terça-feira, 30 de outubro de 2018

INfernal Comédia


A CONFUSA E INFERNAL COMÉDIA BRASILEIRA
João Joaquim  

O magnânimo, o polímata, o eviterno o imortal escritor e poeta ( poesia, de poiesis, gênese e criação) Alighieri,  escreveu a atemporal obra A Divina Comédia. Uma magnifica parábola do inferno, do purgatório e do paraíso. Trata-se de um cenário pavoroso, medonho ou dantesco (de Dantes, horroroso, medonho ), onde o suplício era proporcional ao pecado de muitos famosos e governantes do passado, já mortos.
A obra é constituída de círculos -nove ao todo, e conforme os pecados, crimes cometidos pelo indivíduo em vida, ele era enviado para um ou outro de mais tortura e sofrimento.
“Era um sonho dantesco...o tombadilho/ que das luzernas avermelhadas o brilho,/em sangue a se banhar” - Castro Alves. Nesses versos, o grande poeta abolicionista se refere aos suplícios por que passavam os escravos nos navios negreiros. Um grito de protesto contra essa perversidade, cometida  por muitas nações como o Brasil império. Fomos um dos últimos a abolir essa prática desumana e cruel. Os navios da escravidão mais pareciam cenários de um inferno, semelhante aos da Divina Comédia.
A reminiscência aqui a essa obra monumental alegoria,  de Dante Alighieri, foi simplesmente para contextualizar o tema presente. E a essência é justamente o quanto de pecados, crimes, indignidades, erros e tanta corrupção que vem tomando corpo e um jeito de naturalização em nossos tempos, quando se fala de Brasil.  
Tudo isso me traz à memória a filósofa, Hannah Arendt, com sua tese de A banalidade do Mal (um relato sobre a banalidade do nazismo ,de Adolf Eichmann , a mando e como cúmplice do outro Adolf , o demoníaco Hitler.
Quando analisamos a natureza do homem, constatamos o quanto ele tem de tendência ao mal, à violência, ao feio, ao indigno, ao indecoroso, ao ilícito e ao ilegal. Daí foi muito necessária a criação do Estado, de um Estado forte, controlador e opressor. Teorias de Thomas Hobbes –  Leviatã;  e Rousseau - Contrato Social.
Analisando aqueles antigos pecados capitais (preguiça, ira, avareza, luxúria, gula, inveja e orgulho). Os seus descendentes soam como fichinhas, ante tanta danação e maldade que estes infligem às pessoas. Quer pecado mais danoso e maléfico do que a corrupção ? Quanto de mortes nas estradas esburacadas e por falta de assistência médica ? Dezenas de milhares por ano.
Quando se pensa na violência, na maldade, na opressão, na privação que os homens públicos, notadamente os governantes e parlamentares, impõem aos cidadãos e governados, ficam as lembranças das penas ou círculos do inferno que eles merecem, ou possam vir a merecer conforme um veredicto em juízo final. Um julgamento aos moldes do Armagedon. Apocalipse 16-14-16. Que pena eles merecem numa paródia à Divina Comédia ?
Os homens se organizaram em Estados, criaram Constituições, Estamentos, leis, códigos de relações sociais, códigos de punição e ordem. Com todas essas estruturas, MUITAS são as violências, o desrespeito às leis classificadas de direitos humanos;  enfim, a toda forma de dignidade que fica a pergunta(?): e se não houvesse todo o conjunto de regras de convivência e constituições? As leis de todas as nações ?
