quinta-feira, 29 de outubro de 2020

ALIENÇÃO

 

          O USO ABUSIVO DA INTERNET NA CAUSA DA ALIENAÇÃO FAMILIAR

João Joaquim  



Um dos grandes sonhos da humanidade sempre foi a velocidade. Hoje, este sonho se concretiza quando pode-se vencer as enormes distâncias, chegar a pontos longínquos , mesmo em outros planetas através de naves espaciais. Outra grande conquista é a pronta e instantânea comunicação. A internet e a telefonia móvel são exemplos bem nítidos da eficiência e celeridade destes meios de contato.

Com os instrumentos de mídia, hoje popularizados no mercado, muitos outros serviços também  massificaram-se e se tornaram acessíveis a todas as classes sociais. Caso das mídias digitais,  e o celular de múltiplas funções.

São estas tecnologias, avanços significativos de ramos das Ciências (Química, Física quântica). Mas, qual o real e substancial sentido dos equipamentos e recursos destas conquistas no tocante ao lado social, educativo, e cultural do ser humano, sobretudo de crianças e jovens? Será que num país com índices tão assombrosos de analfabetismo absoluto e funcional estes recursos de mídia contribuem para melhorar a educação e a cultura das pessoas?

De minha parte e modesta interpretação, responderia às duas indagações de forma negativa. O convívio com as diversas camadas sociais, a observação diária das relações interpessoais levam-me a concluir que os instrumentos de mídia mais alienam, mais desumanizam, mais isolam, mais embrutecem e mais desvirtuam do que adicionam valores construtivos às pessoas. Nesta perspectiva e análise, nossas crianças e adolescentes são as grandes vítimas da vilania e sanha das indústrias e mercado destes gêneros de consumo aliciadores e tão propagados no nosso dia -a- dia.
Para ilustrar essas assertivas tomo como exemplos os celulares, e tantos aplicativos da  Internet. Neste contexto, basta ter em conta as mesmas inteligências, os mesmos desígnios dos inventores da faca de cozinha, da foice ou do avião. Criados para o bem, para ajudar nas ações humanas, no trabalho, podem se tornar instrumentos de destruição, de agressão e morticínio. Tudo vai depender do espírito dos usuários, das mentes e intentos das pessoas que os empregam.

Os aparelhos de mídia ilustram como eu posso distorcer o lado útil e construtivo das invenções . As pessoas em geral, com poucas e saudáveis exceções, têm banalizado o emprego, sobretudo de celular e da Internet. Há como que uma neura, uma aderência pernóstica, daninha e fútil no manuseio dessas mídias. Tornou-se um vicio, uma futilidade, um apego obsessivo-compulsivo a forma como jovens e adultos fazem uso desses recursos. O indivíduo se isola, se enjaula, na dependência ferrenha e sem limites no emprego de seu celular, de seu tablet  e na conexão da Internet. Não há mais diálogo com palavras entre as pessoas. Elas vivem grudadas aos celulares, aos fones para audição de suas músicas ou no mundo virtual da Internet.  As relações pessoais se tornaram frias, desinteressadas e maquinais.

Parece injustificável e pura maluquice o individuo que até numa missa, num confessionário, numa consulta médica, não possa desvencilhar-se por alguns minutos que seja de seu celular. Criados para o bem , para o conforto, para nossos contatos de boas relações , o celular, os aparelhos de mídia e a Internet vêm cada vez mais distanciando e desumanizando as relações humanas. Tendências estas que pais, educadores e órgãos educativos precisam urgentemente repensar e buscar o uso mais pedagógico e racional, pelos riscos de danos maiores e sem retorno às nossas crianças e adolescentes.

PALAVRAS perigosas

 

OS CUIDADOS COM AS PÁS QUE LAVRAM (1)

João Joaquim  

 

Com efeito ao declarar que "O hospedeiro está morrendo, o cara virou um parasita, o dinheiro não chega no povo e ele quer aumento automático", o ministro da Fazenda e Economia Paulo Guedes foi processado por ofensas aos servidores públicos em geral. Tal fala se deu em fevereiro de 2020, na FGV – Rio de Janeiro

 

Além do mais, tais pronunciamentos violaram a honra e a imagem dos servidores públicos, que por meio de eufemismos - foram rotulados de parasitas, assaltantes. Assim, sentenciou a magistrada: cláudia oliveira da costa tourinho scarpa – Juíza de Direito- 4ª vara da JF – Salvador -BA  16/09/2020

Conforme se vê, esse foi o entendimento da JF, ao condenar o ministro Guedes ao pagamento de 50 mil reais ao sindicato dos policiais federais – sindipol – BA.

Lendo a notícia da sentença, lembrei-me como se dá a já consagrada liberdade de expressão, e com ela eu continuo o presente artigo.

