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Mostrando postagens de agosto, 2018

AS TIs DO BEM

SANTAS E GUARDIÃS TECNOLOGIAS   DA ÉTICA E DA JUSTIÇA João Joaquim   Nos albores desse século XXI, vivemos uma atmosfera de muita tecnologia. Fala-se   muito de relações sociais e corporativas, têm-se muitas repetições do verbete ética, mas, a rigor muitas transgressões éticas e morais. Justamente ofensas a ela, A Ética. Em termos simples, poderíamos defini-la   como a boa arte da convivência humana. Ela tem um valor tão grande que ganhou outros títulos. Deontologia, código profissional, códigos de conduta, normas de trabalho. Ganhou até no português, um anglicismo muito repetido, como tudo importado, compliance. As organizações, empresas, bancos; muitas entidades referem-se ao vocábulo com muito gosto e modismo.”Compliance”. A Ética, pode não ser muito praticada, mas, “compliance” é repetida a exaustão. O cometimento de infrações éticas de nossa era digital se tornou mais ostensivo justamente por causa das tecnologias da informação. Não é que as pessoas se tornaram ma

A FAMÍLIA FAZ O CIDADÃO

DAS FAMÍLIAS VÊM OS CIDADÃOS BEM OU MAL EDUCADOS João Joaquim   Vivemos uma época de muitas dificuldades nas relações sociais . Dificuldades e degradações em todos os âmbitos da vida. A família é a célula mater da sociedade. E ela é justamente a origem, a gênese, o nascedouro de tantas deformações, transgressões e subversão de valores. “A família como célula   mater da sociedade”. O crédito deste princípio é de Ruy Barbosa, jurisconsulto e senador baiano, falecido em 1923. Uma das maiores inteligências que este país já teve. Foi um dos mais notáveis tribunos do fim do império e primeira república. Para sorte dele(Ruy), talvez, foi derrotado 2 vezes em eleições   a presidente da república. O que ele tão aguerridamente denunciava naquela época se repete hoje, na mesma natureza, e em escala bem maior por aumento da população de governantes e políticos   em atividade. A maldita e malsinada corrupção. A família deve ser levada em consideração como se fosse uma miniatura,

O MAL DA MENTE

O FASCÍNIO DA MENTE HUMANA  PELA MALDADE João Joaquim   Eternas e irrespondíveis perguntas ecoam pelos quatro cantos do universo (supondo que o infinito seja quadrado). As perguntas que não calam entre tantas sem respostas são: por que a mente humana tem tanta atração pelo  feio , pela deformação e pelo mal? Por que a infelicidade alheia nos desperta mais interesse do que a felicidade? Entre o feio e o belo por que contemplar com mais atenção a feiura? Assim enunciadas, não tratam essas assertivas e afirmações de casuais e despropositadas frases e citações. Muitos têm sido os cientistas de ciências de humanidades que debruçam sobre tais questões e não acham respostas convincentes. O que se tem de concreto é essa certeza, a mente humana se caracteriza por essa preferência, tudo aquilo fora da norma, do convencional, do padrão, do ético, do bom, do belo; tudo desperta mais vivacidade, mais apelo, mais atenção e interesse das pessoas. O exemplos abundam no cotidiano das pesso

REAÇÕES QUÍMICAS E HUMANAS

RELAÇÕES  HUMANAS  SÃO COMO ÁTOMOS DE  NITROGLICERINA  João Joaquim  Podemos comparar as relações humanas com as reações químicas. Do encontro de duas substâncias podem-se obter os mais variados compostos, ou relações ou reações físico-químicas. Um exemplo vital para qualquer animal, a relação de hidrogênio (H) com o oxigênio (O). Quer exemplo da melhor, da mais benfazeja,  da mais feliz relação (reação) química do que esta ?  Do encontro de dois gases, tem-se o mais precioso dos compostos químicos. A água (H2O), imprescindível a toda e qualquer forma de vida no universo, seja aqui e supostamente em outros planetas siderais( permitam-me o pleonasmo). Em raciocínio oposto basta imaginar quando duas substâncias incompatíveis se encontram , se misturam. Podem-se ter os resultados, os mais nocivos, perigosos e lesivos, como o são os venenos e explosivos. Nesse exemplo ,um modelo simples é o da nitroglicerina (C3H5N3O9) ou seja, isoladamente o carbono, o hidrogênio, o nitro
A MEDICINA DO SACERDÓCIO E DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS João Joaquim   Não impropriamente a medicina já foi correspondida e definida como um sacerdócio. E de fato na sua gênese, na sua origem foi assim que os seus percursos, os seus criadores a  idealizaram. Para tanto faz-se necessário ler ao menos os juramentos de duas figuras da história da medicina, Hipócrates, filósofo e médico; e de Moisés Maimônides (1135-1204), judeu e grande cientista das religiões como judaísmo, islamismo e mesmo do Cristianismo, ou seja, ele foi um pensador eclético e sem barreiras. Assim pensaram esses dois luminares históricos nos albores da profissão e na idealização de como deveria se comportar, pensar, atuar e praticar essa medicina, a arte de prevenir, de aliviar o sofrimento e cura das doenças. Daí surgiram   várias referências ,  sendo o  médico comparado a um sacerdote. Seria aquele profissional  com um misto de fraternidade, de arte e ciência ; um sacerdote da saúde a distribuir os dons de

SUGESTÃO E FÉ

A SUGESTÃO E A FÉ COMO UM MERCADO DA ENGANAÇÃO João Joaquim   Causa-me muita dúvida e curiosidade o chamado fenômeno da sugestão ou sugestionabilidade. O que vem a ser a atividade ou efeito da sugestão. Segundo a psicologia é um processo no qual uma pessoa ou fato exerce influência na decisão da outra pessoa. E a questão de mostra complexa e de difícil compreensão em sua origem e sequência  funcional. Trata-se de uma intrincada cadeia de efeitos mentais e psicológicos que a neurociência tenta explicar.  Neurociência que engloba a Psicologia, Psiquiatria e Neurologia. O fato ou circunstância gerador do fenômeno quase sempre advém de um cenário não racional e não cientifico. Muitos dos efeitos da sugestão são míticos, intuitivos e místicos, e sem provas objetivas nos ramos das Ciências . Para dar mais foro de compreensão ao fenômeno da sugestionabilidade podem ser citados ocorrências de fé religiosa, de pseudociências, de práticas terapêuticas sem bases cientificas, crença

ESTÉTICA COM ÉTICA

POR QUE SE MORRE TANTO EM  CIRURGIAS PLÁSTICAS E ESTÉTICAS ? João Joaquim   Uma vez mais, o Brasil e o mundo, puderam assistir e constatar o quanto a aparência sobrepaira e supera a essência que deveria imperar ao lado da existência. Nesse sentido estão por aí todas as ofertas de estética, de cosmética, de plásticas, de tanta coisa sintética que foi-se parar no lixo a esquecida deontologia e mesmo morrer  qualquer diretriz ética. As rimas vieram de forma casual.  Paralelamente a tamanho descalabro de império das aparências, vieram a lume outras questões por demais encontradiças do Brasil contemporâneo. Qual é a diferença entre o que é legal, o que é lícito e ético em nosso país?  Existe uma sigla PQD que encerra uma pergunta emblemática para nortear as ações humanas em sociedade. Será que tudo que eu posso e quero eu devo fazer(Posso-Quero- Devo ?).  Tal instigante questão nos reporta ao Eclesiastes que nos adverte: tudo me é lícito, mas nem tudo me convém. O caso modelo