segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Estilo de Vida

SUICÍDIO LENTO E EUTANÁSICO
João Joaquim  
Nós humanos começamos a morrer quando nascemos! A frase soa forte, mas tem muito de verídico, como se verá a seguir.
Todas as evidências dessa realidade se dão à luz do que nos mostram as ciências médicas e todos os seus ramos e irmãs como a biologia, a bioquímica, a fisiologia, a genética, a nutrição, entre outras.
Vamos por parte(s). Sabe-se hoje que a saúde humana se estabelece por uma interação ou influência entre a pessoa e tudo que a envolve; ou dito de outra forma entre o indivíduo e o “meio ambiente”. O homem é o homem e suas circunstâncias, já profetizava Ortega Y Gasset. Na saúde funciona igual.
Vamos considerar primeiro a constituição genética ou o genoma do sujeito. Genoma, numa definição simples é todo o arquivo de genes dessa pessoa que se resume aos cromossomas autossômicos e sexuais herdados dos pais. Tudo que trazemos, física e de forma comportamental, traz um gene no comando. A anatomia, a cor da pele, do cabelo, as dimensões físicas e índole de cada pessoa se encerram em seus cromossomas.
Assim também o é para muitas doenças, para nosso sistema imunitário, para nossa expectativa de vida. Em se tratando de genética duas são as considerações a se fazer: muitas das características herdadas são imutáveis. Para isso temos os exemplos de uma síndrome de Down, a hemofilia, a anemia falciforme, a miopia, um rim policístico, algumas doenças mentais como a esquizofrenia, uma doença neuromuscular degenerativa, etc.
O que a medicina faz para portadores dessas síndromes é um tratamento paliativo, de suporte com vistas a uma maior longevidade com uma melhor qualidade de vida.
Existem duas outras condições de doenças com influência hereditária, mas que a medicina traz a sua grande contribuição na prevenção e cura. A primeira delas refere-se a diversos tipos de câncer com um forte traço genético e hereditário. Dois órgãos como modelos:  mama (+ na mulher) e a próstata. São vários casos de tumores de incidência familiar, para os quais a oncologia (cancerologia) oferece exames de diagnóstico, prevenção e cura. Por isso que se recomenda exames preventivos para mulher e mamografia a partir dos 40 anos de idade. Uma segunda doença com um componente genético é a da coronariopatia obstrutiva que leva ao infarto do miocárdio. Em termos sumários e práticos como se faz essa prevenção? Quando se tem uma morte prematura na família (abaixo 55 anos) por infarto, os filhos (mais os homens) dessa pessoa têm uma forte influência de sofrer a mesma doença e morte prematura.
Nessa circunstância entram de forma também precoce e preventiva a estratégia de uma vida saudável para anular esse chamado fator de risco. Chama-se a esse expediente de estilo de vida saudável, que começa ao nascer.  Essa orientação se dá com os 10 passos para uma longevidade com vida de qualidade.
1-O mínimo ou zero de açúcar, 2-nenhum vício, 3-sono de boa qualidade, 4-comer pouco e com qualidade, 5-atividade física, 6-pressão sanguínea normal, 7-peso normal, 8-taxas normais de lípides, 9-relações afetivas e sociais boas e 10-o mínimo de stress.
Assim, pelo aqui relatado e com a chamada medicina baseada em evidencias, nossas crianças de hoje começam a morrer ao nascimento porque seguem o estilo de vida dos pais e cuidadores, porque comem e se comportam de forma toda contrária à saúde.  Trata-se de um suicídio eutanásico,  morte lenta e gradual.  Outubro/2019.  