Em que grau de incivilidade e selvageria estaria o homem vivendo? A omissão, o descaso, a desassistência, a insegurança pública, o analfabetismo, a insalubridade pública . Todas campeiam pelos quatro cantos do Planeta.  A maioria impunidade. Estes bem que poderiam ser intitulados os novos pecados mortais de nossos governantes que não cumprem os quesitos básicos de direitos humanos.
Alguns comentários , de  algumas dessas falhas de nossos governantes, parlamentares e legisladores governantes (poder executivo) que aplicam as regras, leis e constituição elaboradas pelos parlamentos (vereadores, deputados estaduais e congressistas). Êi-los .
O pecado do analfabetismo. As estatísticas do IBGE de momento apontam que o Brasil tem cerca de 13 milhões de analfabetos absolutos. São pessoas (crianças maiores de 10 anos, jovens e adultos) que sequer rabiscam o nome ou leem uma placa de endereço. São cegos totais em leitura. Cerca de 30% da população acima de 10 anos se faz de  analfabetos funcionais. São aqueles que não sabem os rudimentos de somar e dividir e mal compreendem o parágrafo de um jornal. Ou seja, somados os absolutos e funcionais o Brasil tem cerca de 80 milhões de cegos escolares. Uma tragédia inominável, quando se pensa estarmos na tão declamada era digital. Que modernidade é esta de tantos analfabetos e ainda escravizados do sistema Capitalista e consumidor ?
São números que parecem subestimados, porque a tragédia escolar nos sugere ser bem maior. Que pecado maior do que este poderia ser cometido pelos nossos mandatários?
Os direitos aos cuidados básicos de saúde. Os cenários da falta de assistência médica são mostrados diariamente nos telejornais. São cenas de sensibilizar os mais fortes corações. Hoje, no Brasil, adoecer e buscar ajuda no SUS é um SOS sem garantia de socorro. As mortes nas portas dos hospitais públicos já não espantam ninguém, vamos como que nos naturalizando com as tragédias dos desmandos e ingerências dos governantes e políticos.
Os médicos que atendem nas unidades de saúde dos governos podem ter e têm a sua parcela de culpa. Isto tem sido comprovado, mas a má remuneração desses profissionais e as precárias condições de assistência, material, instrumental e predial, constituem uma crônica e triste realidade em todos os níveis de governo. Uma omissão pública sem punição.
De sorte que esses dois pecados capitais, por si sós, são provas robustas e inclementes para colocar muitos de nossos líderes políticos no banco do Armagedon. E aí o veredito final :  só mesmo Deus para um julgamento justo e devidas penas para tanto pecado.  Qual o círculo do inferno merecem muitos desses criminosos governantes que pensam apenas em si, em se enriquecer e se locupletar às expensas de dinheiro público ? As revelações dos corruptos delatores , da operação Lava-Jato, são pequenas mostras da grande tragédia que é a política da corrupção, do compadrio criminoso , em que se transformou o Brasil dos três últimos presidentes; Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer. São todos farinha do mesmo fardo. Quão triste cenário, este em que vivemos.    outubro 2018



