUJEITO
João Joaquim
Na era atual, século XXI, tempos da informação e digitalização, torna-se difícil falar em domínio do conhecimento que não seja com base na  racionalização e nas ciências. Devem prevalecer hoje os princípios cartesianos que, entre outros postulados, recomendam a dúvida como a única certeza, antes da comprovação científica. Renê Descartes ou Renatus  Cartesus(1596-1650), daí o adjetivo cartesiano, se tornou o grande filósofo da dúvida. É dele o princípio: cogito, ergo sum= penso, logo existo. É o 1º postulado do cartesianismo.
De todo modo eu me alinho com outros pensadores menos racionalistas e menos matemáticos como o foram Jean Jacques Rousseau, John Locke , David Hume, filósofos do empirismo, da contemplação e observação da vida.
O escocês David Hume (1711-1776) compõe com John Locke (1632-1704) e George Berkeley (1685-1753) a famosa tríade do empirismo. Este sistema filosófico opõe-se ao racionalismo e cientificismo de Descartes porque fundamenta o conhecimento em fatos, em vivências e experiências. Na mesma linha dessa corrente de pensamentos temos também o sociólogo Jean-Jacques Rousseau, autor da teoria do bom selvagem: “todo homem nasce bom a sociedade é que o corrompe”. Estas preliminares foram com o propósito de dar mais consistência ao presente artigo;  o obtivo é trazer tais ensinamentos para a sociedade de hoje, na qual estamos inseridos.
Mais e mais tem sido objeto de debate o futuro de nossas crianças, adolescentes e jovens. Os mais céticos e realistas veem nesses jovens uma geração perdida. Se nem tudo está perdido, resta esperança; mas, há motivos de preocupação. Tudo parece estar centrado na questão educacional. O mundo evoluiu, houve avanços sociais, consolidaram-se os chamados direitos humanos. Em se tratando de Brasil, nunca vivemos tanta liberdade como agora. Liberdade de imprensa, de opinião, de costumes. Até na expressão e orientação (opção) sexual temos irrestrita liberdade. Para tanto pode-se amputar ou construir órgãos genitais. Cortam-se pênis fazem-se vaginas, mamas, glúteos, lábios, sobrancelhas etc. As pessoas podem mudar de sexo.
Vivendo mais uma página na temática do empirismo e no papel preponderante da educação, no destino e construção do indivíduo. O que se tira da vida prática e estatística? Imaginemos um sujeito que desde a infância é (des)educado para a ociosidade, para uma vida sem conhecer o significado do não e do sim. E assim, ele vai pulando as etapas da vida. Primeira, segunda infância, adolescência, juventude, maturidade. Esse indivíduo chegou à vida adulta. Do ponto de vista escolar e conhecimentos técnicos, ele se alfabetizou, cursando, torto ou direito, uma faculdade.
Mas, naquele aprendizado familiar das relações humanas com o trabalho, o labor produtivo, do ensino de entender a  provisão à própria subsistência e autonomia pessoal etc.. ele é analfabeto, inapto e incapaz. O que lhe valeram ter frequentado boas escolas, obtido boas notas, um diploma de curso superior? Nada versus nada. A observação e convivência dessas pessoas, nos mostram isso, nos prova essa tese que se torna concreta.
Cada pessoa, cada sujeito, o indivíduo, todos nós somos produto, resultado do meio social onde fomos criados, construídos, formados. Esse meio social é um todo constituído em primeiro lugar pela FAMÍLIA, pelo entorno de convivência, de entretenimento, de cultura, de lazer, de diversões, de valores da vida.  Por fim, pelas escolas e grande meio social, a comunidade de que compartilhamos, e o próprio país com seus costumes, sua cultura, suas leis e valores morais e de civilidade.