Comer e não morrer

O ALIMENTO QUE NUTRE E MATA
JOÃO JOAQUIM  
A definição de alimento pode não ser poética ou literária, mas qualquer pessoa sabe o que é. Entre outros sentidos pode se referir a toda substância que introduzida no organismo via oral ou parenteral( soros) vai nutrir e fortalecer o organismo, seja animal inferior ou humano.
Interessante e curioso é como o alimento que primitivamente tinha como única finalidade nutrir e energizar o organismo humano adquiriu outras finalidades: o prazer, o gozo e entretenimento. Exatamente isso: gozo e prazer. E para tanto, os alimentos se tornaram um enorme negócio, além de  lucrativo, altamente disputado. As indústrias e o comércio de alimentos, de forma muito criativa e estratégica exploram habilmente esse comportamento humano. A busca frenética e obsessiva pelo gozo e prazer . Acabou a finalidade primitiva da comida e da bebida, aquela de essencialmente promover a saúde, fornecer energia e preservar a vida. Alimentos são cenários de gozo, farra e prazer. 
Quando revisitamos a evolução da espécie humana constatamos o quanto era penosa, árdua e arriscada a sobrevivência. Porque as fontes de alimentos protêicos (carnes) eram disputadas com outros animais selvagens. De caçador, muitas vezes, o homem mudava de lado e virava a caça e refeição para outros bichos. O vegetarismo e veganismo ainda não estavam em moda. Tudo era primitivo, não se tinha o processamento de comida.  Mas, a história hoje é outra, demos um enorme salto em tudo. Sociedade, civilização (civilização?), cultura, ciências e tecnologia.
Vivemos na chamada hipermodernidade, ou conforme o pensador Zigmunt Bauman, estamos mergulhados na modernidade líquida. Ela se caracteriza por uma sociedade cada vez mais plástica, fluida e solúvel. Nada pode ser tão duradouro, inclusive as relações sociais, os valores sociais, tecnológicos. Os alimentos seguem o mesmo mantra. Tudo é mutável .
As indústrias e o comércio de alimentos constituem atividades econômicas que faturam bilhões de dólares com os seus produtos. E todos buscando aliciar e conquistar a ponta final dessa cadeia, o consumidor e comedor. Todas as estratégias, o marketing mais aliciador e persuasivo têm sido dirigidos às pessoas com os apelos para que elas comprem e degustem tais e quais alimentos. O que são vistos nesses chamamentos não são as recomendações e qualitativos nutricionais. Mas, acima de qualquer apelo, o indicativo de prazer, gozo, satisfação do instinto gustativo e entretenimento. São apelos com um sentido claro para a felicidade. É como se nas orgias gastronômicas e libações etílicas estivessem todos os lenitivos e calmantes dos transtornos emocionais, das ânsias, das dores físicas e da alma. Comer muito e bem se tornou orgástico( báquico ou dionisíaco) .
Ao se tratar da relação do alimento com a saúde, algumas considerações devem ser feitas. Às luz dos conhecimentos das ciências médicas como a nutrição, a cardiologia e metabologia (endocrinologia) sabe-se hoje que os alimentos passaram a constituir em causas de graves doenças. Em doenças que são as principais causas de morte no mundo. Notadamente as enfermidades degenerativas (câncer, aterosclerose), metabólicas (diabetes, dislipidemias), nos variados graus de obesidade, em hipertensão arterial, no infarto do miocárdio, nos acidentes vasculares cerebrais (AVC), etc.
Enfim, o alimento a pretexto de ainda guardar sua principal finalidade que é a nutrição e energia para o organismo ganhou a finalidade do gozo, do prazer, do entretenimento como um lenimento para as angústias e melancolia da alma. Uma outra relação , às vezes, fatal do alimento com a saúde humana tem sido as infecções alimentares (bactérias salmonelas, shigella, clostridium). A forma de preparo, o consumo de alimentos já deteriorados, a contaminação pelas mãos de quem o manuseia (coliformes fecais) têm sido os fatores maiores nessas graves infecções digestivas (gastroenterites), septicemias, choque séptico e morte rápida. As mãos contaminadas são perigosas.
Em poucos termos, o alimento deixou seu papel de agente nutricional para se tornar em um  causador de doenças graves(metabólicas e cardiovasculares), que atua de forma letal, que mata de repente(infecções intestinais), ou de foram sorrateira e lenta( metabólicas, degenerativas e cardiovasculares). outubro/2019 .