HOMENS E CÃES


DOS HOMENS E CÃES URBANOS
João Joaquim 

Eu muito já debrucei sobre a finalidade dos cães na vida do homem urbano. No caso aqui do chamado bicho homem (gênero). Eu analisei, refleti. Sentei sobre meus grandes glúteos e conclui: nenhuma finalidade . E   aqui eu verto minhas razões. E foi um ato que me tomou vários momentos como meditabundo. E sem recurso do quimbundo. Buscando informações ancestrais deparei-me com a biografia dos cachorros. Em remotas eras não havia o cão domesticado como o temos hoje. As espécies existentes eram selvagens.
Todos levavam vida como levam muitos dos ainda cães  bravios. Como temos os casos dos cães selvagens africanos, dos lobos, dos guarás, dos lobos-guarás.
E aqui é que estava o pulo-do-gato, ou melhor o pulo do cão. Para sobreviver, tanto os gatos como os cães tinham que caçar. Mas, não só o cão e o gato, o homens tinham que caçar. E aqui torna-se útil uma achega ou adento. No ato da caça era o homem (masculino) quem de fato enfrentava os perigos da caça. Porque, mesmo sendo forte e inteligente, o homem mudava de lado. Quero dizer, ele era caçado. Como não havia a política nos moldes de hoje, o homem nunca sofria cassação. Mas volta e meia virava caça nas garras de predadores. A mulher, não! A mulher ficava mais de prendas domésticas no preparo gastronômico das caças, no cuidado das crianças, da casa e outros afazeres do lar.
Foi nesses interregnos de caça e descanso , dos momentos de ameaça, das rondas do perigo, etc, foi daí que o homem, masculamente falando, teve uma ideia (insight). E se a gente  tornasse os cães nossos aliados?  nossos cachorros amigos?  Muitos deles melhor do que um amigo cachorro. Mas, para tanto dever-se-ia se dar ao trabalho de domar, de civilizar o cachorro. Ato contínuo, tinha que capturar alguns representantes, trazê-los para o convívio das pessoas, quebrantar-lhes a violência  e torna-los aliados do homem . E assim se fez.  Veio  o primeiro casal de algum canídeo, este casal deu algumas crias, esses novos indivíduos, agora não mais canibais, foram se incorporando à rotina dos humanos. E como se fez essa cooperação cachorral?
Os cachorros, antes selvagens, se tornaram domesticados. Mas não perdiam o instinto da caça. Mesmo na sua mansidão por imposição, quando açulados e incitados extravasavam todo o instinto predador. Essa lembrança e instinto das selvas de caçadores eram mantidos.
Enfim, o homem agora, além das triviais ferramentas de caça dispunha da melhor ferramenta viva, o cão. Os instrumentos de caça de então eram a pedra, o arco e flecha, o porrete e algumas armadilhas naturais. Arapucas, puçás, redes de pesca, alçapões, etc.
A eficácia de caça com o uso da cachorrada era quase infalível. Porque os cães tinham de forma nativa e instintiva o dom da caça. O que contam os historiadores venatórios é que quando se soltava um cão em busca da caça, era quase certo o resultado de abate, dada a inteligência e vocação natural do animal.
Acabadas as caças e civilizado o homem, eis que foi posta a grande questão ecológica e canina. O que fazer agora com o antes grande aliado dos humanos na sua ingente sobrevivência? Foi daí que aflorou de imediato a generosidade dos humanos corações. Os canídeos foram adotados nos entornos das famílias. E assim outras funções foram atribuídas ao melhor amigo do homem. Entre essas , a guarda da casa, do patrimônio, o guia dos deficientes visuais, o cão sentinela, o cão policial, o cão monitor de entorpecentes, o cão pastor de ovelhas, o cão cobaia. Se bem que esta função de cobaia, nos parece meio inumana.  Mesmo sob rígido protocolo bioético.
Em todas essas missões o que sempre observou foram muitas virtudes e valores morais do animal. Têm-se por exemplo desse amigo animal a lealdade, a bravura, o enfrentamento canibal do inimigo, a fidelidade. Numa palavra, a eterna e inarredável amizade.
Mas,  e quando se analisa o predomínio da urbanização dos humanos?  Vem a eterna e esquecida questão. Porque além de urbanizado o homem deixou de ser terráqueo. Com as construções dos arranha-céus e nababescas torres residenciais, o homem se tornou um animal aéreo. São prédios que mais lembram a torre de babel. Que o diga o Burj Khalifa (Dubai, Emirados Árabes), 828 metros ; assim vieram as esquisitices e os destrambelhos dos descendentes do homo sapiens sapiens( não é repetição, escreve-se assim mesmo, sapiens sapiens).
Hoje reina o homo urbanus, porque se tornou um político e cidadão. E continua a relação cachorro/ homem, homem /cachorro. Em nome das virtudes do animal, o bicho foi trazido para o interior dos confinados condomínios, das apertadas construções. Tem-se agora o bicho como objeto decorativo. E ele é trazido restrito do direito de ir e vir. Criaram-lhe até um título de consolação:  animal de estimação. De estimação? Não seria animal de expiação, frente a tanta privação e impostas restrições?
Parece até uma piração! E fica uma interrogação: quem neste imbróglio tem mais razão? O ex  Canibal e agora animal domiciliado ou o homo urbanus ?   O outrora sapiens sapiens ?  Outubro/2018.  

