BELTRANO pede uma pizza
Como epígrafe deste artigo de opinião tem-se o seguinte teor: imagine aquele parente, aquela parenta que professa por você uma admiração, um sorriso. Professa “admiração e certos sorrisos”. E você em contraponto vai enchendo essa pessoa (parente/parenta) DE elogios, encômios, loas, adjetivos, que depois ficam provados que imerecidos. Essa pessoa/parente/parenta gera uma linda criança, mimosa, falante, palreadora, canora, lépida, grácil e muito inteligente; inegável esses atributos. Chega o dia de visitar presencialmente essa nova família, com mimos, objetos dadivosos, caricias. Entretanto essas pessoas, o recebem com frugalidade, simples gestos, nada de empatia, como se você fosse um tronco de madeira, um cepo de baraúna. Que tal, essa geração de gente! Hein! “Beltrano, eu cheguei agorinha de meu trabalho, pedi uma pizza, com fome”.