 Aqui fica claro que o ministro de Estado exbordou o seu direito de falar o que pensa, porque ele, ministro indigitou as pessoas de sua opinião. E aqui é que mora o perigo de ofensas, de melindrar pessoas, de ofender uma categoria de servidores públicos, que são todos, e não apenas os policiais federais, que sentiram ainda mais melindrados com o discurso do boquirroto Paulo Guedes.   

Incitado pelo desastrado discurso de Guedes, lembrei de uma nobre disciplina, chamada Parasitologia Médica. O estudo dos parasitas de interesse na Saúde Humana.

No que concerne ao tema é sabido que o Brasil é um país tropical e que como tal é um lugar de muita infestação por parasitas. E há os de todos os tipos, de todos os gostos e incidências. Não há um local, um grupo de pessoas, de famílias que não tenham sido vítimas desses pernósticos e nocivos agentes. Quem estudou ou passou de um 2º grau bem concluído há de lembrar como se dão a relação parasitária entre os seres vivos. Temos lá nos bons compêndios o parasitismo, o comensalismo e a simbiose. Parasita. Vem do grego para, ao lado, sitos, alimento, nutrição. Ou seja comer do outro, no mesmo prato ou corpo do outro. Basta fazer daqui alguma metáfora. Comensal é aquele que come do outro sem prejudicar esse outro. Mas, pode-se estender esse sentido também, figurativamente falando. Simbiose é uma relação de dupla vantagem. Aqui há um certo mutualismo, uma cooperação ; boa essa relação.

Errou nosso ministro da Fazenda, não se pode referir certos termos com nominações, categoria ou entidades profissionais.  



OS CUIDADOS COM AS PÁS QUE LAVRAM(II)

 

João Joaquim  

 

Com efeito ao declarar que "O hospedeiro está morrendo, o cara virou um parasita, o dinheiro não chega no povo e ele quer aumento automático", o ministro da Fazenda e Economia Paulo Guedes foi processado por ofensas aos servidores públicos em geral. Tal fala se deu em fevereiro de 2020, na FGV – Rio de Janeiro

 

Curiosos são os nomes dos parasitas. Os ameboides, os flagelados, os plasmódios, os treponemas, os tóxicos(toxoplasmas), as leptospiras ( trazidos pelos ratos). E as tênias! Ah que asco pensar nesses bichos. Os acarianos, os aracnídeos, os anopluros ou piolhos, os suctórios ou pulgas. Os ancilóstomos, os áscaris ,os toxocaras, as miíases.

Quando se fala em parasitas, nós temos que imaginar o Brasil, país tropical como um organismo vivo. A terra é um organismo vivo, de coração, de pulmões, de aparelho digestivo. Triste é imaginar o quanto ela está doente por tantos parasitas. A terra composta de homens, de uma sociedade, de famílias, de pessoas, de células vivas. Rui Barbosa, ex senador e advogado disse “ a família é a célula da sociedade” Assim, pensada temos que a sociedade é composta de famílias que é composta de pessoas.

A terra então, está infestada mesmo de parasitas. Errou o ministro Paulo Guedes, porque ele nomeou, ele indicou, ele identificou uma categoria de pessoas como formada de parasitas. Não pode. Trata-se de um preconceito, uma discriminação. Ele poderia ter sido genérico. Como por exemplo afirmar que o mundo, a sociedade está infestada de parasitas, mas sem ligar esses tais a uma classe de trabalhadores, de servidores

Sabe aquele princípio do sujeito vestir a carapuça e ela se ajustar certinho à sua cabeça, ao seu estilo de boa vida, de seu jeito canhestro ou sinistro de ser. Sempre que vamos proferir alguma fala, alguma opinião temos que ter mesmo limites com nossas palavras. Porque as susceptibilidades existem e elas podem nos criar muito embaraço, muito dissabor. Podemos ter uma teoria, uma conclusão de mundo, de pessoas, de sociedade, de um comportamento, de um estilo de vida, mas, jamais segmentar essas ideias, jamais indicar alguém porque podemos ser inquiridos e interpelados. E muitas vezes a lei fica do lado errado. Palavra, uma pá que lavra.

10conexo

 

DESCONEXO COMO AMOR SEM SEXO

João Joaquim  


EU tenho certeza, para quem é mais velho, que deve se lembrar dos tempos da ditadura e da turma do Pasquim. ELE, o Pasquim, foi um tabloide onde trabalhavam Ziraldo, Jaguar, Millôr, Sérgio Porto, etc.  Gosto muito de lembrar da mesma época do samba do crioulo doido, de autoria de Sérgio Porto. Composição satírica contra a censura, que exigia só fatos históricos nas letras musicais.

 No seu enredo, samba do crioulo doido,  a canção descreve como Chica da Silva obrigou a Princesa Leopoldina a se casar com Tiradentes, e este depois eleito como Pedro Segundo, quando procurou o padre José de Anchieta e, juntos, Anchieta e D. Pedro, proclamaram a escravidão -  vejam essas pérolas , dentre outros disparates que reúnem num contexto personalidades de épocas e lugares distintos, em condições absurdas, desconexas e muito engraçadas.