sábado, 29 de setembro de 2018

O GOSTO pelo Mal

O FASCÍNIO DA MENTE HUMANA  PELA MALDADE
João Joaquim  

Eternas e irrespondíveis perguntas ecoam pelos quatro cantos do universo (supondo que o infinito seja quadrado). As perguntas que não calam entre tantas sem respostas são: por que a mente humana tem tanta atração pelo  feio , pela deformação e pelo mal?
Por que a infelicidade alheia nos desperta mais interesse do que a felicidade? Entre o feio e o belo por que contemplar com mais atenção a feiura? Assim enunciadas, não tratam essas assertivas e afirmações de casuais e despropositadas frases e citações. Muitos têm sido os cientistas de ciências de humanidades que debruçam sobre tais questões e não acham respostas convincentes. O que se tem de concreto é essa certeza, a mente humana se caracteriza por essa preferência, tudo aquilo fora da norma, do convencional, do padrão, do ético, do bom, do belo; tudo desperta mais vivacidade, mais apelo, mais atenção e interesse das pessoas. O exemplos abundam no cotidiano das pessoas.
Trata-se pois de questão e inerência do cérebro humano. Uma das explicações de nossas eternas dúvidas está na anatomia, na fisiologia e nobreza que é o nosso tecido cerebral, de longe o órgão mais incompreendido e mais enigmático. E tal incógnita inicia pela sua própria anatomia e por que tão hermeticamente protegido por uma espessa carapaça óssea que é o crânio.
No trato fisiológico e  orgânico o cérebro mostra-se também impar e extremamente diferenciado. Na parte vascular se destaca por duas singularidades. A primeira é relativa a sua vascularização e autorregulação circulatória. Isto é, ele tem um mecanismo para manter constante sua pressão sanguínea.
A segunda particularidade é que tem extrema exigência nutricional e de oxigenação. Ele não tolera mais do que 3 ou 5 minutos de falta de glicose ou oxigênio. Com uma  anóxia (falta de O2) ou hipoglicemia de 3 minutos já é suficiente para entrar em coma ou morte celular. Uma dessas duas condições ou deixa sequela permanente ou a morte do indivíduo.
No tocante à função é a fisiologia abstrata a que mais sempre despertou interesse e causa curiosidade científica aos pesquisadores. Como exemplos citam-se o pensamento lógico e abstrato, o mecanismo dos sonhos, de como se dão os diversos sentimentos de ódio, de amor, de antipatia, de empatia, de solidariedade, de vingança, entre tantos outros inerentes ao ser humano, dotado que é de uma inteligência diferenciada , de racionalidade e emoção.
Quando se fala por exemplo no mecanismo do sonho, é inescapável não se reportar ao psicanalista Sigmund Freud. Poucos foram os seus sucessores que dele discordaram  e discordam  na formação da personalidade (ego, id, superego) e de como se dá o sonho. Como por ele referido o sonho se passa no subconsciente;  e essa função é flagrada pelo nosso consciente, por isso nossas lembranças do sonhos ser transitórias . Para Freud os sonhos representam os conflitos que as pessoas têm no dia a dia. Tais vivências são reproduzidas na fase do sono profundo (REM). De outra parte os sonhos são representações de desejos não realizados na vida normal das pessoas. Não é sem razão que popularmente (no vulgo) sonho significa um feito ou empreendimento impossível de se alcançar, de difícil concretização.
Tornando ao tema principal do por que da mente humana preferir o feio ao belo, o mal ao bem, a infelicidade à felicidade. Como, o porquê  e os motivos dessa inclinação e preferência ainda são e continuarão incompreendidos. O que se tem certeza é que elas são inerentes a mente humana.
Para dar mais foro e consistência dessa singularidade do cérebro, mente e consciência humana basta que tomemos alguns exemplos casuísticos no cotidiano das pessoas. Assim imaginemos algumas cenas. Numa caminhada simples de rua, deparamos uma primeira praça com algum músico tocando uma música clássica. Algumas poucas pessoas talvez estejam ali estáticas assistindo aquela melodia. Ato contínuo, em uma segunda praça com uma dançarina seminua, numa coreografia e meneios de sensualidade e erotismo. Que atrações despertará esse cenário ?
Certamente essa segunda apresentação estará apinhada de pessoas em êxtase e vivamente atentas a esse espetáculo erótico cenográfico. De mesmo efeito e interesse são as preferências pelas informações jornalísticas. Notadamente quando se têm os recursos audiovisuais, sejam nas redes de televisão ou as mídias digitais do facebook, youTube, whatsApp. Grandes são os apelos e interesse que despertam essa forma de comunicação.
Assim sobrevivem, prosperam e lucram os programas policiais ao vivo, a sangue e a cores das redes de televisão do Brasil e do mundo. Assim fazem sucesso e têm muita visão e audiência os reality shows (fazenda da  TV Record, BBB Rede Globo). Toda essa audiência e lucros auferidos dos patrocinadores se dão justamente na exploração dessa fragilidade e preferência das pessoas. Da mente, da cultura e gosto de grande parcela das pessoas. É a relação lucro/benefício desses fornecedores e consumidores.
Afinal, continuará essa pergunta, reverberando pelos mares, pelos campos, pelos ares. Aos quatro cantos do Planeta. Por que a preferência da mente humanas por coisas tão vis, tão sujas, e imorais ? Agosto / 2108