Era Digital

ADMIRÁVEL MUNDO DIGITAL
J J Oliveira

O século XXI, vem recebendo vários títulos: era digital, século da informação ou informática, época da globalização e redes sociais etc. Vivemos uma época de profundas transformações. Mudanças em todos os círculos e esferas da vida. Os avanços tecnológicos, científicos, normativos, estatutários, direitos, estéticos e comportamentais são tantos que deixaram a sociedade em polvorosa, numa espécie de neurose adaptativa da modernidade.
O certo é que tem se tornado difícil uma adaptação pacífica, reconfortante e isenta de algum transtorno nocivo a saúde mental, emocional e física das pessoas.
A dificuldade de ajuste das pessoas á celeridade e quantidade de mudanças vem propiciando a um outro triste, a um tristíssimo qualificativo para nossa aclamada era digital, uma sociedade medicalizada. Nunca, em percentual, as pessoas consumiram tantos medicamentos como neste início de século.
Não bastante o enorme arsenal de medicamentos que as pessoas usam para doenças orgânicas e físicas, elas crescentemente vêm buscando o alívio do sofrimento psíquico e emocional com o emprego dos chamados ansiolíticos e  antidepressivos.
Os avanços e refinamento das ciências médicas trouxeram mais longevidade e qualidade de vida, com uma consequência inevitável: mais doenças crônicas e degenerativas que exigem uso contínuo de múltiplos medicamentos.
A par de tantos insumos farmacêuticos para tantas doenças de envelhecimento sobreveio a necessidade de medicamentos neuro e psicotrópicos para o enfrentamento das doenças mentais.
Modernidade e celebridade produziram uma neurose adaptativa. Existe hoje um espectro muito amplo de sintomas mentais, neurológicas e do comportamento. Uma doença bem comum desses tempos da hipermodernidade é o transtorno de ansiedade. Muitas são as formas do estado ansioso. Como exemplos a ansiedade pelo status social, pela posse material, pela visibilidade (ser é ser percebido pelas redes sociais), pelo corpo perfeito, pela juventude eterna, pela mais saborosa alimentação etc.
A não posse desses bens materiais ou status propicia um recrudescimento do viver ansioso. Ao mesmo tempo as pessoas não querem o sofrimento psíquico cujos sintomas mais comuns são tristeza, insônia, conflitos conjugais, depressão, mau humor e medo.
Ante todo esse quadro de desconforto psíquico e social busca-se o alívio nos elixires e pílulas da felicidade. Ninguém quer e pode sofrer. O elixir da felicidade de hoje é representado pelo álcool nas suas mais variadas formas.
Ele se transforma na droga lícita e social mais consumida do planeta. Para melhor compreensão temos em síntese a classificação das substâncias que agem no psíquico e cérebro das pessoas.
A-      Drogas lícitas e socialmente aceitas. Álcool, narguilé, nicotina ou tabaco.
B-      Drogas lícitas restritivas. Os psicotrópicos e neurotrópicos em geral, cujo uso se faz com prescrição médica.
C-      Drogas ilícitas. O uso não é crime; proibido o comércio (tráfico). Maconha, cocaína, crack etc.
Ao analisar essa perversa tendência, de uma sociedade medicalizada, vem á nossa lembrança a magnífica obra de Aldous Huxley- admirável mundo novo (de 1935). Nessa bem elaborada distopia, o autor fala de uma droga da felicidade, o Soma. Huxley foi profético com os seus personagens consumidores da milagrosa e felicitante droga.
Fazendo um paralelo com o agora “admirável século digital”, temos á disposição das pessoas, não uma, mas centenas de pílulas da felicidade. Além do somatório destas substâncias classes A, B, e C, o Brasil e o mundo dispõem de uma infinidade de lenitivos para as dores sociais e psíquicas. Nesse quesito entram inclusive as opções de entretenimento, as terapias estéticas, as cirurgias estéticas, as mídias sociais e até os arranjos conjugais homoafetivos e mudanças de sexo com as cirurgias de transgenitalização. Maio /2020