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

LER e Crescer

 LEITURA
 
 
 
O gesto de Folhear um livro e proceder a sua leitura, nos  traz prazer , cultura e cura para muitos malesA cura do analfabetismo, da ignorância ,  da subcultura ou contracultura. O livro é uma forma de  terapia e lenitivo para nosso espírito, para nossa mente e nossa alma.
A par desses benefícios  o expediente metódico da leitura muda a pessoa e muda o seu entorno social. O conhecimento é em si mesmo uma forma de poder – Francis Bacon .
Mesmo com o surgimento da Internet, das mídias sociais e do e-book, o livro-impresso não perderá a sua importância , como o maior promotor de informação, fonte de saber e entretenimento.
Espelho Social tem esse propósito: o de enriquecer esse grande  patrimônio abstrato  que cada pessoa pode buscar. Tesouro pessoal esse que pode ser delegado ao outro , sem prejuízo algum ao seu doador.    



Não impropriamente, sentenciou um dia Francis Bacon (1561-1626) : Conhecimento é  em si mesmo um poder

Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem.
O mundo é um belo livro, mas é pouco útil a quem não o sabe ler.
Carlo Goldoni    


sexualidade


 OPÇÃO SEXUAL e Educação dos filhos

Li esses dias dois trabalhos memoráveis. Ambos me chamaram a atenção. Não se trata de grandes novidades, mas reforçam outros estudos, pesquisas e suposições nos campos da pedagogia, da biologia e da psicologia comportamental. Antes da menção desses trabalhos, o que será que pensam muitas pessoas sobre o excesso de proteção que muitas famílias dão aos filhos? Tal expediente traria prejuízo no desenvolvimento psicossocial do indivíduo? Uma segunda provocação: quais podem ser as causas do homossexualismo? Seriam genéticas ou uma influência de todo o processo de criação e educação da criança? Estão postas então essas duas tão sensíveis e milenares questões que instigam a humanidade.
O estudo concernente ao desenvolvimento do animal humano é muito assertivo no sentido de que o ser humano é o único bicho que exige o mais longo trabalho para o seu preparo e  maturação para a subsistência de forma autônoma.  Soa como uma obviedade, mas a ênfase vale a leitura da matéria.  E a forma como se dá esse trabalho é determinante na sua formação psicoemocional, no seu caráter, na sua relação social, no seu bem estar com  os outros indivíduos da mesma espécie  e no meio ambiente.
Um outro estudo capitaneado pela universidade de Harvard, Reino Unido, versa sobre as causas da homossexualidade. O trabalho foi de alta credibilidade ,não só pela capacidade de seus pesquisadores, como também pelo grande número de participantes, cerca de 500 mil pessoas foram analisadas exaustivamente com questionários, entrevistas, análise de perfil pessoal, familiar, do meio social, da educação, das interações sociais, etc. 
Concluíram os autores do extenso e abrangente estudo que não existe um gene ou genes da homossexualidade; ou seja, tal preferência ou opção sexual não está no genoma do indivíduo. Embora, em cerca de 25% dos casos pode haver alguma participação genética. Uma forte evidência é que o comportamento homoafetivo tem causas multifatoriais externas à constituição do indivíduo, a começar pela interação intrafamiliar, relações sociais, a educação do sujeito, etc.
Os fatores mesológicos e educacionais se mostram de enorme relevância, conclui o estudo.
Abstraindo-se de teorias, de comprovações científicas, o que é prático e utilitário é quando  se pode propor diretrizes mais claras para quem nos lê. Esse é o desiderato do presente texto.
No que concerne à formação da criança. Primeiro, os cuidados (higiene, proteção, alimentação, segurança) devem guardar uma relação proporcionalmente inversa com a sua idade; noutros termos : à medida que a criança, o adolescente cresce, ele deve ter o direito a mais autonomia. E muito significativo, deve ser ensinado pelos pais, cuidadores e professores.
Mais nova a criança, mais zelo, proteção e amparo. De  novo ,sugere uma platitude  essa afirmação. À medida que a criança cresce e amadurece ela tem o direito e o dever de aprender a prover a sua subsistência, a mais independência. Não se pode perder de vista que o bicho humano é o que mais longa dependência tem dois pais. Depois vêm os elefantes. Mas, os estudos de todos os ramos sociais e científicos são enfáticos de que essa dependência, cuidados extremados e mimos não podem ser eternos, sob pena de estarmos criando indivíduos frágeis, inaptos ou até imbecilizados. Seria como tornar essas crianças, adolescentes e jovens  em futuros adultos portadores de necessidades especiais. A exemplo de uma pessoa com uma síndrome neurológica ou do desenvolvimento psicomotor (ex: paralisia cerebral, síndrome de Down).
Hoje, à luz das evidencias da psicologia pedagógica e ciências sociais, se sabe do quanto resulta de negativo e desconstrução do indivíduo a convivência de pais superprotetores e filhos muito  mimados. Tal expediente e relação pais e filhos sempre existiram. Todavia, parece que se tornaram mais prevalentes com o surgimento dos  grupos de ativistas e catequéticos do Instituto  dos direitos humanos. O MANTRA  desses ativistas e progoeiros defensores  se resume ao “mesmo” ramerrame( litania ) : Direitos Humanos. Nunca é falado sobre a questão dos deveres humanos.
Todos esses defensores púbicos ou privados, todos os novos pais dessas novas gerações têm pouco ou nada de preocupação , se desta superproteção surjam filhos e futuros adultos , considerados como humanos( homens ou mulheres)  direitos ou tortos. É a tendência de nossa modernidade líquida ou digital. Processo que se nos soa irreversível, ao menos sob o prisma de todo o sistema capitalista , consumista e prazenteiro do momento.  Quão triste e melancólico.  outubro/2019.    