CIDADANIAS das Famílias

DAS FAMÍLIAS VÊM OS CIDADÃOS BEM OU MAL EDUCADOS
João Joaquim  

Vivemos uma época de muitas dificuldades nas relações sociais . Dificuldades e degradações em todos os âmbitos da vida. A família é a célula mater da sociedade. E ela é justamente a origem, a gênese, o nascedouro de tantas deformações, transgressões e subversão de valores.
“A família como célula  mater da sociedade”. O crédito deste princípio é de Ruy Barbosa, jurisconsulto e senador baiano, falecido em 1923. Uma das maiores inteligências que este país já teve. Foi um dos mais notáveis tribunos do fim do império e primeira república.
Para sorte dele(Ruy), talvez, foi derrotado 2 vezes em eleições  a presidente da república. O que ele tão aguerridamente denunciava naquela época se repete hoje, na mesma natureza, e em escala bem maior por aumento da população de governantes e políticos  em atividade. A maldita e malsinada corrupção.
A família deve ser levada em consideração como se fosse uma miniatura, uma maquete, um microcosmo da nação, do país, na natureza estamental, moral e social de um povo em suas relações diversas, seja com as pessoas, com  os segmentos da sociedade civil, pública ou privada.
É bem conhecida a gênese das ciências econômicas. A economia teve como origem a administração de uma casa, a família, o lar. O verbete vem do grego oikos, casa, domicílio. A dona de casa, ainda majoritariamente, é considerada a mãe da economia;  inspirada nela foi sistematizada como ciência nos dias de hoje. Se tornou um sistema tecnocientífico dos mais relevantes na organização estatal (administração política);  como também de qualquer empresa, a exemplo dos ramos financeiro e bancário.
Ora, tendo em comento as questões das relações humanas, as relações e interações pessoais, a família adquire o papel e influência das mais importantes na construção, na formação da sociedade como um todo. Nessa fundamental participação a educação dos filhos, das crianças, dos jovens terá uma influência protagonista e modelo na constituição no sentido de nação, de nacionalidade, de pátria como  organização em todos os seus quesitos de moralidade, civilidade, cidadania e comportamento ético (de etos, costume, uso de um povo, de  uma comunidade).
Tem-se como um consenso, uma anuência entre os estudiosos e cientistas da natureza das relações sociais que a família molda o indivíduo . Os expedientes, as características e hábitos de uma sociedade, de um povo e de uma nação constituem o corolário (reflexos) da qualificação educacional que os filhos recebem sob a tutela, supervisão e orientação no seio familiar. Daí o sentido da família como célula mater da sociedade.
Nesse sentido busquemos um exemplo lapidar de um grande humanista e pensador. Aristóteles (384-322 a.C). Ele foi o maior representante das ciências e filosofia ocidental. Ele pode ser considerado o prócere e protagonista na formação ética e moral do indivíduo. Para ele toda criança é aética e amoral. Em outros termos, ela nasce absolutamente analfabeta e ignorante em qualquer rudimento ou nação de moral e de ética. É como se ela nascesse inimputável a qualquer deslize ou transgressões desses princípios. Portanto, ética não é congênita e deve ser ensinada, treinada e praticada( palavras de Aristóteles ) .
As relações de esquisitice, de inversão de valores, de quebra de hierarquia entre pessoas têm vicejado dentro das próprias famílias, dos lares; degradações  que se reproduzem nas escolas e se espraiam por toda a sociedade.
Vamos assim repicar  o comportamento nas relações filhos/pais. Tem sido disseminada uma cultura de um novo modelo educacional. Tendência ou diretriz defendida pela nova geração de pais, pelos próprios filhos, pelos direitos dos pais na relação com as escolas, nos moldes e cláusulas do código do consumidor e com a chancela do instituto dos Direitos Humanos.
Existem novas diretrizes na educação da criança. São postulados e métodos de uma nova psicopedagogia. Entre esses princípios estão o de não reprovar o aluno. Ainda que a criança não alcance o mínimo de aprendizagem ela deve passar de série. Nenhum limite constrangedor, coercitivo ou punitivo pode ser aplicado ao filho, ao aluno. Para tanto existe uma lei de título curioso, lei das palmadas. O pai que infringir alguma palmada, chinelada ou cintada à criança, se denunciado por esta pode ser processado e ser penalizado pela justiça. Imagine essa realidade e lei vigentes, o pai pode ser punido se corrigir mais severamente um filho transgressor e rebelde.
Com isto, já em conclusão, ao que sugerem as degradações e subversões das relações sociais é que muito desse cenário disruptivo da ética e dos costumes  sugere ter como  origem a educação familiar,  da educação de berço. Ou mais precisamente da falta dessa educação de nossas crianças e adolescentes. São os filhos sem regras e sem limites.
 Pelas tendências que temos, cada vez mais as famílias têm produzido uma geração de indivíduos idiotas, imbecis, malcriados, palermas e tolos. Ao assistirmos muitas das crianças , adolescentes e jovens plugados em suas mídias sociais , em seus aparelhos de games, tablets e smartphones, ficam eles a nos lembrar zumbis , que vagam pelas casas, ambientes sociais e ruas, sem sequer se comunicar olhando nos rostos e olhos dos outros. Muitos já adquiriram até o biótipo do corcunda de Notre Dame.
Mas, ainda tem salvação;  felizes  e benditos os pais, as famílias que gestam( de gestação mesmo)  os filhos, mas  que os educam no senso o  mais amplo que o termo traduz. Educar não é só engravidar como outra fêmea qualquer. Criação de filhos não se faz como de outros animais, aos quais se dá ração e abrigo. Mais relevante do que criar é o continuo e rigoroso processo de educar, instruir, dar boa escola, boas regras de convivência com o meio social onde estiver inserido o indivíduo.   Então com tal expediente , sim, as famílias estarão criando e formando  cidadãos educados, trabalhadores e construtivos. Para o bem da própria pessoa, para as próprias famílias e para o mundo .  Setembro /2018.    

