domingo, 28 de março de 2021

VILÕES da Sociedade

 

MALFEITORES E DETRATORES DA HUMANIDADE


  Quando vamos a uma excursão, em alguma atividade turística ou recreativa, temos à frente o profissional intitulado guia turístico ou cicerone. Esse funcionário(a) ou autônomo tem como funções ou qualificativos mostrar tudo que existe de interessante e atrativo no trajeto e nos pontos de parada daquele passeio, daquela visita e excursão. Pode ser em lugares naturais, ou instituições públicas ou privadas. Museus, igrejas, monumentos históricos.

   Todos os viajantes e turistas nesses itinerários de entretenimento, de lazer, ou mesmo de caráter educativo ou profissional estabelecem uma forte, confiável e estreita confiança com esse guia turístico. E com os motivos mais óbvios. Afinal, o nome ou função dessa pessoa já diz o suficiente: Guia. Esse (a) profissional reúne pleno conhecimento do lugar percorrido, suas características físicas e geográficas, os pontos de atração, os monumentos históricos, Etc. Em relação aos turistas: Todos estabelecerão uma intima conexão ou relação de confiança com esse guia turística. Expresse e explique esse guia tudo de fiel e verídico ou não das coisas, fale dos conhecimentos e história dos pontos e instituições visitadas. E nessa circunstância se apresenta uma outra questão. Conforme a eficácia e poder de persuasão do profissional turístico, todas as pessoas acreditarão em seu discurso, em suas preleções e informações de tudo a esses visitantes apresentado. Serão a forma e o poder das palavras.

   Façamos agora um paralelo ou comparação de qualquer líder de um grupo social, profissional, religioso ou político com nosso guia turístico. A influência que esse chefe, líder, pastor ou chefe de Estado estabelecerá com as pessoas por ele comandadas será a mesma, como se um guia turístico. No primeiro momento esse líder passará a chamada influência de imagem ou efeito sensorial visual. Nesses termos a postura desse líder, chefe ou presidente terá um efeito substancial nas pessoas expetadoras. Os gestos, a atitude postural, a mímica, as roupas, o estado de alinhamento e higiene. Todo esse aspecto exterior do líder transmitirá uma ideia perfeita ou de modelo a ser copiado e imitado. Trata-se do efeito sensorial e visual.

   E então vem a fala do líder, o chefe de Estado. Todos que ouvem e veem o seu discurso o fazem com o objetivo de ter aquele falatório, as explicações e proposições como regras boas, honestas, produtivas e diretrizes a serem seguidas, compridas e imitadas. Assim considerado, todo líder exerce uma função de guia, como se de fato um guia turístico fosse. Ele terá a diferenciada missão de conduzir as pessoas por ele(líder) influenciadas e dirigidas.

Agora pensemos juntos! Imagine um líder, um governante, um dirigente, um chefe de Estado que não tem a devida preparação para a função pública na qual foi empossado como representante do povo e governante de um país.  Empossado no cargo esse político e agora governante no curso de uma pandemia de covid nega e desdenha da gravidade da doença. Como mau exemplo não adota as medidas sanitárias para conter o avanço da pandemia. E aos milhares as pessoas vão morrendo à mingua, sem ventiladores, sem UTI, sem assistência digna, sem oxigênio, porque faltou gerenciamento e logística.

   Na verdade, esse líder, esse governante é um vilão da nação, um detrator e delituoso no cometimento de crimes contra a humanidade. Mau exemplo de imagem, de discurso, de feitos e fatos. Tudo isso. O que é triste!

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