Quebraria O SUS

IMAGINE SE TODO GOIANIENSE COM INFARTO FOSSE LEVADO PARA SÃO PAULO

JOÃO JOAQUIM  


O cateterismo cardíaco, o que é isto , que exame é esse ? Ele  é um procedimento que pode ser utilizado para diagnosticar ou tratar doenças cardíacas. Mais especificamente para saber se a pessoa tem alguma artéria coronária semiobstruída , com risco de infarto.  Ele consiste na introdução de um catéter, que é um tubo flexível extremamente fino, na artéria do braço ou da perna do indivíduo, que será conduzido até as cavidades do  coração e daí até as coronárias, fazendo-se  assim todo um mapa da circulação do coração, à procura de qualquer outra obstrução de risco do indivíduo vir a sofrer um infarto.
 O cateterismo cardíaco também é conhecido como angiografia coronária, ou cineangiocoronariografia. Entendendo o termo ( cine – movimento , porque gera um filme, angio = vaso, coronário = artérias do coração, grafia desenho de toda a circulação).  Tudo feito guiado pelo computador.
Ele pode ser indicado no diagnóstico e tratamento do infarto ou da angina, pois examina o interior dos vasos sanguíneos e do coração, sendo capaz de detectar e remover acúmulos de placas de gordura ou lesões nestas regiões; placas de colesterol, de gorduras.
Apesar de ser muito importante e geralmente seguro, este procedimento pode trazer alguns riscos, são raros, como: ruptura do vaso, soltura de uma placa e fazer uma embolia, alguma arritmia, etc. Mas, como tudo é feito no ambiente hospitalar, são complicações plenamente controladas. Por isso também os cuidados preventivos dessas ocorrências.
Vemos e assistimos com muita frequência, a pessoas importantes, ricas, políticos, figurões da vida pública que quando acometidos de infarto ou riscos deste ,serem levadas para São Paulo- Sírio Libanês, Incor ; no sentido de ser tratadas nesses centros.
Meu parecer, minha opinião , porque sou do ramo e exerço a Cardiologia há mais de 30 anos. Puro luxo, exorbitância, muitas vezes gastança do dinheiro público.
Porque afirmo e assevero neste ponto ? Goiânia, oferece o mesmo tratamento, o mesmo material, médicos altamente qualificados, centros altamente habilitados , com a mesma segurança, mesmo zelo técnico e ético em tais assistências.
Agora , imaginemos todos, médicos e pessoas comuns, imagine cada um de per si. Já pensou se todas as pessoas com risco de infarto, dor no peito, angina de peito, suspeita dessa e outra doença mais grave, fossem levadam para São Paulo ? – Quebraríamos o SUS, a previdências e Planos de Saúde.
Pura exorbitância, superfluidade e gastança, porque aqui daria para resolver tudo com a mesma eficácia e segurança.