SOLIDARIEDADE

A MORAL DO ATENTADO A JAIR BOLSONARO
João Joaquim 

Será que podemos classificar o povo brasileiro de hospitaleiro, cordato, generoso e receptivo? Não, definitivamente não. Ao menos quando se revisita a nossa história. E nem precisa. Basta que se leia as estatísticas da violência em dois cenários. Trânsito e conflitos pessoais. Somando mortes no trânsito e homicídios são cerca de 120 mil vítimas por ano. São estatísticas de países em conflagração bélica. Síria como exemplo.
Para dar mais foro de veracidade, um pouco de história ajuda no convencimento da tese de que o Brasil não é só paz e amor. A guerra de Canudos (BA), do líder messiânico Antônio Conselheiro;  a guerra do contestado (PR, SC). Mais recentemente, os massacres de Carandiru (SP) e o de Eldorado dos Carajás (PA). São mostras de que a sociedade brasileira, a cultura e índole do brasileiro são permeadas de muita violência. Então a tese de violência na cultura e na índole do brasileiro, ganha muita consistência só pelas estatísticas desses dois cenários, crimes dolosos contra a vida e a letalidade dos motoristas de nossos trânsitos urbano e rodoviário. Que se registre, muitos dos crimes de trânsito são dolosos e não culposos.  Álcool e drogas entre os ingredientes desses delitos.
Mas nem tudo está perdido. Isto porque parcela de nossa gente, das diversas classes sociais, têm no coração e nos sentimentos espontaneidade de generosidade, de gentileza e amor ao outro. Ainda dentro de nossa sociedade, muitas pessoas quando estimuladas, ou mesmo de forma  passiva mostram seus sentimentos de gentileza e filantropia.
Quando se fala nesses sentimentos que distinguem os humanos de outros animais vem-me à lembrança o  grande historiador Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982). Ele escreveu a obra Raizes do Brasil. Nesse livro, o autor faz uma análise da cultura do povo brasileiro, da influência portuguesa em nossa formação. Mais que um ensaio a obra é um tratado de Sociologia e Historiografia do Brasil. A 1º edição do livro se deu em 1936 e foi traduzida para outros idiomas. Foi então que Sérgio Buarque desenvolveu a expressão “homem cordial”, uma tradução ou enfoque sociológico.
A expressão original é creditada ao poeta santista Ribeiro Couto (1898-1963), com influência ou endosso do embaixador e poeta mexicano Alfonso Reyes (1889-1959), que atuou e viveu na cidade de Santos. Eles foram contemporâneos e com vasta produção literária.
Essas sucintas notas introdutórias tiveram por objetivo trazer um episódio de grave violência que foi o atentado ao deputado federal e candidato a presidente da república, Jair Bolsonaro. Como noticiado e repicado por aqui e alhures, o candidato (eleições gerais 2018), fazia uma passeata comicial em Juiz de Fora MG, quando sofreu uma facada no abdome com graves lesões vasculares e digestivas. Foi prontamente socorrido, passou por cirurgia reparadora e a recuperação se aparenta de  bom prognóstico.
No concernente ao ato de violência (tentativa de homicídio) não remanesce dúvidas de que trata-se de ato inominável a que o agressor responderá criminalmente com base na lei de segurança nacional. Em resumo, um atentado contra alguém motivado por ideologia política. Esta é a previsão legal, nessa redação. 
A legislação prevê pena de muito rigor. É muito arrazoada e plausível tal previsão, porque é um atentado contra a liberdade de expressão e contra a democracia.
Como não se deve dar tudo por perdido, podemos tirar do rumoroso e condenável fato algumas lições. Desse ato criminoso podemos extrair algumas lições para a nossa sociedade.  
Tinha razão o escritor citado, Sérgio Buarque. Imediatamente  ao atentado todos os adversários de Bolsonaro se manifestaram em solidariedade, desejando pronta recuperação ao deputado. Mais que isto, esses mesmos concorrentes à cadeira presidencial suspenderam suas atividades de campanha eleitoral e se irmanaram numa corrente de energia positiva em favor da vítima. Corações cordiais, quanta surpresa!
A segunda grande mensagem vem da classe médica, à qual se orgulha de pertencer esse humilde e noviço escriba. Aliás , formada na Universidade Federal da mesma cidade onde se deu o atentado. Juiz de Fora MG.
Falando do socorro em si;  tudo confluiu para o sucesso no atendimento. Assim, a proximidade da vítima até a santa casa de Juiz de Fora (1,3 km), a rapidez no transporte e pronto socorro. Foram esses três fatores determinantes na sua sobrevivência. Em aditamento a esses fatores, a qualificação da equipe anestésico-cirúrgica. Houvesse uma demora de mais 10 ou 20 minutos, o risco de morte seria elevadíssimo.
O que se tira deste, como ao certo, de outros atentados e tragédias é a existência e mobilidade da fraternidade, da hospitalidade e amor ao próximo de muitos compatrícios, de muitas pessoas e profissionais abnegados, como o foram os médicos, cirurgiões e intensivistas .
É incontroverso que a maldade, a violência e intolerância subsistem na mente e na alma de muitas pessoas, por razoes psicopáticas ou sociopáticas. E outros casos e episódios  até por motivos ideológicos.
De outro lado muitos são os indivíduos que cultivam a generosidade pela generosidade.
“Apesar de tudo eu creio na bondade humana” -  Anne Frank. E esse grupo de pessoas nos estimulam e nos exemplificam em sermos bons e generosos. Em praticar a bondade, a generosidade e a Ética, por elas mesmas, sem outros motivos excitatórios.  Setembro/2018.