Robôs Humanos

A DESUMANIZAÇÃO DO HOMEM PELA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
JOÃO Joaquim
Mesmo antes da era industrial foi pensado na criação de robôs humanos. Tipo alguma engenhoca, um humanoide que pudesse ter algum expediente que mimetizasse as ações, falas, movimentos, ordens e respostas específicas dos seres humanos. E assim foi passando o tempo, décadas, dois séculos. E nem de humanoides máquinas não mais precisamos. Verdade que para materializar tamanha criação do engenho humano, bonecos homomórficos(humanoides) os encontramos também por aí nas grandes corporações e laboratórios de robótica.
Desses humanoides robóticos nem mais precisamos  porque eles foram superados pelos computadores com seus eficientes sistemas, softwares que tudo fazem em nome dos humanos. Trata-se da chamada Inteligência Artificial.
Prova dos avanços dessa criação, como demonstrações bem práticas  são as tantas transações que se processam pela internet e aplicativos, baixados dos sites das empresas, bancos, magazines, comércio e indústria de todo gênero. Tudo feito de forma virtual. Cédulas de papel, moedas, serão objetos de museu. Só aguardar.
Um outro demonstrativo da tão em voga inteligência artificial. Na verdade vários ,mas, dois exemplos useiros e vezeiros em nossas vidas. O caso do cadastro virtual e do GPS.
Para tantas finalidades. Um dos itens inquisitivos desses dados refere-se em saber se o requerente é ou não um robô. “ Você é robô”? Outro serviço online, facultativo e muito buscado pelos terráqueos, pedestres, motoristas e viajantes são os GPS. São multiutilitários porque além da localização urbana e geográfica se prestam a outros serviços como distâncias, serviços e comércio em geral. Os robôs humanos são isso. Máquinas, sistemas, computadores, “softwares” com funções humanas em lugar dos humanos. Há como que uma humanização das máquinas e desumanização das pessoas. Cada cidadão não tem nome. Tem um RG, um cpf, um protocolo, um número de usuário, um prontuário. Estes dias por exemplo nosso presidente Bolsonaro, fez um exame de covid , não com seu nome, mas  como 05 .   
E volto então no tempo e lembram-me agora as cenas de um filme, o ano é 1936, produção estilo comédia romântica, dramática, do cineasta e genial ator Charles Chaplin. O filme é uma forte crítica ao capitalismo e aos regimes políticos de exceção como o nazifascismo. Uma mensagem que a produção passa desde aqueles tempos são os maus-tratos, a indignidade e condições adversas por que passam operários e trabalhadores em geral. As críticas, em forma satírica, se deram no início do século XX, nos caminhos da industrialização e modernização. Passado quase um século, quantas mudanças científicas e tecnológicas. O então agora século XXI, era de um mundo digital, da informática e internet. No concernente às críticas explícitas do filme tempos modernos, de Chaplin, fica a pergunta: as coisas, os sistemas de exploração humana mudaram de alguma forma?
É bem notável que na sua natureza nada mudou. Porque a exploração do trabalhador , as precárias condições e ambiente de trabalho, em muitos cenários e empresas são as mesmas.
Muitos são os ramos de atividade humana em que as relações empregado/empregador se assemelham, se aproximam às de uma forma disfarçada de escravidão. São as atividades extenuantes, as de muito esforço laborativo, sob condições insalubres, inseguras, com vários agravos à saúde e com um agravante adicional, salários aviltantes pagos a esses operários, empregados e serviçais em geral.
Muitos são os cenários de hoje, indústrias, linhas de produção e montagem, comércio e prestação de serviços em geral; ambientes e frentes de trabalho onde todos os colaboradores (eufemismo) mais parecem máquinas com suas tarefas repetitivas, num moto-contínuo. Todos enfileirados ou não. Cenas e expedientes que transformam esses homens ou mulheres em humanos robôs.
São cenas e imagens, pessoas e operários em plenos tempos modernos do século XXI, e que bem profetizou o genial Charles Chaplin, no filme Tempos Modernos .

Assassínios de Reputações

Quando se fala em assassinato, tem-se logo o conceito desse delituoso feito. Ato de matar, de eliminar o outro, também chamado de crime cont...