João Joaquim médico e articulista do Diário da Manhã www.drjoaojoaquim.blogspot.com

Elixir anti-maturidade

A GERAÇÃO DOS ETERNOS ADOLESCENTES
João Joaquim  
Uma constatação intrigante e curiosa dos chamados tempos pós-modernos é como tem sido a criação dos filhos. Peço atenção a essa expressão, essa definição:  criação (dos filhos) . O que nos revela e significa o termo criação? Basta fazer um paralelo ou comparação com uma obra artística. Uma pintura, uma música clássica, uma poesia. Criar, que aliás deveria ser crear(creação), é um ato de produzir um objeto belo, bom, estético e de grande encantamento ou utilidade a partir de uma matéria bruta  ou substância informe, rudimentar ou até do nada, no sentido abstrato, como no exemplo da poesia, da música.
Assim deveria dar-se o ato ou decisão na criação de um filho ainda criança (ser em formação). Basta imaginar que ao nascer toda “criança” é um ser absolutamente incapaz até para a própria sobrevivência. Um recém-nascido, um infante se revela tão somente como um ser vegetativo que chora de fome, de sede, de frio, de calor e excreta sem controle, porque não tem domínio, sequer de seus esfíncteres. Nós humanos somos a única espécie animal que não prescinde de cuidados a vida inteira, praticamente. Por isso temos a característica de animais sociais e gregários.
Desde que o mundo é povoado pelo homem, esse mesmo homem sempre teve a noção de que gerar um filho se subdivide na sua gestação, no seu crescimento (tornar adulto), na sua criação e mais importante:  na sua educação. CRIAÇÃO E EDUCAÇÃO, em letras capitais pela sua importância. Criação e educação são processos siameses, não tem como um se fazer sem o outro, eles se fundem e se confundem. E disse-se acima que o homem sempre teve ou tinha plena ciência e esse dever quando esse mesmo homem se delibera em ser pai ou mãe (responsabilidade compartilhada).
Os avanços das ciências, a conquista de prerrogativas sociais, a implantação do instituto dos direitos humanos para todos os humanos, incondicionalmente; todas essas evoluções mudaram os sentimentos dos pais, das mães, das famílias, das próprias escolas e educadores quanto às questões do obrigado-dever, mais que um livre-direito na criação e educação dos filhos.
Os filhos nascidos ali, ainda nos primórdios da internet, anos 1990, vêm sendo “criados e educados” sob a égide e o pálio (abrigo) dos direitos humanos. Tudo pode, nada é proibido. É proibido constranger, corrigir, limitar a impulsividade e incivilidade dos filhos, dos alunos, aprendizes e educandos.
Os classificados adolescentes e jovens millennials (nascidos pós 2000 , geração Y) adquiriram o direito e gozo a uma eterna adolescência. Eles seguem, mercê de seus pais e novas tendências de uma nova pedagogia, uma criação com nula ou pífia educação, sem nenhuma lição de responsabilidade; todos os adolescentes e jovens  ao estilo da criação e maturação de qualquer outro animal.
Essa constatação e estilo de vida  se verificam porque são moços e moças com direito a tudo, inclusive de não ouvir o antigo e desusado não. Tudo pode, é proibido limites. Por isso são crescidos e criados incapazes para tudo. São os portadores de necessidades triviais: eles necessitam de  cama, comida, transporte, prazer e futilidades digitais. Todos eternos infantes e adolescentes. Quão triste, não?  Outubro/2019. 