OS MURAIS DE FELICIDADE

UM CENÁRIO SEM CRISES E DE  PURA FELICIDADE
João Joaquim  

Fala-se de momento que a sociedade brasileira está mergulhada na maior crise de sua história. E é fato. Há uma, não , há várias crises. E todas atingem as pessoas em seus sentimentos, em sua autoestima, no seu significado de brasilidade, de amor à pátria, de esperança. Santa esperança! Oh, pandora ,mantenha incólume  o seu baú.
Guarde em sua caixa essa nossa sobrevivente. Mas, nem todas as pessoas estão perdidas em sua felicidade. E aqui estão as provas. Há um mundo e um mar em nosso mundo onde exubera, transborda, alegria, autoestima e felicidade. O mundo das redes sociais. 
Quando a nação ianque inventou e criou a rede mundial de computadores, a world wide web, rede de alcance mundial (www), os tecnólogos e cientistas tiveram uma ideia. Qual foi? Uma intercomunicação de computadores para transmissão de dados, textos, mensagens, informações digitadas.
A princípio, foi imaginada ser tal rede apenas para uso institucional. NASA, forças armadas, órgãos de governo. A coisa, quer dizer, a invenção se tornou tão fantástica que os seus criadores foram generosos com as pessoas comuns. E a internet, em seus objetivos iniciais foi propiciada e tornada pública e   popular. Todos, ou quase todas as pessoas, hoje, têm a internet. Já temos agora a Internet das coisas. Santa tecnologia. Suas funções e aplicações foram amplificadas.
Com a popularização e privatização da internet, surgiram os empresários do ramo. Os provedores. Como exemplos a microsof, o google, o facebook. De começo, o que se tinha? Troca de e-mails e fonte de pesquisa e informações. Eis que então os tecnólogos e negociantes do ramo tiveram uma sacada (insight). Pensaram eles: está pouco atrativo o que a web está oferecendo( princípio das teses de Schopenhauer). A Dor e o Tédio São os Dois Maiores Inimigos da Felicidade, palavras do filósofo  . Portanto se na aquisição de uma coisa, surge o tédio, vamos incrementar, modernizar essa coisa. Assim foi com a grande rede.
Vamos ampliar as utilidades de nossa rede. Foi daí então que no começo criaram os chats, sms, torpedos;  depois vieram as hoje tão populares redes sociais. Facebook, twitter, watsapp.
Foi o mesmo caminho que deu origem aos, hoje, smartphones. A origem foi apenas a telefonia móvel. O telefone celular, originalmente, foi criado com o objetivo único de ligações entre pessoas (telefonemas), de onde elas estivessem , sem fio; seria a telefonia wifi. Depois vieram os torpedos, as então mensagens (sms) e agora o que se faz de menos, quase nada,  é empregar o celular para ligações telefônicas. Os smartphones se tornaram microcomputadores de mão e bolso. Muito mais de mão que de bolso. Ninguém desgruda mais de seus objetos de mídias. O que vigora de ora avante são , não os PC, os personal computers, mas os HC, Hand Computers. Isto até que surja outra frente de comunicação social.
Com a massificação das redes sociais surgiram duas modalidades de comunicação entre as pessoas. Neste sentido duas redes ganharam grande uso e ampla visibilidade: o youTube e o whatsApp. A maioria das pessoas, não mais escreve. Não é que elas se tornaram ágrafas. Trata-se de duas novas e econômicas formas de mensagens, imagens e áudios. O grande risco nesse processo é de fato para nossos infantis e juvenis internautas. Por uma questão de atalho ninguém mais quer escrever ou digitar. São áudios e vídeos. Com a internet e as ubíquas redes sociais temos então a geração Z do audiovisual. A geração do nenhum esforço.
Outra geração surgida com as redes sociais é a geração da felicidade eterna. A marca primeira dessa felicidade está estampada nas fotos com que as pessoas exibem em seu perfil. São sempre as mais perfeitas e clicadas nos momentos mais festivos e de maior alegria e prazer. Com uma outra característica: a maioria das fotos, vídeos,  não são as atuais, mas, da pessoa no esplendor da juventude e beleza. Muitas com um incremento decorativo do photoshop. De quando em vez  há um susto, porque vê-se a pessoa bela, pele lisa, bem maquiada, pintada, atraente,  lá nas páginas virtuais, quando há um encontro físico, presencial, aquele susto. Surge aquela dúvida. Uai! É você mesma daquelas fotos ? Pensei que fosse a avó ou mãe .
Só alegria, beleza e felicidade nas redes sociais. Tudo da pessoa é exibido à exaustão. As melhores comidas, as melhores viagens, as melhores roupas, as libações mais prazerosas, os abraços, beijos, afagos. Às  vezes até em roupas sumárias ou suntuosas. Muitos risos e gargalhadas. Rsrsrs, kkkk. Enfim, às favas as crises do Brasil e de quem está fora das redes.

Redes sociais, um mundo sem crises. Onde todas têm sua visibilidade, alegria e felicidade em profusão, mesmo que depois venha algum tipo de depressão.   Setembro/2018.  