Olhando o cenário político de hoje, no mundo e no Brasil, tudo parece mesmo desconjuntado, desconexo;  e ganha sentido até o famoso e muito audível programa, o tal do amor & sexo, da Rede globo. Programa erótico de luxo, que só não é um lixo, porque reúne famosos, homens garbosos e mulheres beldades, contratadas que são  desses muitos canais televisivos de alta audiência. E lá estão porque os salários auferidos por tais baixarias de luxo fazem toda diferença. Trata-se , nesse tipo de expediente, do princípio da venalidade. Como dizia Nelson Rodrigues, dinheiro compra até amor verdadeiro.

As coisas e fatos nas diferentes esferas da vida brasileira, mais parecem, de fato um samba sem pé e sem cabeça, pois tudo anda mesmo de ponta cabeça. Olha por exemplo nossa realidade do ministério da Saúde. A começar, deveria se chamar ministério da doença, porque, trata-se de um órgão de Estado que só administra doenças. E mal.  E não dão conta nem de implementar medidas eficazes de higiene e alimentação adequada para as pessoas. Tanto é verdade que, nesta pandemia do novo coronavírus, o nosso glorioso IBGE fez uma estatística dos esfomeados, dos famélicos e desnutridos do Brasil. No decorrer da pandemia, e pode até piorar, calcula-se que 15 milhões de brasileiros se encontram em insegurança alimentar, com carência dos itens mais básicos para uma dieta  correta.

Mais esta. Imaginem a saúde, ou a doença sendo administrada por quem sequer fez curso de auxiliar de enfermagem ou técnico em saúde pública. Seria como se para o comandante das forças armadas, nomear um civil, que nunca sequer soube manusear um estilingue ou uma espingarda de chumbo. Mesma coisa, nos tempos de hoje, convocar um barbeiro para operar um doente de apendicite. Imaginem isso! Qual a chance de dar errado? Uns 100%, com chances de outros agravos.

Agora só mais essa. As queimadas do pantanal e do amazonas, serem provocadas pelos indígenas ou os ribeirinhos, pessoas que vivem daquele ambiente natural. Ou essa outra, um  senador tal, homiziado de suas falcatruas e ilicitudes, não comparecer a uma audiência porque recuperou há dias de uma diarreia ou faringite viral. Imaginem! – só isso. Samba do crioulo doido na quintessência.

O Brasil ser governado por uma presidente e sua claque, sua trupe de auxiliares que negam tudo, que dizem patacoadas daqui, dali, e com a cara mais deslavada do mundo. É o princípio de Joseph Goebbels, ministro da propaganda de Hitler, do holocausto, que afirmou: se uma mentira é dita 100 vezes, ela se torna verdade. Assim, vem expressando, vem comportando nossos mandatários, que dizem tanta platitude, tantas abobrinhas, tantas sandices, que bem lembram histórias ao estilo minhoca, sem pé e sem cabeça, mas que daqui a pouco entram na cabeça das pessoas como um fato real, sólido e verdadeiro. Basta olhar o ibope, a avaliação dessas pessoas, que se recandidatam e ganham de novo. Samba doideira pura.

sábado, 24 de outubro de 2020

Largado MONItor

 

                     

         O ciclo das coisas, a metamorfose da vida


 Insigne representante/leitor e não leitor/eleitor/tutor e tutorado e tutelado.

Tudo no mundo tem seus ciclos, seja um ser animado ou não . Vede os seres vivos, nós humanos, os astros , as estrelas. Na condição de médico e humano , também sou cíclico. Não me sinto estrela. Sou um medíocre tarráqueo. Talvez um asteróide ou sombra de um astro maior, iluminado por ele , por um nume ou outro portento qualquer ..

O que isto significa para vós , igualmente ínfimos representantes de poderosos holdings,?? – Não me vades fazer interpretações aleivosas ou ilações outras !! Remoto a isto. É que extingue-se aqui, ad infinitum , nosso ciclo de recepção de visitas .

Quero estar convosco em vossos ideais, no escopo incansável em fazer da vida esta magia tão bela e alvissareira. Viver em ciclos, num contínuo buscar de novos ideais e novas luzes. Numa lide virtuosa de atalaia altiva e sedenta do ignoto. Neste universo ainda incognoscível , inesgotável e prodigioso. Foi proveitoso o convívio entre vós ! Mas, era meu projeto de cerrar meu consultório para esta atividade que além de frutífera, deixa no recôndito de meu peito e memória, reminiscências salutares e saudosas. .

Cada um de vós plantou uma semente que germina um broto, uma muda, uma árvore cujos frutos refletem o desígnio do semeador e da semente ..

Que boas estrelas iluminem vossos passos, vossos desígnios .

 

 

Assassínios de Reputações

Quando se fala em assassinato, tem-se logo o conceito desse delituoso feito. Ato de matar, de eliminar o outro, também chamado de crime cont...