Jus Confusion

CONGRESSO E JUDICIÁRIO NO  RITMO DO SAMBA DO CRIOULO DOIDO
JOAO JOAQUIM
As cenas e acontecimentos em nossas terras brasis  vêm nos deixando atrapalhados de interpretação . imagine as coisas assistidas pelos brasileiros comuns, aqueles que como eu nada entendem de direito e de justiça. Além do que temos que ouvir um chefe da nação que parece destrambelhado, falar pelos cotovelos e dizer cobras e lagartos para a imprensa e não aliados.
Temos que dormir com alguns barulhos e baralhos desses. E ainda não confundir alhos com bugalhos, tassalhos com borralhos e vergalhos com chanfalhos. Mas, ante toda esquisitice fiquemos com algumas presepadas de nossa SUPREMA CORTE DE JUSTIÇA, nas pessoas de seus ínclitos (notáveis) e colendos (augustos, nobres) ministros. Aliás, uma curiosidade sobre a etimologia do termo ministro. Na antiga Roma (império romano) o ministro era aquele servidor público que menos poder tinha na hierarquia funcional pública. O verbete  origina-se do latim , mini, ministru, servo, criado, servidor. Os séculos se passaram e hoje muitos tais se acham e outros até certeza têm de que são Deus.
A fanfarrice de momento tem a ver um pouco com aritmética (vida à frente, por que). Refere-se à questão dos chamados criminosos da operação lava-jato, e seus respectivos delatores. Trata-se na verdade de questiúncula e o item processual intitulado alegações finais. Tudo se resume ao direito do “jus sperniandi”( direito de espernear) dos salafrários e seus escabrosos crimes de corrupção. A questão posta é a do  criminoso delatado ter o direito de ser o último a fazer suas alegações finais  no processo em que figura como réu. Agora perguntemos nós, os brasileiros analfabetos jurídicos. Que diferença isso faz no processo? Aqui vem o paralelismo com a Matemática. Deveria seguir o princípio algébrico da soma, a ordem dos fatores não altera o produto. Alegações finais não são as últimas palavras ou adendos ao rito processual ?
Pois os energúmenos dos réus e os chicaneiros advogados querem mudar esse óbvio princípio matemático. E o que é melancólico, o supremo embarcou nessa roubada. Corre-se o risco de dezenas de políticos serem soltos e começar outro processo do zero. Outro desatino e esquisitice temos assistido sobre o projeto que corre no congresso. Trata-se do projeto de lei intitulado abuso de autoridade. Nossos recalcitrantes parlamentares (para muitos  lamentares mesmo!) querem, com essa lei, limitar as ações de policiais, promotores e juízes no combate ao crime organizado. São os referidos crimes do colarinho-branco, perpetrados por gente” grã-fina dos meios políticos e empresarial.
Aprovada tal lei ,corre-se o perigo de inversão total de valores. Imagine o policial conduzir um bandido para a cadeia e lá ficar o policial preso e solto o criminoso!  O juiz aplicar uma sentença ao réu e ser esse magistrado processado e condenado em vez do meliante. Seria como se o louco consultasse um psiquiatra e este ser internado no lugar do doente mental.
Estamos entrando na era da política e da justiça no ritmo do samba do crioulo doido. Quem viver verá. “
Foi em Diamantina/Onde nasceu JK/ Que a Princesa Leopoldina/Arresolveu se casá/Mas Chica da Silva/Tinha outros pretendentes/E obrigou a princesa/A se casar com Tiradentes- Sérgio Porto/ Stanislaw Ponte Preta.    Outubro/2019. 

Necedade especial

  Sejam resultados e produtos de genomas ancestrais ou educacionais, não é incomum deparar-se com um grupo de pessoas (homens e mulheres), m...