MENTIRAS E ELEIÇÕES

AS MENTIRAS E FABULAÇÕES DE NOSSAS ELEIÇÕES
João Joaquim  

Conta-se que a época de maior mentira per capita é a época de eleições. As pessoas por  um modo e costume geral já mentem naturalmente. Agora a classe política suplanta aquilo que se pode chamar número tolerável de mentiras. A mentira só se torna perigosa e nefasta em duas situações, feita sob juramento ou em promessas de campanha eleitoral. Fora desses dois cenários trata-se de questão de foro íntimo, de sentimento  e ética pessoal.
O perjúrio ou juramento falso deveria ter também uma previsão religiosa, deveria ser um pecado capital. Porque previsto como crime já consta do código penal. Imagine só, o indivíduo de forma pública, e solenemente, mentir ante uma autoridade judicial. Trata-se de um caráter muito volúvel, é ser muito cínico, de cenho regateiro e deslavado, a ponto de merecer algumas demãos de óleo de peroba. Ou seja vai ser cara-de-pau lá no Amazonas, onde ainda se extrai o popular lubrificante das perobeiras.
Uma outra reprovável mentira é justamente aquela verbalizada por candidatos a cargos eletivos. Trata-se, eu diria, até de uma forma escarninha de dirigir-se aos eleitores.
Na seara da Política, as encenações falsas,  além de mentira se revela em um expediente ardiloso, subterrânea e embusteiro de enganar as pessoas de boa fé. Eu, particularmente, aprecio ouvir as plataformas de mentiras de muitos candidatos, que de candura não têm nada. Pelo que se deduz das alocuções, dos discursos, das entrevistas, o tamanho das potocas e das lorotas é diretamente proporcional ao cargo. Quanto mais elevada a hierarquia, mais bem elaborada vai ser a mentira.
Todavia, nessa estratégia, de mais nobre a função, mais convincente a falsidade, há candidatos que se denunciam e caem em contradição. Existem  alguns que são tão deslavados em mentir que tentam emendar ou justificar sua impostura. Como aquele sujeito que em comício no interior disse para a plateia que se eleito construiria uma ponte em tal lugarejo. A quem um gaiato na escuta retorquiu. Mas, como se ali não se tem nem rio? E o impostor e cascateiro responde, não há de que, a gente traz um rio para a região.
Eu gostaria de assistir a muitos políticos, sendo submetidos a um polígrafo, o famoso detector de mentiras. Há também as tomografias ou ressonâncias funcionais.
E nem precisa de tais exames imagéticos para dar um flagra e desmascarar qualquer mentiroso ou embusteiro. Tudo pode ser deduzido através das reações e movimentos corporais. O sujeito quando mente vai apresentar um série de sinais, de trejeitos, de mímicas, de contornos corporais que denunciam sua falsidade.
Nesse sentido temos um aumento da pulsação, da pressão arterial, de movimentos de pernas e braços, de coçaduras de parte do corpo, de contrações labiais e palpebrais, entre outros indicativos compatíveis com uma fala mentirosa.
É assim que funciona o polígrafo, detector de mentiras. São sinais indiretos com uma grande chance de acerto. A tomografia ou ressonância funcional se fundamento no consumo de O2 cerebral, na troca de impulsos sinápticos fora do padrão fisiológico. Numa contextualização histórica e filosófica trago ao texto dois pensamentos distintos sobre a mentira, a conduta, a postura ética das pessoas.
Na antiga Grécia existiu a corrente filosófica dos sofistas. Eles foram especialistas na arte do convencimento. Foram contemporâneos de Sócrates.
Há críticos mais isentos que afirmam que eles foram também os próceres e protagonistas na arte da mentira. Eles praticavam a linguagem da retórica, do belo discurso, da lábia. Segundo outros estudiosos eles são também considerados os primeiros advogados. Eles ensinavam a criar teses e argumentos paralelos aos fatos reais que chegavam a convencer aos mais sagazes juízes e jurados. Os sofistas mais famosos da época foram Protágoras e Górgias. “ O homem é a medida de todas as coisas, das coisas enquanto são e das que não são enquanto não são  “ – Protágoras .
Dos sofistas vem o termo sofisma, mentira. Quando se fala em conduta humana e ética se torna simbólico lembrar do grande filósofo Immanuel Kant. Ele estabeleceu dois imperativos para as relações humanas, o categórico e o hipotético. No imperativo categórico se aconselha a que cada pessoa tenha um comportamento de aceitação universal. Em outras palavras, uma atitude, um gesto, uma conduta só é virtuosa e benfazeja quando resulta em um bem para qualquer pessoa, em qualquer parte do planeta. Ao contrário, no imperativo hipotético a ética se torna subjetiva, particular. Nem tudo que é bom para  mim é bom para todos. Nem tudo que é bom para a abelha é bom para a colmeia.
Assim posta, esta singela resenha sobre a mentira, se torna fácil e dedutível com qual corrente filosófica que os políticos brasileiros se alinham. Tem a dos sofistas , mentirosos e de Kant na Ética Universal.  Setembro/2018.   

Canetas de emagrecimento

  Todo profissional da comunicação, um jornalista, um ensaísta; mais que esses emissores de notícias e opinião, outros publicitários e colun...